Autor Tópico: Rumores de uma Olympus E-5 com sensor Fuji  (Lida 22009 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #45 Online: 09 de Outubro de 2009, 14:34:32
Por outro lado, a ordem tem a ver com clichê,

Portanto, se surgir um Bresson dos 4/3, talvez o que era difícil de digerir passe a se tornar misteriosamente organizado. Sou resistente à ideia de que um formato é melhor que o outro, embora tenhamos que compreender esses fenômenos até para conhecer um pouco sobre a história da linguagem visual e sabermos quais barreiras existem para ser rompidas.

A ordem não tem a ver com clichê não, Francisco.
Na produção visual, faz clichê quem copia sem compreender achando que está sendo livre e criativo. Evidentemente, alguém que ache que tudo o que faz deve ser no terço é limitadíssimo, mas o entendimento do processo perceptivo lhe mostra facilmente que nem todo retângulo é igual para a percepção.
Basta estudar a história da arte para ver isso, principalmente a arte moderna na qual devido ao enfraquecimento da representação os valores formais foram colocados em evidência.


Ivan de Almeida

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Resposta #46 Online: 09 de Outubro de 2009, 14:37:37
No campo da composição existem dois tipos de pessoas:

Os que se deram ao trabalho de estudar o assunto, e esses compreendem perfeitamente que a composição tem uma dinâmica que pode ser conhecida e aplicada. E aplicando a dinâmica, que é vasta, complexa e interessante, usam a liberdade que de fato têem.

Os que nunca estudaram o assunto, e portanto tem dele uma compreensão muito restrita, e acham que são livres por produzirem sem levar isso em conta.


Leandro Federsoni

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Resposta #47 Online: 09 de Outubro de 2009, 14:41:04
Essas tecnologias todas são compatíveis entre si?  Há acordos de licenciamento cruzado, ou pelo menos abertura a licenciamento de patentes?


Na verdade eu fico imaginando como seria o desempenho de um sensor CMOS top, mas que seja duplo como da Fuji, provavelmente teria a latitude de um sensor duplo com o desempenho de ruído e latitude do melhor CMOS da atualidade, isso seria uma maneira de unir as duas tecnologias para fazer um sensor campeão.


pumba

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Resposta #48 Online: 09 de Outubro de 2009, 18:21:32
Leandro;

Já lhe expliquei a questão dos formatos. Se não entendeu, não é problema meu. Você parece ter dificuldade de ler o que escrevi, visto ter invertido o que eu disse sobre o formato quadrado, sobre o qual falei como exemplo máximo de formato estruturado e forte e você parece ter entendido que eu o disse ruim.

O conceito de formas fortes e de formas fracas, associado ao conceito de pregnância da forma não é meu. Ele provém da Gestalt, que foi um núcleo de pensamento sobre a teoria da percepção na Alemanha por cerca dos anos 20 do Século XX (começa antes e prossegue).

Enfim, como já disse, não é problema meu você achar que isso faz ou não sentido.

Abraços olímpicos.
Ivan




Ivan, apesar de se ter dado toda essa explicação quanto a proporção, acredito que haja outros aspectos que devemos analisar..
Isso é uma questão da própria linguagem.
Creio, por exemplo, que fotografia pode ser muito menos forma que conteudo, em casos excepcionais.
Explico: dependendo de sua exploração, podesse buscar uma maior atenção ao ao conteudo que extrapola sua montagem quanto puro constructo imagético, nesse sentido, acho que quando quebramos essas  proporções que "montam e fazem com que o conteudo seja regido pela forma" damos o recado muito melhor que quando seguindo as proporções fazemos imagens mais belas.

quanto a essa coisa da gestalt, ela acreditava na transformação do homem pela relação e diluição entre a arte e a vida, coisa que nunca se concretizou e acabousse gerando maneirismos entre muitos, principalmente no brasil em relação a forma, que já se deslocou de seu conteudo.
Atualmente criamos casas modernas para grandes bancarios e perdemos a noção do papel social (intrinceco daquela arte dos anos 20/30).

