Quando comecei eu fiz muitas fotos com refletores alógenos. São muito eficientes, de fácil transporte, manutenção simples e de fácil aquisição. Tentei outros tipos de luz, como as fluorescentes, que esquentam muito menos o ambiente, mas são muito mais delicadas. No caso, havia montado dois painéis de lâmpadas fluorescentes. A vantagem das fluorescentes, além de não esquentarem, é que o painel fica comprido e pode iluminar uma modelo com uma luz mais difusa, mesmo quando posicionado próximo a ela, tal qual um hazy. A grande desvantagem é que as lâmpadas fluorescentes de tubo são muito delicadas. Embora nunca tenha ocorrido nenhum acidente comigo, sempre fiquei com medo de bater algo nelas e explodir. Outras lâmpadas que testei foram as photoflood. São realmente muito interessantes, pois são potentes e com boa reprodução de cores, mas tem vida útil muito curta. Hoje uso flashs de estúdio e os devidos acessórios.
Com estas experiências todas, o que posso afirmar é o seguinte: toda iluminação é boa, desde que esteja sob controle e seja bem aproveitada. Outra dica importante: cada lâmpada tem uma temperatura de cor diferente, saiba qual é a temperatura de cor da iluminação que você está usando e nunca misture fontes de temperaturas diferentes (a menos que queira criar um efeito proposital).
É preciso entender as limitações do que você possui e trabalhar o equipamento para produzir o que se quer. Hoje prefiro os flashs, mas trabalhar com eles é muito difícil, pois você tem que posicioná-los e prever como a foto sairá. A principal vantagem da luz contínua para quem está iniciando com iluminação é que você fotografará o que está vendo.