Autor Tópico: 2a Clínica de Análise Fotográfica - EXPERIMENTAL  (Lida 9679 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #60 Online: 25 de Abril de 2009, 11:53:41
Eu também tenho acompanhado os dois tópicos e realmente está sendo muito muito interessante e ao que me parece todos estão gostando muito. E ao Ivan espero que continue proporcionando mais clínicas pra galera.

A minha única preocupação seria em fazer algo pra que na falta do Ivan ou caso alguém tenha interesse em fazer sua clínica possa assumir com a mesma qualidade e competência, para isso eu acho que deveria de alguma forma ter um check list ou um workflow para análise, com isso todos entenderiam o que estaria sendo analisado, todos seriam analisados em cima dos mesmos pontos e principalmente teríamos critério para que outros assumam a clínica no momento que o Ivan não quiser mais fazer.

Valeu

Leandro;

Entendo sua preocupação. Essas duas clínicas foram uma "demonstração de tese". haverá outras, mas não imediatamente, é claro.

A questão do check-list eu acho complicada, porque se observar, minhas análises são dirigidas a cada fotógrafo, sem normalizar. Tentei entregar a cada um uma visão útil de seu processo, "revelar" o processo de cada um para ele mesmo. Digamos que ao fazer isso eu tenha assumido quase uma visão psicológica da fotografia de cada um, e isso não dá para reduzir a um check-list do tipo "técnica-composição-captura-etc". Minhas análises foram quase o oposto disso.

Volto aqui a falar disto feito ser um início de uma taxonomia. Nas ciências biológicas, principalmente, antes de tudo é preciso uma taxonomia, isto é, dividir os fenômenos de um campo em tipos. Na análise de fotografias, o que surge de uma clínica como esta segunda é uma pequena taxonomia, uma divisão em tipos. Ao oferecer tal divisão quis que cada autor pudesse ver como sua fotografia é diferente da do vizinho, como cada um tem uma ideologia oculta que orienta as fotos que faz.

O problema da objetividade, que tanto agrada os oriundos das ciências exatas, é que ela é sustentada por algo que não é objetivo. Digamos que se criasse um quesito de um check-list chamado "composição". pareceria objetivo, mas não é. O que exatamente está sendo chamado de composição? para mim, que passei a vida estudando isso, é uma coisa. Para quem tem um conhecimento do assunto baseado em exemplos, é outra. para mim é algo decomponível em escolhas formais, para muitos -a maioria- é simplesmente uma medida de vistosidade da foto.

Não existe ponta neste novelo. Por isso penso que apurar a análise é aprender a perceber como percebemos.

No entanto, incentivo colegas a criarem clínicas com parâmetros balizados em check-list. Terão outra natureza, mas não há apenas uma maneira de criar debates úteis sobre as fotos, e pode ser uma maneira ótima se bem conduzida. Cada um deve conduzir suas análises como achar pertinente, e os autores acolherão ou não conforme acharem pertinentes, também.


Leandro Federsoni

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Resposta #61 Online: 25 de Abril de 2009, 13:11:00
É verdade, acho que algumas vezes tento procedimentar ou robotizar demais as coisas, inclusive vc percebeu isso nas minhas fotos.....preciso rever um pouco isso...rsrs.

Obrigado


Ivan de Almeida

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Resposta #62 Online: 25 de Abril de 2009, 13:24:48
É verdade, acho que algumas vezes tento procedimentar ou robotizar demais as coisas, inclusive vc percebeu isso nas minhas fotos.....preciso rever um pouco isso...rsrs.

Obrigado

Leandro;
Posso lhe dar uma sugestão? Tente criar o modo de análise que lhe parece bom. Pode haver mil modos, eles não são excludentes. Penso que se tentar criar um modo de análise -por exemplo baseado em notas variáveis ou check-list- notará quais as questões da análise são mais importantes para você.
O meu modelo de clínica não é "o certo". É apenas o espelho de minha maneira de ver a questão, e cada um tem a sua.


