Autor Tópico: O aceite do resultado dos trab.fotograficos pelos clientes é subjetivo?  (Lida 4134 vezes)

Flavio Ribeiro

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Resposta #15 Online: 05 de Agosto de 2009, 00:01:46
Evento social não é minha área, mas o que percebo é que fotografia de casamentos é uma área que está em estágio de mudança (esse "está" pode ser há 2, 5, 10 ou mais anos), ela tem ficado cada vez mais artística e menos técnica (leia técnica como seguir sempre as mesmas regras clássicas da fotografia).

A primeira área que vi quebrar a barreira da técnica foi a moda, hoje vejo isso na fotografia de casamento, e acho ótimo.

Claro que concordo que é subjetivo, pois há clientes e clientes, vender uma foto para um advogado não é o mesmo que vender a mesma foto para um artista plástico, pode ser que o advogado goste mais da foto artística do que o artista plástico ou vice-e-versa, mas acho interessante mostrar o novo, o diferente.

Já vi grandes fotógrafos de moda, usando o "erro" como diferencial, criando uma linguagem muito artística em cima deste tal "erro" (flare, back-focus, etc).
FLÁVIO RIBEIRO
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Luciano Moraes

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Resposta #16 Online: 07 de Agosto de 2009, 11:51:04
Respondendo tbm à minha pergunta, e como é subjetivo o aceite do cliente. rs
Fotografei um aniversário de 15 anos há algum tempinho (antes de soltar essa msg aqui no MF) e só agora a aniversariante me encaminhou um e-mail com as fotos escolhidas para tratamento.
Resultado: das que eu achei que ficaram um show ela não escolheu nenhuma. hehehe fazer o que?! gosto é gosto!
Luciano Moraes
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Resposta #17 Online: 07 de Agosto de 2009, 13:27:36
Respondendo tbm à minha pergunta, e como é subjetivo o aceite do cliente. rs
Fotografei um aniversário de 15 anos há algum tempinho (antes de soltar essa msg aqui no MF) e só agora a aniversariante me encaminhou um e-mail com as fotos escolhidas para tratamento.
Resultado: das que eu achei que ficaram um show ela não escolheu nenhuma. hehehe fazer o que?! gosto é gosto!

Caro Luciano.
Nossa profissao e assim mesmo, ha muita coisa sem logica.
Abraço.
Angelo


Fernanda Maia

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Resposta #18 Online: 07 de Agosto de 2009, 16:00:53
è por aí mesmo Luciano, não sou fotógrafa de casamento, mas conheço um monte de gente que é. E vários relatam isso, que as fotos que eles mais gostaram ficaram de fora entre as escolhidas pelo cliente.

Tenho uma amiga que agora dá desconto no álbum de casamento se ela escolher as fotos e não a noiva. Exatamente para sair do "lugar comum" que todo mundo gosta.

Outro dia conversando com uma outra amiga que é fotógrafa social, e a gente comentando o tanto que achamos cutout cafona, ela disse que a noiva pediu a ela uma foto das mãos dos noivos em p&b e as alianças em cor. :eek: :eek: :eek: :eek: Cafonérrimo, na nossa opinião.
Mas o cliente quer... satisfaça o cliente.
Fernanda Maia
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Guigo_Mr

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Resposta #19 Online: 07 de Agosto de 2009, 16:55:32
Também passo por isso às vezes.  É subjetivo sim.

Eu particularmente não gosto de muuuuuitos quadros tidos como geniais e que valem fortunas !!!  :hysterical: :hysterical: :hysterical:

Nanda, Cutout é mesmo f... o fim da picada, só de brincadeira e olhe lá... e se for pra brincar de PS tem coisas mais legais pra fazer...  :hysterical:


agalons

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Resposta #20 Online: 07 de Agosto de 2009, 17:31:17
Também passo por isso às vezes.  É subjetivo sim.

Eu particularmente não gosto de muuuuuitos quadros tidos como geniais e que valem fortunas !!!  :hysterical: :hysterical: :hysterical:

Nanda, Cutout é mesmo f... o fim da picada, só de brincadeira e olhe lá... e se for pra brincar de PS tem coisas mais legais pra fazer...  :hysterical:
E isso dai galera
por idiota que pareça quem tem que gostar e o dono do produto ou seja quem paga.
Quando compro um carro quem tem que gostar sou eu e nao o vendedor!!!!
abs.
Angelo.


