Autor Tópico: olhar fotográfico  (Lida 13054 vezes)

agalons

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Resposta #15 Online: 20 de Agosto de 2009, 18:06:19
E o que a Canon G10, ou qualquer outra câmera, tem a ver com isso?
O Sr. Guilherme Augusto começou este post,
fazendo referencia a o uso da g10 fazendo fotografia profissional.
Abs.
Angelo.


Guilherme Martins

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Resposta #16 Online: 20 de Agosto de 2009, 18:12:05
Palma palma não criemos pânico :)
Cara só foi um exemplo a G10!!


Guilherme Martins

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Resposta #17 Online: 20 de Agosto de 2009, 18:14:22
O Sr. Guilherme Augusto começou este post,
fazendo referencia a o uso da g10 fazendo fotografia profissional.
Abs.
Angelo.
Eu apenas disse como exemplo em começar a trabalhar com uma compacta para saber a opinião dos membros do forum, cada um é livre para deixar aqui sua opinião pessoal.


Guilherme Martins

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Resposta #18 Online: 20 de Agosto de 2009, 18:24:21
E o que a Canon G10, ou qualquer outra câmera, tem a ver com isso?
Só foi um exemplo, poderia ser com uma tekpix também o exemplo :)


Marcelo Favero

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Resposta #19 Online: 20 de Agosto de 2009, 18:31:26
Olha, minha opinião, numa boa...

Acho que há uma pequena confusão nesse aspecto. Primeiro, que nivelar o trabalho por um conceito precoce de que o cliente não tem critério é o melhor erro para quem quer começar na profissão pela porta errada. Quem começa numa profissão, só continua nela se oferece serviço de qualidade. Pode ser qualidade de iniciante? Sim, pode! Mas tem que ter um balizamento mínimo de qualidade. Nunca se pode correr o risco de frustrar expectativas e muito menos subestimar a avaliação de um leigo. O cliente sempre, sempre, sempre tem que ser surpreendido positivamente! Aliás, o cliente pode não entender nada, mas o vô da criança que está bancando a festa pode entender tudo. Na escola da minha filha pagávamos o contrato com uma fotógrafa lamentavelmente ruim, despreparada e mal equipada. Ninguém falava nada, mas eu, um pai que entende, enchi tanto o saco da diretora que ela mudou de profissional.

Outra questão fundamental, uma vez que essa coisa de "o equipamento não faz a foto sozinho" é um assunto pra lá de batido e acho que é quase uma unanimidade que não faz mesmo. Mas o fotógrafo também não faz a foto sozinho. Ok, ok, dá pra fazer o máximo com o mínimo se tiver talento e capacidade? Sim, dá! Mas o equipamento não pode ser limitado na hora em que você vai atender alguém, na hora que você está prestando um serviço que lhe foi CONFIADO. Uma coisa é você mostar um monte de fotos legais que vc consegui fazer com um equipamento amador, outra coisa é você precisar fazer uma foto específica e seu equipamento não for adequado para isso. Sempre é necessário ter potencial na reserva, mesmo numa festa infantil. Se o teu cliente pedir uma foto do filhinho dele na discotequinha do buffet, "com as luzes coloridas dançando, assim ó, meio tchan!!!" (ou seja, a puxada de zoom), e teu equipo não tiver um zoom rápido na mão, nem você souber compensar o flash para não estourar o pimpolho, vai dizer o quê pra ele? Vai dizer que naquele preço que ele pagou não dá? E se ele pedir pra fazer um baita poster do parabéns? Vai dizer que só dá pra fazer 20x30?

Não é uma questão da máquina faz o fotógrafo, é uma questão de ferramenta adequada. É uma questão de oferecer um serviço adequado, é uma questão de estar pronto para imprevistos, ter potencial de reserva, uma máquina que não pipoca na hora errada. Ferramenta! Primeiro tem que investir pra depois poder cobrar! Tudo é assim, não só fotografia.

Abraço  :ok:
Marcelo dos Santos

Associado Fototech


agalons

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Resposta #20 Online: 20 de Agosto de 2009, 19:09:52
Só foi um exemplo, poderia ser com uma tekpix também o exemplo :)

a marca nao interessa , a questao e o conceito


agalons

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Resposta #21 Online: 20 de Agosto de 2009, 19:14:00
Olha, minha opinião, numa boa...

Acho que há uma pequena confusão nesse aspecto. Primeiro, que nivelar o trabalho por um conceito precoce de que o cliente não tem critério é o melhor erro para quem quer começar na profissão pela porta errada. Quem começa numa profissão, só continua nela se oferece serviço de qualidade. Pode ser qualidade de iniciante? Sim, pode! Mas tem que ter um balizamento mínimo de qualidade. Nunca se pode correr o risco de frustrar expectativas e muito menos subestimar a avaliação de um leigo. O cliente sempre, sempre, sempre tem que ser surpreendido positivamente! Aliás, o cliente pode não entender nada, mas o vô da criança que está bancando a festa pode entender tudo. Na escola da minha filha pagávamos o contrato com uma fotógrafa lamentavelmente ruim, despreparada e mal equipada. Ninguém falava nada, mas eu, um pai que entende, enchi tanto o saco da diretora que ela mudou de profissional.

