Autor Tópico: Rumores de uma Olympus E-5 com sensor Fuji  (Lida 21915 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #15 Online: 08 de Outubro de 2009, 08:39:08
O formato não é ruim, é diferente do que estás acostumado ou aprecias ou do que se adequa a teu tipo de fotografia.  Idem para o multiplicador de distância focal.

Respeito.

Leandro;

Vamos deixar a defesa de marcas de lado, OK?

O formato é ruim. Mais que ruim, é péssimo. Porque é ruim? Por razões relativas à percepção humana. Da forma como opera a percepção humana, formatos nos quais o retângulo mantém relações fortes entre seus lados são mais agradáveis, bonitos, enfim, como você quiser chamar. O formato 2:3 é subdivisível em um quadrado mais dois quadrados menores, e o terço nele define exatamente um quadrado. O formato quadrado das MF, nem preciso falar. Já o formato 3:4 não encaixa nenhuma relação forte entre seus lados, daí a dificuldade de usá-lo. Pelo menos para quem, como eu, não cropa fotos.

O multiplicador 2 de distância focal é ruim. Porque se quando usamos uma câmera cropada com multiplicador 1,5 o DOF aumenta na focal-equivalente ao filme o correspondente a 1,3 pontos, já no multiplicador dois aumenta muito mais, quase dois pontos. O que era já ruim, fica ainda pior.

Há razões ojetivas para o formato e o multiplicador serem ruins, não é birra minha com a Olympus nem mero "csotume".
« Última modificação: 08 de Outubro de 2009, 08:40:34 por Ivan de Almeida »


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Resposta #16 Online: 08 de Outubro de 2009, 08:45:41
Pois é, esse multiplicador da distância focal por 2 é que complica. Entre uma reflex 4:3 e uma boa compacta, prefiro uma boa compacta.


Ivan de Almeida

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Resposta #17 Online: 08 de Outubro de 2009, 09:07:32
Bucephalus tomara que não seja Super CCD, porque não sei se a Fuji aguentaria bem neste formato. Acho que teríamos muito problema de ruído, ou teríamos que trocar por resolução.

Leo, você poderia me dizer porque pensa assim? Ou seja, qual a limitação do SCCD para o 4:3?

[qquote]
Ivan sua avaliação me parece bastante coerente para o problema. O 4/3 parece uma boa solução para o problema de mount da Fuji, já que por estupidez eles deixaram passar a chance de comprar a Minolta.
[/quote]

Pois é. Penso que o roblema é o mount, pois a essa altura da vida o único mount que pode ser criado é o do tipo micro 4:3 porque aí não tem jeito mesmo (e porque com adaptador trasforma-se no 4:3). A própria Samsung se atrasar demais sua câmera sem espelho ficará na saia justa, a menos que também faça seu mount ser intermediário para o mount Pentax (se a tal associação existir)
Citar
Francisco estas Pana são "REAL" sim, mas as aspas possuem uma razão de ser, porque não há uma otimização do uso do sensor, usa-se um sensor maior, mas se estará desperdiçando parte deste sensor de qualquer forma, fazendo com que a resolução seja mais baixa do que poderia ser se ele fosse totalmente aproveitado em um determinado formato. É geometria pura, com o mesmo comprimento e altura máxima você não consegue fazer um quadrado e um retângulo com a mesma área.
Pois é. Minha filosofia até agora é a seguinte... dêem-me um hardware, e eu tentarei fazer o que for possível depois. Escolhas de formato por software não me comovem, embora tragam algo positivo na hora da composição, visto já compormos no formato. Equivale a colocar fita isolante no LCD.

Citar
Leandro em termos de estudos de técnicas de composição o formato 4/3 tem algumas restrições relevantes sim. O Ivan é perito na área (pois é a área de estudo dele) então vou deixar para ele os aprofundamentos neste sentido, porque certamente serão melhores construídos do que os meus.
Tentei responder acima. A verdade é que há retângulos mais bonitos do que outros.


Ivan de Almeida

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Resposta #18 Online: 08 de Outubro de 2009, 09:15:02
Pois é, esse multiplicador da distância focal por 2 é que complica. Entre uma reflex 4:3 e uma boa compacta, prefiro uma boa compacta.
Idem. Pelo menos é pequena e não tem espelho. Vendi a Lumix LX1 semana passada para o Renato, aqui do fórum (aliás, uma cara tranquilo de negociar), e uma das dores da venda é que sei que em GA é difícil encontrar uma lente que resolva tão bem os cantos da foto numa reflex. Ao vender sei que estou me privando da GA.
Hoje em dia penso que uma boa compacta com GA extrema é o caminho para fotografia em Grande Angular.
Agora, câmeras com sensor grande sem espelho com óticas projetadas para elas, bem, aí a coisa muda.