Bem, aqui ponho certasquestões fragmentadas que tentam colocar minha posição quanto à exploração da fotografia, que raramente foge de sua exploração formal.




Ivan de Almeida

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Resposta #49 Online: 09 de Outubro de 2009, 18:47:17
Ivan, apesar de se ter dado toda essa explicação quanto a proporção, acredito que haja outros aspectos que devemos analisar..
Isso é uma questão da própria linguagem.
Creio, por exemplo, que fotografia pode ser muito menos forma que conteudo, em casos excepcionais.
Explico: dependendo de sua exploração, podesse buscar uma maior atenção ao ao conteudo que extrapola sua montagem quanto puro constructo imagético, nesse sentido, acho que quando quebramos essas  proporções que "montam e fazem com que o conteudo seja regido pela forma" damos o recado muito melhor que quando seguindo as proporções fazemos imagens mais belas.

quanto a essa coisa da gestalt, ela acreditava na transformação do homem pela relação e diluição entre a arte e a vida, coisa que nunca se concretizou e acabousse gerando maneirismos entre muitos, principalmente no brasil em relação a forma, que já se deslocou de seu conteudo.
Atualmente criamos casas modernas para grandes bancarios e perdemos a noção do papel social (intrinceco daquela arte dos anos 20/30).

Bem, aqui ponho certasquestões fragmentadas que tentam colocar minha posição quanto à exploração da fotografia, que raramente foge de sua exploração formal.

Vamos por partes.

Tudo o que está atrás da citação da Gestalt não é a defesa do Gestaltismo, até porque não sou Gestaltista. Mas também, mesmo quem não é gestaltista não pode ignorar a doutrina gestaltista da forma. É parte da história, da história da arte, da história da psicologia da percepção, etc.

Dentro disso, tudo o que eu disse aqui é que há formatos melhores e outros piores para a composição. Não estou reduzindo a fotografia à composição formal, e isso não está escrito em nenhuma mensagem minha, aliás, tenho um longo caminho e um estoque de textos nos quais falo do aspecto representacional, etc. Peço que minhas mensagens sejam lidas apenas no que elas contém, e não fazendo ilações que elas não determinam.

Mas, no que tange ao formato do frame, há sim alguns que facilitam e outros que dificultam A COMPOSIÇÃO. Bem, se a pessoa recorta como quer, isso não tem importância, é claro. Não é o meu caso.

Para a composição formal, independentemente de outros valores fotográficos aqui não mencionados, formatos fortes, com estrutura evidente, são melhores, e o 3:4 é ruim.

Isto é tudo o que falei. Não estou dando instância de verdade à Gestalt, mas a essa altura também já não é possível ignorar sua doutrina da forma.

Peço encarecidamente que não se façam ilações não necessárias, porque não há nada mais chato do que ter de responder a algo que está sendo imputado como dito por nós e não dissemos. Seria legal você reler minhas mensagens, e se encontrar algum trecho onde digo que o problema da fotografia resume-se à composição, aí sim seria cabível seu questionamento. Não econtrará, contudo. Seu questionamento não se relaciona com o que eu disse.
« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 19:01:06 por Ivan de Almeida »


Natão

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Resposta #50 Online: 09 de Outubro de 2009, 20:47:49
Tá complicado o assunto aí, hein... não sendo simplista e nem querendo apelar... Gestalt é muito mais do que vocês disseram, muito, muito, muito mais... Não é apenas teoria de percepção... na verdade a Gestalt está muito mais relacionado com a propria inclinação a determinado aspectos naturais do fenômeno mundo, quer dizer, o mundo é o campo dos fenômenos onde a percepção se dá e de certo modo com uma propensão ao que é harmonioso. Assim, existe uma música harmoniosa em relação à outra, não harmoniosa... o problema é o seguinte... segundo Jung, isso pode ser somente valores que estão no inconsciente coletivo, e valores nunca são naturais e sempre acontecem a partir de da adição de uma subjetividade à outra... aquilo que Merleau-Ponty chama de intersubjetividade (opa, é um pouco mais complexo, estou tentando tornar mais claro). Mas no final, mesmo a Gestalt falando de uma propensão a determinados campos fenomênicos harmoniosos, há também um estudo sobre o condicionamento social e como a própria idéia de harmonia fica impregnada no inconsciente coletivo....