Formel

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Resposta #63 Online: 25 de Abril de 2009, 15:44:12
Analisar fotografias é algo absurdamente subjetivo, lembro de uma foto que ganhou o prêmio Esso e que antes o fotógrafo escreveu esta mesma foto em um concurso local e nem chegou a ser finalista. Então analisar é muito complicado.

Hoje nego olha fotos do Bresson, Capa, Glinn, Seymour, Miller, etc e diz "que genialidade!" mas talvez se vc pegar uma foto dessas caras menos conhecida e jogar lá no corredor polonês, sem identificar o autor, vai ter gente criticando e achando fora de foco, torta, etc.

Então julgar, embora existam critérios esses critérios não são regras matemáticas, fotografia enquanto arte é subjetividade. É aquela velha discussão da época dos pré-socráticos "o que é belo?".

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Marcelo Voss

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Resposta #64 Online: 26 de Abril de 2009, 05:35:35
Citar
Então julgar, embora existam critérios esses critérios não são regras matemáticas, fotografia enquanto arte é subjetividade. É aquela velha discussão da época dos pré-socráticos "o que é belo?".

Disso eu já discordo.

Apesar da infinidade de critérios existentes em todos campos em que se exige criatividade, sem contar estética, execução, ou espontaneidade bem sucedida, derivada de anos insistência conceitual(fator ignorado por muitos), fora outros motivos derivado da formação social da pessoa, o que incluiria estudo e vivência In Loko; acredito que há certos representantes de muitas áreas artísticas que alcançaram formas inegavelmente pontuais, no que se refere a parâmetros a serem alcançados e superados.

Se você me dizer que Shakespeare é um saco, vou retribuir dizendo que não é Shakespeare que é um saco...

Mas você que não tem sofisticação suficiente pare entender que ele é um soberbo escritor, e que você nâo atingiu o conhecimento necessário para reconhecer isso.

isso aí
`Eagles don`t flock, you have to find them one at a time. ´


Formel

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Resposta #65 Online: 26 de Abril de 2009, 09:58:31
Vc diz discordar, mas ao se explicar não vi em que ponto estaria discordando. Vc discorda de quê? Da arte ser subjetiva? De existirem critérios maleáveis, não muito rígidos? Ou da discussão sobre o belo?

Pois eu concordo com o que vc disse e não vi em que ponto isso é contrário ao que escrevi. Concordo plenamente que a cultura (foi isso que vc disse, não é?) de quem fotografa influência e muito e que se deve buscar essa cultura, não apenas em fotografia mas em praticamente tudo, conhecimento faz diferença. E com certeza existem referencias a serem absorvidas, imitadas e subvertidas.

Lembra um pouco o ciclo das artes marciais do aluno que aprende e ao absorver o conhecimento volta a buscar a liberdade do aluno. Cíclico.

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Ivan de Almeida

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Resposta #66 Online: 26 de Abril de 2009, 10:28:38
A questão aí é a dualidade "objetivo-subjetivo". Todas as atividades que exigem interpretação não são nem objetivas (caso no qual a interpretação seria rígica e parametrizada), nem subjetivas (caso no qual haveria tanta dispersão que nenhuma interpretação seria significativa). Esse campo é o campo da INTERSUBJETIVIDADE, isto é, de uma região de interpretação semelhanto que é assim semelhante devido ao ajuste que a cultura humana produz nos indivíduos. Assim, quando é feita uma análise como as que foram feitas, se outras pessoas compreendem a análise significa que a análise está bem ajustada para esse espaço de intersubjetividade. Mas se ninguém a compreende, então ela é subjetiva de fato.


Marcelo Voss

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Resposta #67 Online: 26 de Abril de 2009, 17:10:41
Citar
Vc diz discordar, mas ao se explicar não vi em que ponto estaria discordando. Vc discorda de quê? Da arte ser subjetiva? De existirem critérios maleáveis, não muito rígidos? Ou da discussão sobre o belo?