GutoVilaça

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Resposta #21 Online: 07 de Agosto de 2009, 17:51:03
Respeitando as devidas proporções (rs), para gostar de arte tem que entender um pouco de arte. Nem sempre o observador da nossa fotografia entende a mensagem que queremos transmitir e isso não é nenhum absurdo. Os valores estéticos vão mudando com o tempo. Além de tudo, ainda tem os modismos de época. Se o fotógrafo for fazer as fotos de um casal "moderninho", será mais fácil eles gostarem das fotografias diferentes, mais criativas e tal. No entando, as tradicionais ainda são as preferidas da maioria dos casais e isso deve ser respeitado. Nessa hora é que entra a experiência e habilidade do fotógrafo para saber dançar conforme a música e agradar seus clientes.
Só para exemplicar, seu eu mostrar uma foto de David Lachapelle para a minha mãe, ela irá detestar. Já as minhas, ela adora.  :wub: :hysterical:
« Última modificação: 07 de Agosto de 2009, 17:52:16 por GutoVilaça »
VAMOS ESTUDAR MAIS FOTOGRAFIA ANTES DE CRITICAR UMA FOTO ALHEIA. VAMOS CRITICAR SE O AUTOR PEDIR. SE VAMOS CRITICAR E COMENTAR, VAMOS FAZER COM SABEDORIA, COM EMBASAMENTO E DE MODO QUE SEJA ALGO CONSTRUTIVO. NÃO APELE SE O AUTOR DAS FOTOS REBATER ÀS CRÍTICAS AFINAL ISSO É DIREITO DELE. VAMOS DÁ BONS EXEMPLOS COM NOSSAS FOTOS POIS SÓ FICAR CRITICANDO FOTOS DOS OUTROS NÃO FAZ DA GENTE UM BOM FOTÓGRAFO.  VAMOS FOTOGRAFAR MAIS E CORNETAR MENOS!!!


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Resposta #22 Online: 07 de Agosto de 2009, 19:11:29
Respeitando as devidas proporções (rs), para gostar de arte tem que entender um pouco de arte. Nem sempre o observador da nossa fotografia entende a mensagem que queremos transmitir e isso não é nenhum absurdo. Os valores estéticos vão mudando com o tempo. Além de tudo, ainda tem os modismos de época. Se o fotógrafo for fazer as fotos de um casal "moderninho", será mais fácil eles gostarem das fotografias diferentes, mais criativas e tal. No entando, as tradicionais ainda são as preferidas da maioria dos casais e isso deve ser respeitado. Nessa hora é que entra a experiência e habilidade do fotógrafo para saber dançar conforme a música e agradar seus clientes.
Só para exemplicar, seu eu mostrar uma foto de David Lachapelle para a minha mãe, ela irá detestar. Já as minhas, ela adora.  :wub: :hysterical:
mae e mae!!!!! :hysterical: :hysterical:
Concordo totalmente sempre foi assim.
Abraço
Angelo.


Guigo_Mr

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Resposta #23 Online: 07 de Agosto de 2009, 20:42:19
Citar
Respeitando as devidas proporções (rs), para gostar de arte tem que entender um pouco de arte.

Verdade Guto, concordo contigo... propositalmente quis ironizar algo que é verdade... tudo o que é expressão tem valor, pode ser arte, eu admiro, leio procuo saber o porque... mas gostar e apreciar é subjetivo.

Vou citar outro exemplo.

Eu não gosto nenhum pouco das músicas do Roberto Carlos, talvez compre briga com isso... mas como também sou músico, reconheço o papel importantíssimo dele e sua trajetória, sua simbologia, sua mudança e principalmente sua vitória se mantendo vivo por tantos anos.

Reconhecer a Monalisa é uma coisa, pendurá-la numa parede em minha casa, mesmo que valendo fortuna, é outra !

