As Canon G já reinaram no passado como câmeras de boa qualidade na faixa, até a época da G6. De lá para cá eles perderam a mão. Ficou nem carne, nem peixe. As lentes ficaram mais escuras que no tempo da G3/G5, os sensores ficaram muito densos, o tratamento do JPEG muito agressivo.
As Lumix LX1, LX2, LX3 criaram um padrão diferente, um compromisso diferente, no qual a grande angular tornou-se base. É uma escolha sábia porque pela construção, os sensores pequenos e a lente muito próxima deles permite GAs boas, então elas passaram oferecer aquilo que é uma vantagem das compactas em relação a outros formatos.
São, contudo, câmeras para uso em ISO baixo, como toda compacta. Compacta em ISO alto não é uma boa idéia, e é um caminho de frustrações, se o desejado são fotos de alta qualidade.
E para se ter boas fotos nelas é mister expor corretamente, não subexpor e usar RAW. O JPEG das Canon é ruim, lavado e com artefatos, e o JPEG das Lumix é bastante inferior ao RAW, embora tenha uma magnífica correção de aberração cromática.
A correção de aberração cromática nas Lumix quando usadas em GA dá algum trabalho, pois a diferença entre os extremos da foto é muito grande. Quando eu tinha uma situação que gerava AC, como a típica luz entre as folhas de uma árvore, se eu quisesse perfeição mesmo (nem sempre quero), eu fazia duas conversões de RAW, às vezes três, uma para o centro da imagem com um ajuste de correção de AC, uma para cada lado com ajustes pertinentes a cada lado. Depois somava as três usando uma correção direta como "molde". Isso quando queria cópias grandes, é claro.