Então, agora li com mais calma e vi o que me levou a dar a minha resposta.

Citar
Hoje nego olha fotos do Bresson, Capa, Glinn, Seymour, Miller, etc e diz "que genialidade!"

Entendi que seu ´nego´ fosse do verbo negar. E negar esse fotografos seria desconhecer os critérios que levaram esses atingirem o posto que atingiram. Por isso que citei o exemplo de Shakespeare.

Seu comentário está alinhado sim com o que penso. Assumo minha falha de interpretação.

E o cometário do Ivan complementa o que estamos discutindo, no caso.

Tudo certo







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marciotekila

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Resposta #68 Online: 26 de Abril de 2009, 18:53:58
Ola Ivan!!!!

Obrigado pela critica, gostei bastante, e concordo com muito do que disse, mas quanto ao acaso de garça, nao foi acaso. fiquei tres dias indo no mesmo lugar e esperando mais de 15 minutos com o dodo no botao so agrardando ela decolar para fotografar, foi a foto que deu mais trabalho.

mas gostei, apesar de achar que vc poderia der dito mais, para eu aproveitar mais.

muito obrigado!!!

OBS: o que vc acha de nas proximas determinar o tema, assim teremos varias fotos com o mesmo tema e diversos pontos de vista do mesmo tema.
« Última modificação: 26 de Abril de 2009, 18:55:05 por marciotekila »


Kika Salem

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Resposta #69 Online: 26 de Abril de 2009, 23:30:07
Estava consultando as últimas páginas da sala e constatei que esse é o tópico mais visitado do momento considerado tanto o número de visitas quanto a data de criação.
O tópico sobre a Focus também tem um número expressivo, mas vale lembrar que ele foi criado há mais tempo e é a junção de 3 tópicos que tratavam do mesmo assunto.

***

Ivan:

De modo geral, nós - participantes do exercício e leitores do tópico - aprovamos a iniciativa, pelo menos aqueles que se manifestaram, mesmo discutindo alguns pontos.

Então, gostaria de saber sua opinião geral sobre o exercício, sobre a importância dele para o fórum em geral, sobre as regras, se você gostaria de fazer alguma alteração (no texto ou no conteúdo), sobre a demanda por esse tipo de discussão, tanto de público quanto de analistas, sobre a viabilidade de se levar a cabo um projeto como este (aqui ou em outro espaço), sobre a forma que as pessoas receberam a proposta (alguns acharam-na inicialmente severas), mas reformularam a opinião ao acompanhar o bom andamento do trabalho, sobre o nome "Clínica" que causou um certo frisson e alguns acharam que você, só você, ia curar nossos males, melhor vícios, fotográficos. Enfim, uma espécie de balanço geral se é que é possível fazê-lo diante de dois exercícios.

De novo, agradeço a oportunidade não só de acompanhar como também de participar das discussões que sempre são muito elucidativas.

Também espero que mais pessoas se manifestem em relação ao exercício até para sabermos qual o interesse que ele desperta já que é um tópico experimental.
« Última modificação: 26 de Abril de 2009, 23:32:56 por Kika Salem »


