Autor Tópico: Rumores de uma Olympus E-5 com sensor Fuji  (Lida 22014 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #30 Online: 08 de Outubro de 2009, 17:14:49
Não leve tão longe a coisa, Leo -risos
Observe que eu escrevi: "Nas Ultra GA's"  e não em todas as lentes -risos.

Grande abraço,
Ivan


leandrod

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Resposta #31 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:08:24
Vamos deixar a defesa de marcas de lado, OK?

Bom, primeiro que prefiro falar em sistemas que em marcas, em se tratando de um padrão.  Segundo, não ha necessidade de defender o que não é atacado.  Em outros termos, uma crítica respeitosa sempre terá uma resposta respeitosa, se não a aceitação.


Citar
O formato é ruim. Mais que ruim, é péssimo.

<coloca babador para o veneno>
Ah, que pena — quando uma boa alma me der uma Haßelblad ou uma Rolleiflex vou recusar porque o formato 1:1 é pior que péssimo…
</tira babador, limpa veneno>

Brincadeira, a boa alma seria muito bem aceita.  E a ironia não é uma afirmação disfarçada, é ironizando a afirmação definitiva no que é apenas uma opinião estética, ainda mais na era da pós‐modernidade, por menos que eu concorde com ela.


Citar
Porque é ruim? Por razões relativas à percepção humana. Da forma como opera a percepção humana, formatos nos quais o retângulo mantém relações fortes entre seus lados são mais agradáveis, bonitos, enfim, como você quiser chamar.

O que seriam relações fortes?  Pergunta sincera, não retórica nem irônica.  Pena ser necessário dizê‐lo…


Citar
O formato 2:3 é subdivisível em um quadrado mais dois quadrados menores

Em que isso ajuda, especificamente?  Na minha imensa inguinorança, não conſigo ver, inda mais que não há simetria.

Pelo contrário, vejo uma relação interessante (que não entendo, só constato) do 4:3 com o 16:9… e um meio‐termo entre o 1:1 com o 3:2, o que facilita o multiformato das Panasonic.


Citar
e o terço nele define exatamente um quadrado.

¿Qual terço?  De novo na minha inguinoraça sem tamanho, só vejo terços retângulos em 3:2.


Citar
O formato quadrado das MF, nem preciso falar.

Para o inguinorante aqui, precisa — ou falar ou dar uma referência que explique…


Citar
Já o formato 3:4 não encaixa nenhuma relação forte entre seus lados, daí a dificuldade de usá-lo.

¿Daí… como?  Como dificulta?


Citar
Pelo menos para quem, como eu, não cropa fotos.

Parece meio radical.


Citar
O multiplicador 2 de distância focal é ruim. Porque se quando usamos uma câmera cropada com multiplicador 1,5 o DOF aumenta

Ou seja, depende do tipo de fotografia que se quer.  Há quem queira tudo em foco, não por falta de gosto artístico mas pelo tipo de foto que tira.

E, aliás, há lentes Quatro Terços mais velozes (luminosas) que qualquer coisa comparável em outros sistemas… então, as coisas não são tão simples.


Citar
Há razões ojetivas para o formato e o multiplicador serem ruins, não é birra minha com a Olympus nem mero "csotume".

Não me preocupo com marca, mas com sistemas — principalmente padrões.
« Última modificação: 08 de Outubro de 2009, 23:10:23 por leandrod »
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Resposta #32 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:11:51
Nao poderia existir um CMOS agregando toda a tecnologia dos sensores Canon, Sony, Samsung e ser duplo como o SCCD-SR Pro?

Essas tecnologias todas são compatíveis entre si?  Há acordos de licenciamento cruzado, ou pelo menos abertura a licenciamento de patentes?
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Resposta #33 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:13:46
Pois é, esse multiplicador da distância focal por 2 é que complica. Entre uma reflex 4:3 e uma boa compacta, prefiro uma boa compacta.

‘Boa compacta’ é contradição em termos, a menos que seja uma Micro Quatro Terços…

E complica para quê?  Ajuda para muita coisa… e depende de com que se compara.
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Resposta #34 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:17:45
Francisco estas Pana são "REAL" sim, mas as aspas possuem uma razão de ser, porque não há uma otimização do uso do sensor, usa-se um sensor maior, mas se estará desperdiçando parte deste sensor de qualquer forma, fazendo com que a resolução seja mais baixa do que poderia ser se ele fosse totalmente aproveitado em um determinado formato.

E resolução não é tudo… flexibilidade e evitar cortes pode ser mais importante para muitos formatos.  Além disso, para cobrir o círculo de imagem maior, principalmente para os formatos mais largos, têm de aumentar as lentes em si, a baioneta, a necessidade de correções digitais… não há escolhas fáceis.
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Resposta #35 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:19:02
Hoje em dia penso que uma boa compacta com GA extrema é o caminho para fotografia em Grande Angular.

