Bruno, alguns detalhes da Sete de Nove II.
Em primeiro lugar, um dos furos:
Coloquei a bobina cheia do lado direito, mas pode-se evidentemente, elaborar pra funcionar de qualquer maneira. Tem-se contudo de dar um jeito dela permanecer alinhada, para não "enjambrar" o filme no rolo que vai puxar o mesmo. Para tanto coloquei um pino abaixo (fixo) e um acima (móvel) como se vê, usando um puxador de gaveta de madeira:
A bobina vazia (assim como todas as câmeras de Médio Formato) é que puxa o filme. Para tanto improvisei uma lingueta em outro puxador de gaveta. Puxo o filme até o engate e começo a tracionar.
Essa tração se dá até o aparecimento da marca no papel do início do filme.
Calculei e verifiquei que a cada dois giros da bobina (que foi marcada para isso) corresponde a uma nova exposição, sendo que a primeira ocorre a quatro giros após aparecer a marca acima. Pensei até em colocar uma janelinha com um filme vermelho para poder verificar o número da exposição, mas eu deveria ter, previamente, elaborado melhor a medida do quadro para isso dar certo.
Daí é só fechar a tampa e curtir:
No momento estou acabando a Sete de Nove III, mas dessa vez ela irá funcionar (se funcionar) com folhas de filme 4x5. A qual pretendo usar tanto o chassis quanto o roll film Calument tentando, portando fotos usando filme 120 em formato 6x7.
Taí o princípio da moça: