Leo, acompanho esse site há tempos e só me cadastrei para poder responder aos seus posicionamentos: eu discordo da sua análise. Você comparou o filme ao vinil, que praticamente acabou. No entanto, você esqueceu de levar em consideração que, no caso do vinil, o CD substituiu o TOTALMENTE, em todos os aspectos: qualidade, praticidade, preço, capacidade, etc. Isso não aconteceu com o filme pois a fotografia digital não conseguiu superar o filme em vários aspectos (que não vêm ao caso, no momento).
Num universo de 6 bilhões de habitantes, certamente há fotógrafos suficientes para manter uma produção de filmes em grande escala. Agfa e Konica quebraram por serem mal gerenciadas (assim como os Bancos Bamerindus, Nacional, Santos, quebraram; mas, quem vai me dizer que ter um banco é mau negócio?).
Não é à tôa que a Kodak está lançando filmes novos (como a linha High Definition); essa empresa acredita que há mercado suficiente parar manter sua produção de filmes, afinal, como a Fuji consegue manter a sua linha?
Eu acredito que haverá, sim, uma retração. Aliás, já houve. Normal, o mercado de filmes diminuiu, sem dúvidas. Mas esses pequenos terremotos são apenas "acomodações de camadas", produtos de pouca saída que são retirados de produção. O filme nunca vai morrer, pelo menos, não na minha existência.