Ivan de Almeida

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Resposta #19 Online: 08 de Outubro de 2009, 10:28:32
O que seria essa latitude?

Latitude é a capacidade do sensor de capturar variações de intensidade luminosa, desde a mais brilhante até a mais escura sem estourar os brancos nem colapsar os pretos.

Podemos falar em latutude de uma cena -há cenas com maior latitude e outras com menos, por exemplo em um dia nublado sem incluir o céu temos uma cena de pequena latitude, em um dia de sol na praia temos uma cena de grande latitude.

E podemos falar em latitude da mídia ou do sensor, significando o quanto o sensor aguenta traduzir.

Os sensores Fuji são sensores de grande altitude, desde o SCCD HR, o SR, o atual ExR. A Fuji tem investido nessa questão de latitude há muito tempo, tentando fazer disso um diferencial, uma vez que é uma fraqueza da captura digital.

No campo dos sensores 4:3, um sensor de grande latitude seria um ganho enorme, pois em geral o 4:3 tem menos latitude que o APS-C, pelo menos os sensores disponíveis.



Leandro Federsoni

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Resposta #20 Online: 08 de Outubro de 2009, 12:28:47
Nao poderia existir um CMOS agregando toda a tecnologia dos sensores Canon, Sony, Samsung e ser duplo como o SCCD-SR Pro? Teriamos a principio a latitude dos atuais CMOS e um incremento por ser duplo....isso tudo na casa dos 12Mp já seria perfeito....

Agora por acaso vcs acham que por exemplo um sensor como da D300s, K20 ou da 50D se tivessem uns 8Mp teria mais latitude ou não tem nada a ver?

Leo, alguns rumores do organico.
http://43rumors.com/ft3-new-fuji-organic-sensor/
http://image-sensors-world.blogspot.com/2009/10/fujifilm-organic-cmos-sensor.html
http://www.dpnet.com.cn/News/2/12014/1.shtml
  
« Última modificação: 08 de Outubro de 2009, 12:39:01 por Leandro Federsoni »


Francisco

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Resposta #21 Online: 08 de Outubro de 2009, 13:04:55
Acho que a ideia de capturar uma imagem em "dois ISOs" distintos, como no caso do Super CCD, é imbatível. É um hdr já no nível do sensor. No CCD normal, parece complicado conseguir esse comportamento, a não ser que inventassem algo como alternar o iso das fotocélulas, mas aí talvez ficaria muito parecida com a patente do CCD e a Fuji ia chiar.

Entre os concorrentes do Super CCD, eu simpatizo muito com o Foveon. Apesar de fornecer um retângulo resultante com menos megapixels, a latitude impressiona e mesmo em termos de resolução real, parece muito próxima do CCD convencional de mais de 10MP.

Uma coisa que eu tenho dúvida: esses ISOs extendidos que as câmeras oferecem (por exemplo, iso 6400 em 6MP, iso 12800 em 3MP). Será que a câmera "desliga" algumas células do sensor para diminuir o ruído ou a resolução é reduzida para dar uma "enganada" no ruído? Se fosse usada a primeira alternativa, há esperanças no CCD convencional, pois uma câmera de 12MP poderia oferecer fotos em ISO100/6MP com latitude extendida/ruído reduzido.
Francisco Amorim
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Ivan de Almeida

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Resposta #22 Online: 08 de Outubro de 2009, 13:42:56
Iso extendido é multiplicação por software depois da quantização. Iso "normal" é amplificação do sinal ainda analógico antes da digitalização.

Isos intermediários são produzidos por software.


Leo Terra

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Resposta #23 Online: 08 de Outubro de 2009, 15:37:37
Ivan acredito que o grande problema dele é que o super CCD não é o que podemos chamar de um campeão em ruído e hoje este atributo é muito valorizado. Se o colocarmos em uma câmera com sensor menor do que os APS e mantivermos a resolução acredito que a Fuji teria certas dificuldades para lidar com o formato, pelo menos com as características dos sensores atuais. Quem sabe um super CCD a moda antiga, sem os pixels para aumentar a latitude, teria um resultado melhor, mas também a um custo em termos do grande diferencial desta tecnologia.
Agora se vier o sensor orgânico que o Leandro citou ai a coisa ficaria realmente muuuuito boa.

Fico impressionado com seu poder de síntese Ivan rs... Quando o Leandro fez a pergunta eu fiquei pensando como colocaria as espirais dentro dele para mostrar o porque, demonstrar o motivo da razão aurea e assim por diante. Você colocou em 4 linhas o que eu precisaria de uma bíblia para falar rs.