Ou uma Zuiko 7–14mm 1:4.
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Resposta #36 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:27:07
A Panasonic depende da Leica

Na verdade é o oposto. A Leica nunca teve competência para fabricar nada eletrônico no que diz respeito a fotografia. A Eletrônica das CL/CLE/R sempre foi feita pela Minolta. Todas as Digilux são design da Panasonic... De Leica mesmo só as lentes (ainda bem!)

Depois que a Sony comprou a Knonica-Minolta, não foi mais do interesse dela manter o suporte para a Leica. Daí a parceria Leica-Panasonic


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Resposta #37 Online: 08 de Outubro de 2009, 23:46:01
A Leica nunca teve competência para fabricar nada eletrônico no que diz respeito a fotografia.

Nunca e nada são palavras fortes demais.  As M6, M7, 8 e 9 (pelo menos) têm muita eletrônica feita, ou ao menos projetada e montada, pela Leica.


Citar
A Eletrônica das CL/CLE/R sempre foi feita pela Minolta.

No caso das R, as 8 e 9 pelo menos são Leica.  As C são história antiga.


Citar
Todas as Digilux são design da Panasonic... De Leica mesmo só as lentes (ainda bem!)

Na verdade, também fabricadas pela Panasonic.  A marca Leica denota o controle de qualidade no projeto e na fabricação, não a origem física.


Citar
Depois que a Sony comprou a Knonica-Minolta, não foi mais do interesse dela manter o suporte para a Leica. Daí a parceria Leica-Panasonic

Creio que há um bom intervalo entre as parcerias, ¿não?
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Ivan de Almeida

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Resposta #38 Online: 09 de Outubro de 2009, 00:48:56
Leandro;

Já lhe expliquei a questão dos formatos. Se não entendeu, não é problema meu. Você parece ter dificuldade de ler o que escrevi, visto ter invertido o que eu disse sobre o formato quadrado, sobre o qual falei como exemplo máximo de formato estruturado e forte e você parece ter entendido que eu o disse ruim.

O conceito de formas fortes e de formas fracas, associado ao conceito de pregnância da forma não é meu. Ele provém da Gestalt, que foi um núcleo de pensamento sobre a teoria da percepção na Alemanha por cerca dos anos 20 do Século XX (começa antes e prossegue).

Enfim, como já disse, não é problema meu você achar que isso faz ou não sentido.

Abraços olímpicos.
Ivan


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Resposta #39 Online: 09 de Outubro de 2009, 01:12:03
Não leve tão longe a coisa, Leo -risos
Observe que eu escrevi: "Nas Ultra GA's"  e não em todas as lentes -risos.

Grande abraço,
Ivan
Ivan não disse que você havia falado isso rs. Eu apenas citei que é nos extremos mesmo que a coisa fica mais evidente. As GA´s são apenas um dos extremos. Nas lentes mais intermediárias eu acho que a vantagem não fica tão evidente assim, por isso ressaltei.

Leandro as suas "correções digitais" que você insiste em usar como argumento sempre que alguém fala em aumentar o formato 4:3 eu já PROVEI geometricamente por semelhança de triângulo e um desenho que não faz sentido algum. Além disso a prática também mostra isso claramente. Não sei o que você ainda tende a martelar esta tecla, uma vez que não existe nenhuma prova física ou prática neste sentido, muito pelo contrário. Agora se não entendeu o desenho que fiz no outro tópico basta dizer onde ficou a dúvida que tentarei esclarecer.
« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 01:19:33 por Leo Terra »
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Resposta #40 Online: 09 de Outubro de 2009, 11:30:18
Já lhe expliquei a questão dos formatos.

Tentou, não conseguiu.


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Se não entendeu, não é problema meu.

Nem meu se achas que explicar é repetir em outras palavras.


Citar
Você parece ter dificuldade de ler o que escrevi, visto ter invertido o que eu disse sobre o formato quadrado, sobre o qual falei como exemplo máximo de formato estruturado e forte e você parece ter entendido que eu o disse ruim.

Não entendi que o dißeste ruim ou bom — mas entendi que dißeste nada de fato.


Citar
O conceito de formas fortes e de formas fracas, associado ao conceito de pregnância da forma não é meu. Ele provém da Gestalt, que foi um núcleo de pensamento sobre a teoria da percepção na Alemanha por cerca dos anos 20 do Século XX (começa antes e prossegue).

Ou seja, não é conhecimento, é opinião.  E a arte do último século é iconoclasta… mais um mito que cai.


Citar
Abraços olímpicos.