Ivan de Almeida

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Resposta #70 Online: 27 de Abril de 2009, 11:55:34
Então, gostaria de saber sua opinião geral sobre o exercício, sobre a importância dele para o fórum em geral,
O exercício, Kika, foi eum experimento-exemplo. Tive o objetivo de demonstrar praticamente que é possível sair daquela dualidade nefasta objetivo/subjetivo, e produzir uma visão da fotografia de diversos autores que vai além disso e eleva acima do gosto a crítica. Quis mostrar como fazer, e quis igualmente viver o processo e dar conta do desafio de enxergar em uma produção diversificada e muitas vezes ainda pouco coesa seus fundamentos ocultos.
Citar
sobre as regras, se você gostaria de fazer alguma alteração (no texto ou no conteúdo),
Não, as regras são sensatas e colocam a questão como deve ser colocada, isto é assimétrica. Analista e autores estão em uma posição assimétrica, sem isso significar que um dos lados é melhor que o outro. Mas é assimétrica e isso deve ser considerado a bem de evitar um caminhão de enganos.
Citar
sobre a demanda por esse tipo de discussão, tanto de público quanto de analistas, sobre a viabilidade de se levar a cabo um projeto como este (aqui ou em outro espaço), sobre a forma que as pessoas receberam a proposta (alguns acharam-na inicialmente severas), mas reformularam a opinião ao acompanhar o bom andamento do trabalho, sobre o nome "Clínica" que causou um certo frisson e alguns acharam que você, só você, ia curar nossos males, melhor vícios, fotográficos. Enfim, uma espécie de balanço geral se é que é possível fazê-lo diante de dois exercícios.
Clínica deve ser entendida como aquela tarefa de produzir diagnósticos. Diferentemente da medicina, esses diagnósticos precisam ser acolhidos pelo autor, mas são diagnósticos.

A aparente severidade das regras, isso me parece derivado do fato das pessoas não lerem os contratos que assinam -risos. Toda proposta tem regras e esta não é especialmente severa. O que as pessoas estranharam é porque as regras marcam a assimetria entre o analista e os autores, que são colegas em todos os outros tópicos, mas neste não.

O desenvolvimento de outras coisas dessa natureza depende de outros colegas "botarem a cara a tapa" como analistas, entendendo que, como eu, estão oferecendo seus esforços e suas limitações -todos as temos. E jogarão o anzol para que outros colegas se interessem por suas análises.

Aqui temos uma derivação interessante. Porque para os colegas ficarem interessados é preciso que o proponente analista tenha uma atitude séria e equilibrada, responsável, enfim. Pois esse tipo de coisa aponta para uma maior responsabilidade nas análises, uma mudança qualitativa nelas.

Citar
Também espero que mais pessoas se manifestem em relação ao exercício até para sabermos qual o interesse que ele desperta já que é um tópico experimental.
A Clínica experimental terá dado certo no momento em que outros colegas se proponham como analistas. O modelo está colocado, ou seja, algo com delimitação precisa, EPISÓDICO (porque ninguém quer ser analista todo o tempo), com compromissos limitados. Esta é a piscina. É só jogar-se nela -risos.

Obrigado pelas questões, Kika, permitiram-me um balanço final do tópico.
« Última modificação: 27 de Abril de 2009, 11:57:25 por Ivan de Almeida »


Kika Salem

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Resposta #71 Online: 27 de Abril de 2009, 13:00:45
O desenvolvimento de outras coisas dessa natureza depende de outros colegas "botarem a cara a tapa" como analistas, entendendo que, como eu, estão oferecendo seus esforços e suas limitações -todos as temos. E jogarão o anzol para que outros colegas se interessem por suas análises.

Aqui temos uma derivação interessante. Porque para os colegas ficarem interessados é preciso que o proponente analista tenha uma atitude séria e equilibrada, responsável, enfim. Pois esse tipo de coisa aponta para uma maior responsabilidade nas análises, uma mudança qualitativa nelas.

A Clínica experimental terá dado certo no momento em que outros colegas se proponham como analistas. O modelo está colocado, ou seja, algo com delimitação precisa, EPISÓDICO (porque ninguém quer ser analista todo o tempo), com compromissos limitados. Esta é a piscina. É só jogar-se nela -risos.

Ivan:

Estava aqui justamente matutando sobre quem poderia se jogar nesse rio de possibilidades sem temer a correnteza.

Como você disse ao Heber noutro tópico:
Essas coisas, Heber, aprende-se fazendo...