Escolhas de formato por software não me comovem, embora tragam algo positivo na hora da composição, visto já compormos no formato. Equivale a colocar fita isolante no LCD.
A mim também não Ivan, eu preferia ter a resolução integral do sensor e poder escolher dentro dele, mesmo que não houvesse a proporção. Eu prefiro ter o limite do hardware do que ter fakes que se passam por reais como estes.
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Resposta #24 Online: 08 de Outubro de 2009, 15:39:26
Ivan uma solução para GA, já que você está com uma Pentax, é a lente 10-17mm, que é realmente fantástica, praticamente sem distorção em 17mm e com cerca de 100 graus de ângulo de visão.
Esta lente é uma das coisas que me atrai muito em direção ao sistema Pentax.
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Resposta #25 Online: 08 de Outubro de 2009, 15:44:01
LEandro se vier o OCMOS acabou, ai não precisa do pixel duplo e nem nada. O OCMOS responde com quase 600% a mais de latitude do que um sensor normal (que é mais do que o ganho com o pixel duplo), tem melhor profundidade de cor, menor ruído e ainda por cima dispensa o demosaico.
Na verdade se vier o OCMOS é bem provavel que eu me torne o dono de uma Oly E-5 sem nem pensar, porque os sistemas são bons e o único calcanhar de aquiles que restaria seria o formato.
« Última modificação: 08 de Outubro de 2009, 15:44:37 por Leo Terra »
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Resposta #26 Online: 08 de Outubro de 2009, 16:11:42
Se vier com OCMOS a diferença na qualidade vai ser absurda... :worship: :wub:


Ivan de Almeida

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Resposta #27 Online: 08 de Outubro de 2009, 16:20:38
Ivan acredito que o grande problema dele é que o super CCD não é o que podemos chamar de um campeão em ruído e hoje este atributo é muito valorizado. Se o colocarmos em uma câmera com sensor menor do que os APS e mantivermos a resolução acredito que a Fuji teria certas dificuldades para lidar com o formato, pelo menos com as características dos sensores atuais. Quem sabe um super CCD a moda antiga, sem os pixels para aumentar a latitude, teria um resultado melhor, mas também a um custo em termos do grande diferencial desta tecnologia.
Entendo. Na verdade, estamos julgando os sensore APS da Fuji pela tecnologia de 6mpx duplicados. Seria interessante uma versão atual e mais densa desse sensor. Só vendo.
Citar
A mim também não Ivan, eu preferia ter a resolução integral do sensor e poder escolher dentro dele, mesmo que não houvesse a proporção. Eu prefiro ter o limite do hardware do que ter fakes que se passam por reais como estes.
Exatamente. Não por acaso na LX1 eu praticamente so usava o 16:9.

Ivan


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Resposta #28 Online: 08 de Outubro de 2009, 16:24:33
Ivan uma solução para GA, já que você está com uma Pentax, é a lente 10-17mm, que é realmente fantástica, praticamente sem distorção em 17mm e com cerca de 100 graus de ângulo de visão.
Esta lente é uma das coisas que me atrai muito em direção ao sistema Pentax.
No campo das Ultra-GA's, penso que realmente se aplica a sua tese das lentes feitas para APS-C serem melhores. Para falar a verdade, a única Grande Angular de filme usada em câmera digital que vi produzir uma imagem de fato boa foi a Zeiss Distagon 21mm. Vi uma imagem feita com ela em uma 5D que era boa de ponta a ponta. Mas é uma fortuna de segunda mão, acima de 2500 dólares. Vou ler sobre esta lente que você falou. Quem sabe?

Abraços
Ivan


Leo Terra

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Resposta #29 Online: 08 de Outubro de 2009, 17:00:33
No campo das Ultra-GA's, penso que realmente se aplica a sua tese das lentes feitas para APS-C serem melhores. Para falar a verdade, a única Grande Angular de filme usada em câmera digital que vi produzir uma imagem de fato boa foi a Zeiss Distagon 21mm. Vi uma imagem feita com ela em uma 5D que era boa de ponta a ponta. Mas é uma fortuna de segunda mão, acima de 2500 dólares. Vou ler sobre esta lente que você falou. Quem sabe?

Abraços
Ivan

Então é exatamente nas GA e nas super-teles que a coisa fica mais evidente, pois são lentes bem mais complexas e caras para serem feitas. As GA possuem ganhos evidentes no formato APS, principalmente na construção das distorçoes esféricas das bordas.
Essa que eu lhe falei não é um primor em nitidez, mas é muito versátil, muito aberta e acima de tudo muito barata pelo que oferece. É a típicia lente básica mas que atende bem a várias aplicações e possibilita a versatilidade de fotos entre 180 graus e 100 graus. :)
Leo Terra

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