Prefiro um abraço mais transparente… chega de faraonismo.  Abraços feynmanianos.
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Resposta #41 Online: 09 de Outubro de 2009, 13:04:42
Leandro a Gestalt não é opinião, longe disso, é conhecimento estruturado (no sentido claro do termo conhecimento) e é baseada em preceitos do método científico (na verdade este é um preceito chave desta linha de pensamento), inclusive a pura abordagem empírica indutiva de Francis Bacon. Na verdade é a única linha de pensamento que conheço nesta área, que se baseia quase que exclusivamente na abordagem positiva (Ivan por favor me corrija se souber de outras que partem desta mesma abordagem epistemológica). Inclusive esta é uma das poucas discordâncias que tenho com relação à esta linha de pensamento, pois acredito que o fator cultural deveria ser levado em consideração com maior intensidade (já que eles se concentram mais em aspéctos imutáveis do ser humano), por meio de uma abordagem diferente destas abordagens mais empiristas.
« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 13:06:56 por Leo Terra »
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Resposta #42 Online: 09 de Outubro de 2009, 13:42:58
Leandro a Gestalt não é opinião, longe disso, é conhecimento estruturado (no sentido claro do termo conhecimento) e é baseada em preceitos do método científico (na verdade este é um preceito chave desta linha de pensamento), inclusive a pura abordagem empírica indutiva de Francis Bacon. Na verdade é a única linha de pensamento que conheço nesta área, que se baseia quase que exclusivamente na abordagem positiva (Ivan por favor me corrija se souber de outras que partem desta mesma abordagem epistemológica). Inclusive esta é uma das poucas discordâncias que tenho com relação à esta linha de pensamento, pois acredito que o fator cultural deveria ser levado em consideração com maior intensidade (já que eles se concentram mais em aspéctos imutáveis do ser humano), por meio de uma abordagem diferente destas abordagens mais empiristas.

Tenho exatamente a mesma opinião sobre a Gestalt. Mas ela ainda é, contudo, a coisa mais estruturada que está disponível para a Teoria da Percepção. E aqueles fenômenos de forma por ela identificados, ainda quando não concordamos com a explicação por ela dada, são de fato fenômenos verificáveis.


Ivan de Almeida

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Resposta #43 Online: 09 de Outubro de 2009, 13:53:12
Tentou, não conseguiu.


Nem meu se achas que explicar é repetir em outras palavras.


Não entendi que o dißeste ruim ou bom — mas entendi que dißeste nada de fato.


Ou seja, não é conhecimento, é opinião.  E a arte do último século é iconoclasta… mais um mito que cai.


Prefiro um abraço mais transparente… chega de faraonismo.  Abraços feynmanianos.

Leandro;

Geralmente escrevo parágrafos estruturados, e para mim não é nada estimulante responder a quem escreve linhas soltas. Porque em linhas soltas a pessoa não precisa ser muito exata, não precisa ser estruturada, não precisa nada, basta soltar uma ou duas formulações ao vento. Não levo muito a sério esse tipo de debate.

De todo modo, a partir dessas certezas suas, o diálogo é inútil. Aliás, quem tem tantas certezas não precisa debater.

Não é a primeira nem a segunda vez que o vejo entrar em um tópico em uma defesa ensandecida da marca Olympus. Para mim isso não tem muito sentido, pois é apenas uma marca e você não é acionista dela. Veja que na minha assinatura não há marca alguma, nem equipamento algum, e eu mesmo uso um monte de tipos de equipamento sem nenhum amor especial por nenhum deles. Mas vejo na rede muita gente como você, adorador de marcas.

Se a Olympus fizesse APS-C você defenderia APS-C, se fosse FF você o defenderia. Isso não vale muito. É como perguntar ao flamenguista qual o melhor time.

Desculpe-me a franqueza, mas para ser levado a sério tem de caprichar um pouco mais.

« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 14:19:57 por Ivan de Almeida »


Francisco

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Resposta #44 Online: 09 de Outubro de 2009, 14:24:48
Uma coisa que a Gestalt trouxe à tona é que buscamos ordem e equilíbrio. Organizamos os objetos em uma mesa buscando uma certa simetria, gostamos de músicas cujas notas tenham frequências que formem quocientes inteiros entre elas. O mesmo ocorre na escolha do formato do quadro da fotografia. O problema já começa aí: quadro. Por que não uma elipse ou um plano cheio de curvas? Por que ainda apelamos para a regra dos terços, em alinhar o horizonte com os lados do frame? Tudo é essa busca pela ordem.

Por outro lado, a ordem tem a ver com clichê, e quando somos bem educados, aprendemos a subvertê-la e elevamos nossas mentes a novos patamares sobre o que julgamos "harmônico". Começamos a apreciar o tempero exótico, as dissonâncias nas harmonias, os desequilíbrios nas fotografias. O que era tensão torna-se corriqueiro e inteligível. Na infância, o gosto amargo é ruim, e só sabemos apreciar o que está nos extremos do doce ou do salgado. Com o tempo, aprendemos a detectar sutilezas no paladar.

A sociedade também pode compreender relações de ordem mais complexas em resposta a estímulos cada vez mais difusos. Buscamos, também, adaptação.

Portanto, se surgir um Bresson dos 4/3, talvez o que era difícil de digerir passe a se tornar misteriosamente organizado. Sou resistente à ideia de que um formato é melhor que o outro, embora tenhamos que compreender esses fenômenos até para conhecer um pouco sobre a história da linguagem visual e sabermos quais barreiras existem para ser rompidas.

« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 14:26:58 por Francisco »
Francisco Amorim
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