Leo, não sei se você já notou, estou perto do post 1000. Aí hoje pensei assim: deixa eu puxar uma discordância com o Leo, para comemorar em grande estilo -risos.
Veja, você fala de paisagens com ponto de foco distante, e isso não é exatamente do que falo, mas sim de paisagens onde há primeiro plano nítido, primeiro plano esse muitas vezes mais próximo que 3mt. Observe o A. Adans e encontrará diversas dessas paisagens.
O que tento dizer é que sim, é claro que em situações onde isso não seja o importante, digamos, numa paisagem vista do alto de um mirante só com objetos distantes, ou de objetos próximos onde a nitidez do assunto seja o que importa, vocês têm toda razão, é claro, mas no tipo de trabalho do Adans os diafragmas fechados eram a forma única de fazê-los. Por acaso esta semana segui algumas idéias dele, e isso fica bem claro em campo.
Assim, devem ser separados dois conceitos, um de nitidez absoluta no plano de foco (ou se numa paissagem distante, lá no foco quase em infinito), outra situações onde se precise de grande DOF. Não precisamos de grande DOF para paisagens distantes, só precisamos quando integramos objetos bem próximos com bem distantes, como fazia o Adans muitas vezes (nem sempre). Aí é claro que não haverá em nenhum ponto tanta nitidez quanto a obtida com aberturas médias, mas haverá nitidez suficiente em todos os planos de interesse.
Resumindo a ópera, é aquela história de casamento de técnica com finalidade, que sempre evita que se formule uma regra geral.