Isso justamente pela subjetividade, pela aceitação, e por uma infinidade de coisas. :ok: E ainda isso não significaria que eu não goste de arte e nem saiba do seu significado pela arte.
 ;)
« Última modificação: 07 de Agosto de 2009, 20:43:03 por Guigo_Mr »


GutoVilaça

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Resposta #24 Online: 07 de Agosto de 2009, 23:56:49
Guigo, só quero deixar claro que não fiz referência ao seu comentário.  :ok:

O que eu quero dizer é que uma pessoa reconhece melhor um trabalho artístico quando ela carrega também uma certa bagagem artística. Por isso eu disse: respeitando as devidas proporções. Não precisa ser um artista para gostar de arte mas pelo menos é necessário ter uma cultura artística para compreendê-la e aceitá-la.
Muitas vezes não gostamos das coisas porque não entendemos o significado delas.

E concordo contigo. Podemos não gostar de um trabalho, porém isso não tira o valor dele. O não gostar está relacionado a um sentimento individual. Se algo lhe desperta interesse, ele lhe parece belo  ou vice e versa. Gostar ou não é um direito que temos mas isso não determina o valor de uma obra.

É a mesma coisa com fotos de casamento (creio eu). Se o cliente não gosta de determinada foto é um direito dele pois ele não é obrigado a entender de fotografia criativa ou talvez aquelas fotos "diferentes" não lhe despertem nenhum sentimento ao contrário do fotógrafo que as fez. Porém isso não vai mudar em nada. O valor (artístico) das fotos continuará o mesmo. Pode até haver um pouco de frustração por parte do fotógrafo pelas fotos ditas criativas não serem aproveitadas ou reconhecidas mas como se trata de um comércio (venda de fotos), a vontade do cliente é dita como certa. Afinal a procura é quem determina a oferta (rs), ou seja, o cliente escolhe o que "é melhor" para ele mesmo que a escolha não seja nenhuma "obra de arte".

Abs.
« Última modificação: 08 de Agosto de 2009, 00:25:28 por GutoVilaça »
VAMOS ESTUDAR MAIS FOTOGRAFIA ANTES DE CRITICAR UMA FOTO ALHEIA. VAMOS CRITICAR SE O AUTOR PEDIR. SE VAMOS CRITICAR E COMENTAR, VAMOS FAZER COM SABEDORIA, COM EMBASAMENTO E DE MODO QUE SEJA ALGO CONSTRUTIVO. NÃO APELE SE O AUTOR DAS FOTOS REBATER ÀS CRÍTICAS AFINAL ISSO É DIREITO DELE. VAMOS DÁ BONS EXEMPLOS COM NOSSAS FOTOS POIS SÓ FICAR CRITICANDO FOTOS DOS OUTROS NÃO FAZ DA GENTE UM BOM FOTÓGRAFO.  VAMOS FOTOGRAFAR MAIS E CORNETAR MENOS!!!


Luciano Moraes

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Resposta #25 Online: 08 de Agosto de 2009, 07:43:43
Bom, vou fotografar um aniversário amanhã (serei o fotógrafo e convidado: tema para um próximo tópico) e como de costume, sempre tem aquele bate-papo com a mãe para saber mais sobre o evento, etc e tal. Ela até brincou, "fotos posadas só com os avós, hein!" rs "gostaria de fotos só de detalhes, meio corpo, expressões, sem pose... " eu disse ok. Agora, se ela me pedisse fotos posadas, bem tradicionais, eu iria fazer sem reclamar, mas mesmo assim não deixaria de fazer as fotos que gosto. Depois ela escolhe o que achar melhor.
Enfim, como ainda não estou em posição de ficar escolhendo, o cliente pede e tento chegar a um resultado mais próximo do que me pediu. Vou ganhar por isso, o cliente vai ficar feliz da vida pelas fotos ao estilo que pediu e ainda vai divulgar meu trabalho.  :ok:
Luciano Moraes
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Ivan de Almeida

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Resposta #26 Online: 08 de Agosto de 2009, 13:38:03
Não é bem subjetivo.

Quem contrata um fotógrafo com estilo diferente e menos convencional já sabe o que esperar, então não é surpreendido e "aceita ou não".

Existe uma característica nos produtos que são as qualidades esperadas deles. Um fotógrafo de estilo menos convencional explicita isso na sua obra, então a qualidade esperada pelos clientes é aquela. Não adianta tentar vender a mesma coisa para um cliente careta, mas os clientes caretas não procuram esses tipo de fotógrafo.