Outra questão fundamental, uma vez que essa coisa de "o equipamento não faz a foto sozinho" é um assunto pra lá de batido e acho que é quase uma unanimidade que não faz mesmo. Mas o fotógrafo também não faz a foto sozinho. Ok, ok, dá pra fazer o máximo com o mínimo se tiver talento e capacidade? Sim, dá! Mas o equipamento não pode ser limitado na hora em que você vai atender alguém, na hora que você está prestando um serviço que lhe foi CONFIADO. Uma coisa é você mostar um monte de fotos legais que vc consegui fazer com um equipamento amador, outra coisa é você precisar fazer uma foto específica e seu equipamento não for adequado para isso. Sempre é necessário ter potencial na reserva, mesmo numa festa infantil. Se o teu cliente pedir uma foto do filhinho dele na discotequinha do buffet, "com as luzes coloridas dançando, assim ó, meio tchan!!!" (ou seja, a puxada de zoom), e teu equipo não tiver um zoom rápido na mão, nem você souber compensar o flash para não estourar o pimpolho, vai dizer o quê pra ele? Vai dizer que naquele preço que ele pagou não dá? E se ele pedir pra fazer um baita poster do parabéns? Vai dizer que só dá pra fazer 20x30?

Não é uma questão da máquina faz o fotógrafo, é uma questão de ferramenta adequada. É uma questão de oferecer um serviço adequado, é uma questão de estar pronto para imprevistos, ter potencial de reserva, uma máquina que não pipoca na hora errada. Ferramenta! Primeiro tem que investir pra depois poder cobrar! Tudo é assim, não só fotografia.

Abraço  :ok:
Marcelo
concordo plenamente,
muito boa tua colocaçao.
por isso repito
BATER UMA FOTO "LEGALZINHA" OU "BOA" E UMA COISA
FAZER FOTOGRAFIA PROFISSIONALMENTE
E OUTRA COISA BEM DIFERENTE.
TOTAL E ABSOLUTAMENTE DIFERENTE
Abraço
Angelo


Ivan de Almeida

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Resposta #22 Online: 20 de Agosto de 2009, 21:13:37
O que vale é o resultado final. Se o cara souber usar a G10, montar um flash na sapata, usar ISO baixo, pós-processar de forma competente e no final dizer que usou uma 5D Mark II, quem vai dizer que o trabalho ficou ruim?

Só existem 2 motivos para ninguém apoiar o uso de uma compacta (mesmo que seja de qualidade) em eventos: uma SLR seria mais prática, e um fotógrafo contratado circulando pela festa com uma saboneteira deve pegar mal, mesmo que essa impressão seja infundada.

Se o resultado for bom, é isso o que importa, e para 20X30 o resultado pode ser bom com uma G10, perfeitamente bom.

Contudo...

Contudo, alguém já disse aí em cima algo muito verdadeiro... para fazer com a G10 o cara tem de ter boas condições de iluminação, e na realidade deve ser MELHOR fotógrafo do que se tivesse uma dslr, porque terá de saber lidar com a câmera e suas condicionantes, e no caso das Canons G, lidar com a dificuldade de focar delas.

Em contexto com boa iluminação, é perfeitamente possível que se faça fotos com uma G10 excelentes, que em termos de qualidade não sejam melhores nem piores que as feitas com uma dslr.

É até possível um fotógrafo cujo diferencial seja fotografia com compacta, não intrusiva, e com aproveitamento de sua linguagem característica.

Mas o cara tem de ser bom.


Ivan de Almeida

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Resposta #23 Online: 20 de Agosto de 2009, 21:14:24
a marca nao interessa , a questao e o conceito

Assim também é sofisma. A pergunta refere-se a uma ótima compacta e não a uma câmera porcaria.


Ivan de Almeida

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Resposta #24 Online: 20 de Agosto de 2009, 21:23:50
Já falado aqui.

O fotografo Alex Majoli, membro da agência Magnum usa compactas em seu trabalho profissional de reportagem, gerando imagens onde aproveita a portabilidade das compactas e seu DOF.

http://www.magnumphotos.com/Archive/C.aspx?VP3=ViewBox_VPage&VBID=2K1HZOMUDWP78&CT=Search&DT=image


agalons

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Resposta #25 Online: 21 de Agosto de 2009, 07:58:47
Assim também é sofisma. A pergunta refere-se a uma ótima compacta e não a uma câmera porcaria.



 
Citação de: Guilherme Augusto em Ontem às 06:24:21
Só foi um exemplo, poderia ser com uma tekpix também o exemplo 


Bucephalus

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Resposta #26 Online: 21 de Agosto de 2009, 09:29:43
Ainda não sei qual é a sua opinião, e em onde você quer chegar. Você discordou do meu post mas apoiou o do Marcelo, que falou essencialmente a mesma coisa que eu.

Como eu disse, e ele também já disse, a culpa não é da G10, nem da Tekpix, nem de nenhuma câmera, mas sim do fotógrafo que escolheu a ferramenta errada para o trabalho.

