Acabei de reler as reportagens.
A primeira, sob o título:
"O Olhar de Cláudio Edinger em grande formato", vem com um subtítulo: "Confira como foram feitos os ensaios sobre São Paulo e Paris e as vantagens de se usar uma câmera de grande formato, na contramão da evolução digital".
Posso estar sendo exigente, mas o subtítulo já carrega, ao meu ver, um certo preconceito ao dizer "contramão da evolução digital".
Sobre como foram feitas as fotos, a reportagem mesmo prometendo, deixa o leitor na ignorância, pois quase nada fala sobre.
Nas fotos aparecem por duas vezes uma Sinar 4x5, mas Érico Elias, que assina a reportagem diz: "Claudio usa o diafragma mais aberto (f/5.6) [e não vírgula, como o purista nacionalista aqui acha justo] nas objetivas de 210 mm (normal) e de 90 mm (grande angular).
Pelo que me consta a objetiva normal para filme 4x5" é 150 mm.
Entretanto esses pormenores não tiram, para mim, a graça da reportagem. Mas achei, por ser um pequeno espaço dedicado ao grande formato, que faltaram fotos mostrando as potencialidades que uma câmera dessas pode oferecer. As fotos mostradas mostram o trabalho maravilhoso de Claudio Edinger, mas para quem conhece fica faltando algo além das brincadeiras (mesmo que muito bem feitas) de tilt-shift. Onde estão as fotos com a correções de perspectiva? Tá certo... Irão me acusar de ranzinza, afinal era mais sobre o trabalho de Edinger do que sobre Grande Formato. Mas desculpe-me, Edinger, é que temos tanto pouco espaço para mostrar a quem não conhece sobre o assunto passar a se interessar, que acho que mesmo você se interessaria em ter mais parceiros.
Quanto à matéria sobre TLRs, Mário Bock, que escreveu a contenda, já me tinha como seu fã. E apenas justificou minha tietagem. Falou bem e falou bonito das caixetas. E acho que a revista deveria lançar um especial sobre Pequeno, Médio e Grane Formato, pois SÓ 14 páginas? Muito pouco.