Eu, acredito que outras pessoas também, gostaria muito que a iniciativa fosse levada adiante com o engajamento dos demais colegas. Vale lembrar que as relações de amizade/cordialidade não devem interferir na análise da obra, como você, de certa forma, mencionou. É possível separar isso? Com certeza.

Pensei rapidamente em vários nomes, aliás já tinha citados estes nomes em outro momento. São colegas que venho acompanhando a participação e acho que poderiam contribuir nesse sentido.

Não ia citar os nomes porque, primeiro, temia esquecer alguém, é sempre um risco, mas, sobretudo, porque não queria constrangê-los.

Mas como aqui, eu venho abandonando o papel de "conciliadora" (não tenho visto mais necessidade dele) para assumir o de "agitadora" de idéias que julgo favoráveis ao desenvolvimento do fórum, enquanto espaço plural carente de conteúdo ou com conteúdo disperso, ainda que caminhe, por vezes, na contramão, vou citar alguns nomes.

Espero que eles não se sintam constrangidos e, de antemão, peço desculpas se esqueci de alguém.

Também não cite meus colegas de moderação para não parecer corporativismo.

Vou começar pelo Heber que manifestou, noutro tópico, interesse pela construção da análise. Tem também o Wellington Dantas, o Rafael Frota, os dois Marcelos, o Rodrigo Pereira, o José Azevedo (aliás, como ele faz falta entre nós), o Bruno Gomes, o Rogério Prazeres, o Fábio Yamauti, o WFernando, entre outros.

Também podia ter ofertas de clínicas temáticas com análise do pessoal da macrofotografia, da fotografia de moda, da fotografia de natureza, enfim, é uma idéia, eu vivo delas, difícil é concretizá-las.

Bem, taí, vamos ver onde a experiência vai dar, mas espero mesmo que outros colegas se disponham a participar da iniciativa. Enquanto isso eu continuo agitando.
« Última modificação: 27 de Abril de 2009, 13:12:52 por Kika Salem »


Kika Salem

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Resposta #72 Online: 28 de Abril de 2009, 13:20:54
Gente se era pra matar o tópico, esquece o que eu falei. Afinal, uma iniciativa tem que ser espontânea e ninguém deve se sentir obrigado a nada, sobretudo porque é um tópico experimental, não uma agenda de tarefas. Portanto, entra quem quer, analisa quem tem vontade e participa quem tem interesse.

Abraços.
« Última modificação: 28 de Abril de 2009, 13:23:39 por Kika Salem »


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Resposta #73 Online: 28 de Abril de 2009, 16:57:49
Então, agora li com mais calma e vi o que me levou a dar a minha resposta.

Entendi que seu ´nego´ fosse do verbo negar. E negar esse fotografos seria desconhecer os critérios que levaram esses atingirem o posto que atingiram. Por isso que citei o exemplo de Shakespeare.

Seu comentário está alinhado sim com o que penso. Assumo minha falha de interpretação.

E o cometário do Ivan complementa o que estamos discutindo, no caso.

Tudo certo


Pois é "a linguagem é uma fonte de mal entendidos" já dizia Saint-Exupery. Mesmo quando escrita, ainda mais quando sou eu que escrevo!  :D

Mesmo que não concordassemos ainda assim seria bom, pois ai teríamos a oportunidade de discutir e aprender. Já participei de foruns em que as pessoas só não saíram no tapa pq tinha a internet entre elas, sinceramente não entendo pq algumas pessoas não conseguem discutir idéias diferentes sem precisarem se agredir, não vejo nada de mais em pensarmos de maneira diferente e discutir sobre essas diferenças, muito pelo contrário acho ótimo, vejo isso como uma oportunidade de aprender.

Na verdade o erro foi meu, pois além de usar uma gíria, usei de forma errada. Era para ser "nêgo" com acento circunflexo, no sentido de pessoal, gente, etc.

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