Lucas via de regra a cada dois anos eu troco de equipamento pelo simples fato de sempre manter equipamentos novos, com menor risco de dar problemas e maior compatibilidade com as expectativas do meu mercado consumidor (existem melhorias que são significativas para certos tipos de trabalho, como bem lembrou o Pictus). Como profissional eu não posso correr muito risco de ter problemas e ficar na mão e sempre preciso ter algo que me possibilite trabalhar com mais
facilidade e no mínimo nos mesmos padrões de qualidade que meus principais concorrentes (lembre-se que trabalho com fotografia de alto padrão, qualquer diferença neste caso já é uma diferença, um AF mais rápido e uma relação sensibilidade DF boa fazem uma diferença enorme). Por isso tenho uma rotina de renovação, já contabilizada. Lentes perdem pouco valor, normalmente são vendidas por valores muito próximos do que se pagou nelas (os preços aumentam em dois anos e compensam a depreciação em relação ao que foi pago), já câmeras (que são os problemas) caem muito, mas são trocas necessárias, em um desfile o simples fato de ter que pegar a câmera reserva, ou ter que trocar uma bateria ruim, significa a perda de um look (de cerca de 20 que entram), para o cliente isso é uma tragédia e pode significar a necessidade de comprar a foto de terceiros, então quanto menor a chance disso acontecer melhor. Sem contar que qualidade é tudo e neste ponto sistemas melhores e melhor capacidade no sensor mudam muito o desempenho final do fotógrafo. Diferete do que muitos teimam em dizer, o equipamento faz sim diferença, principalmente para aqueles fotógrafos que trabalham no limite do equipamento em suas atividades.
A troca de sistema se dá já que a maior perda (que é na câmera e nos Grips) vai ter que acontecer, então já busco quem oferece as melhores condições em um momento, compro e pronto. Sem contar que não costumo vender as principais lentes, eu tenho lentes aqui para sistema Nikon, Canon e Sony e mesmo que não tenha câmeras elas ficam guardadinhas para um possível uso.
