Se ela morreu em 1981, não entendi porque as fotos estão no Picasa.
Se não me engano, esse é o estilo de foto que o Rafael aprecia. Se ele puder falar alguma coisa sobre elas, ia gostar de ouvir.
Pra mim, as fotos transmitem um certo tormento ou desconforto (não meu, dela).
As composições são muito cuidadosas e os cenários bem escolhidos.
Linhas por toda parte.
Nada parece natural, espontâneo. Tudo parece uma cena, uma montagem.
Na maioria delas, pessoas ou parte delas aparecem nas fotos, mas parecem que elas nunca estiveram ali. Parece uma colagem de corpos, de rostos, de pessoas, de sensações.
Eu diria que são surreais, embora hoje tudo que não é o retrato fiel da realidade é considerado surreal, mas não sei se elas se inscrevem num determinado movimento (uma remanescência talvez?), se sofreu influência dele ou é uma sensação que não se inscreve em tempo e lugar, ou melhor, expandi-se para outras esferas.
Criativas é o mínimo que eu posso dizer.
Uma presença constante do corpo que eu não sei o que significa, mas deve ter algum significado (subjetivo ou não).
As texturas são surpreendentes, mas são texturas asquerosas, não agradáveis, na maioria delas, mas também não menos atraentes.
Essa eu achei muito legal, deve ser por conta do movimento, mas não parei para pensar nisso.
Não é um estilo que adoro, que tomo como preferido, mas reconheço a qualidade, ainda que sem uma base precisa.
Valeu pelo tópico!!!