O John Lautner, notabilíssimo arquiteto americano costumava dizer que seus clientes eram pessoas de personalidade forte que queriam algo como o que ele fazia. E que se quisessem casas comuns, procurassem outros arquitetos e pronto.

Existe também uma coisa na vida... Nós vamos na direção e no sentido em que damos nossos passos. Que trabalh procurando desenvolver uma linguagem pessoal, pode ser ou não aceito, mas se for aceito será devido à sua linguagem pessoal. Que  trabalha desenvolvendo um produto de estética mais convencional, pode ter ou não clientes, mas os clientes esperarão por produções convencionais.

É bobagem julgar um tipo com o parãmetro do outro. Falar em perfeição técnica é desocompreender a questão.


agalons

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Resposta #27 Online: 08 de Agosto de 2009, 13:46:53
Não é bem subjetivo.

Quem contrata um fotógrafo com estilo diferente e menos convencional já sabe o que esperar, então não é surpreendido e "aceita ou não".

Existe uma característica nos produtos que são as qualidades esperadas deles. Um fotógrafo de estilo menos convencional explicita isso na sua obra, então a qualidade esperada pelos clientes é aquela. Não adianta tentar vender a mesma coisa para um cliente careta, mas os clientes caretas não procuram esses tipo de fotógrafo.

O John Lautner, notabilíssimo arquiteto americano costumava dizer que seus clientes eram pessoas de personalidade forte que queriam algo como o que ele fazia. E que se quisessem casas comuns, procurassem outros arquitetos e pronto.

Existe também uma coisa na vida... Nós vamos na direção e no sentido em que damos nossos passos. Que trabalh procurando desenvolver uma linguagem pessoal, pode ser ou não aceito, mas se for aceito será devido à sua linguagem pessoal. Que  trabalha desenvolvendo um produto de estética mais convencional, pode ter ou não clientes, mas os clientes esperarão por produções convencionais.

É bobagem julgar um tipo com o parãmetro do outro. Falar em perfeição técnica é desocompreender a questão.
Ivan,
Eu acho que e bem por ai, ja coloquei isto no forum.
Eu tenho um estilo determinado, e me procura quem gosta dele,facil facil!!!.
Quem nao sabe que esse meu estilo existe olha , gosta e se transforma em cliente, ou nao.
Abs.Angelo.


Ivan de Almeida

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Resposta #28 Online: 08 de Agosto de 2009, 13:50:52
Ivan,
Eu acho que e bem por ai, ja coloquei isto no forum.
Eu tenho um estilo determinado, e me procura quem gosta dele,facil facil!!!.
Quem nao sabe que esse meu estilo existe olha , gosta e se transforma em cliente, ou nao.
Abs.Angelo.

Pois é, Ângelo.

E ou o cara determina o que quer ser, ou será o que o mercado fizer dele. No primeiro caso é preciso entender que pagará o preço do risco. No segundo caso pagará o preço de não criar uma coisa própria. Cada um escolhe seu destino, ou combina essas duas coisas na proporção que achar devida.

Só não tem cabimento achar que o único caminho é o seu, e que fora dele ao resto "falta perfeição técnica", como se fosse uma enrolação. Na verdade quem trilha um caminho pessoal precisa de muito mais convição e coragem.


pumba

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Resposta #29 Online: 09 de Agosto de 2009, 18:56:08
Exatamente isso que eu acho Ivan..
A questão toda está no mercado..
Você pode crescer, apartir de sua linguagem, ou crescer(menos, acho que poucos se destacam assim) se diluindo num mercado, que absorte todo e qualquer tipo de mão de obra, onde a diferenciação do trabalho, no final, nada mais é que feita pelo valor de mercado.

Não é necessário nada, no final, para ser nada..
Desobri um dia desses que um tecnico em construção civil pode assinar projetos de até 80m!
O que eles desenvolvem em termos de linguagem arquitetonica, de sensibilidade de desenho, em termos de reflexao sobre o que se faz hoje em dia, o que devemos fazer, eu discuto. Mas, infelizmente, não cabe a mim definir se ele pode ou não exercer esse licença profissional que lhe foi concebida!

Abraços


e que viva a arte! haha