Se um fotógrafo chegar para cobrir um evento com uma compacta, eu não vou julgar ele pela câmera, mas sim pela escolha dela para o trabalho -- que pode ou não ser adequada. Se o cara colocar um flash externo na G10, usar ISO baixo, e for bom fotógrafo para contornar as limitações dessa câmera em relação a uma dSLR, não há o que condenar. Absurdo é o cara perder várias fotos porque não soube lidar com o AF mais lento, usou ISO 1600 em ambientes pouco iluminados, e no final faz impressões grandes das fotos que só exacerbam os defeitos.


Ivan de Almeida

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Resposta #27 Online: 21 de Agosto de 2009, 09:34:08
Ainda não sei qual é a sua opinião, e em onde você quer chegar. Você discordou do meu post mas apoiou o do Marcelo, que falou essencialmente a mesma coisa que eu.

Como eu disse, e ele também já disse, a culpa não é da G10, nem da Tekpix, nem de nenhuma câmera, mas sim do fotógrafo que escolheu a ferramenta errada para o trabalho.

Se um fotógrafo chegar para cobrir um evento com uma compacta, eu não vou julgar ele pela câmera, mas sim pela escolha dela para o trabalho -- que pode ou não ser adequada. Se o cara colocar um flash externo na G10, usar ISO baixo, e for bom fotógrafo para contornar as limitações dessa câmera em relação a uma dSLR, não há o que condenar. Absurdo é o cara perder várias fotos porque não soube lidar com o AF mais lento, usou ISO 1600 em ambientes pouco iluminados, e no final faz impressões grandes das fotos que só exacerbam os defeitos.

E eu concordei com você. So ampliei um pouco a questão, mas concordo. É isso mesmo.


Bucephalus

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Resposta #28 Online: 21 de Agosto de 2009, 09:39:26
É, eu sei Ivan, você parece ter tido a mesma opinião.

Estava me referindo ao Agalons com o papo de "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", que me pareceu mais uma mistura de sofismo com truismo do que um argumento lógico verdadeiro.


alfarrob

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Resposta #29 Online: 21 de Agosto de 2009, 09:45:31
Olha, minha opinião, numa boa...

Acho que há uma pequena confusão nesse aspecto. Primeiro, que nivelar o trabalho por um conceito precoce de que o cliente não tem critério é o melhor erro para quem quer começar na profissão pela porta errada. Quem começa numa profissão, só continua nela se oferece serviço de qualidade. Pode ser qualidade de iniciante? Sim, pode! Mas tem que ter um balizamento mínimo de qualidade. Nunca se pode correr o risco de frustrar expectativas e muito menos subestimar a avaliação de um leigo. O cliente sempre, sempre, sempre tem que ser surpreendido positivamente! Aliás, o cliente pode não entender nada, mas o vô da criança que está bancando a festa pode entender tudo. Na escola da minha filha pagávamos o contrato com uma fotógrafa lamentavelmente ruim, despreparada e mal equipada. Ninguém falava nada, mas eu, um pai que entende, enchi tanto o saco da diretora que ela mudou de profissional.

Outra questão fundamental, uma vez que essa coisa de "o equipamento não faz a foto sozinho" é um assunto pra lá de batido e acho que é quase uma unanimidade que não faz mesmo. Mas o fotógrafo também não faz a foto sozinho. Ok, ok, dá pra fazer o máximo com o mínimo se tiver talento e capacidade? Sim, dá! Mas o equipamento não pode ser limitado na hora em que você vai atender alguém, na hora que você está prestando um serviço que lhe foi CONFIADO. Uma coisa é você mostar um monte de fotos legais que vc consegui fazer com um equipamento amador, outra coisa é você precisar fazer uma foto específica e seu equipamento não for adequado para isso. Sempre é necessário ter potencial na reserva, mesmo numa festa infantil. Se o teu cliente pedir uma foto do filhinho dele na discotequinha do buffet, "com as luzes coloridas dançando, assim ó, meio tchan!!!" (ou seja, a puxada de zoom), e teu equipo não tiver um zoom rápido na mão, nem você souber compensar o flash para não estourar o pimpolho, vai dizer o quê pra ele? Vai dizer que naquele preço que ele pagou não dá? E se ele pedir pra fazer um baita poster do parabéns? Vai dizer que só dá pra fazer 20x30?

Não é uma questão da máquina faz o fotógrafo, é uma questão de ferramenta adequada. É uma questão de oferecer um serviço adequado, é uma questão de estar pronto para imprevistos, ter potencial de reserva, uma máquina que não pipoca na hora errada. Ferramenta! Primeiro tem que investir pra depois poder cobrar! Tudo é assim, não só fotografia.

Abraço  :ok:

Completamente de acordo, mesmo não sendo profissional nem candidadto a ser concordo :)

PS: No entanto, se for um profissional especializado até pode ser que na sua especialidade uma compacta seja suficiente.

« Última modificação: 21 de Agosto de 2009, 09:51:00 por alfarrob »
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