Assim, David Hume acharia tudo isso uma grande besteira, já que toda experiência é habito... Kant já diria que pode haver uma categoria lógica do entendimento que proporciona (matematicamente) valores mais adequados para todas as formas fenomênicas do mundo....

Isso é uma discussão que os estudiosos fazem até hoje (eu sei muito bem disso pq estudo esse tipo de coisa, na verdade minha vida é feita destes estudos)... por favor não tentem eliminar, ser o absoluto, corretíssimo e verdadeiro aqui... a discussão é sempre bem vinda sem fanatismos e relativismos últimos...
 


Formel

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Resposta #51 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:06:24
Isso pq o tópico é sobre sensor, imagina se fosse sobre Kant?!?   :hysterical:

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Ivan de Almeida

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Resposta #52 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:12:56
Misturar demais da confusão.

Volto ao ponto: estou falando somente da proporção entre os lados dos sensores. As outras discussões sobre teoria da percepção, etc, prefiro não desenvolvê-las aqui.


Natão

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Resposta #53 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:17:27
Concordo.... hehe

Por isso que digo, pra quem gosta é bom e pra quem não gosta é ruim... é simples... é que nem alguém que é flamenguista, corinthiano, palmeirense, vascaíno (putz to apelando já)! Mas brincadeiras a parte... ele deve ter lá as suas utilidades assim como nunca será (praticamente todos os fotógrafos) melhor que um sensor 135
« Última modificação: 09 de Outubro de 2009, 21:21:22 por Natão »


Formel

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Resposta #54 Online: 09 de Outubro de 2009, 21:38:42
Que isso gente? Não parem de discutir só pq fiz uma brincadeira. As vezes o assunto que é originado de outro é até mais interessante. Não vejo nada de mais em sair do assunto inicial, se for uma discussão válida.  :ok:

[ ]s

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Resposta #55 Online: 30 de Outubro de 2009, 18:15:17
Que isso gente? Não parem de discutir só pq fiz uma brincadeira. As vezes o assunto que é originado de outro é até mais interessante. Não vejo nada de mais em sair do assunto inicial, se for uma discussão válida.  :ok:

Não é isso.  É que preciso preservar a sanidade, e às vezes o fel é demais.
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Resposta #56 Online: 30 de Outubro de 2009, 19:32:26
Vocês andam comendo muita maionese :D



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Resposta #57 Online: 30 de Outubro de 2009, 19:33:37
Vocês andam comendo muita maionese :D
Em vez de filosofar, que tal mostrarem umas fotos legais ? hehehehe




pumba

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Resposta #58 Online: 22 de Novembro de 2009, 11:33:32
Então Ivan, é que eu acredito que nao existe "formatos melhores e outros piores para a composição" (tratando a composição como uma série de elementos que, dispostos de uma certa maneira dêem um sentido a imagem, e que, caso descolarmos alguns de seus elementos de lugar, alterariamos tambem seu conteudo). Eu acredito que a liguagem eh um sistema de codigos que devem ser emitidos e captados (e são constridos por inferencia e interferencia de inúmeros outros fatores, tal como a cultura) por outras pessoas, princípios da linguagem. Qual é a melhor maneira de se transmitir o conteúdo atravez da imagem? Depende.
Se formos buscar no renascimento, exitiam a melhor maneira, e, para isso desenvolveram-se novos meios de se representar suas idéias (a perspectiva sendo uma das 'criações' mais marcantes do período), contudo, vemos em um andy walhol, a completa oposição ao uso da perspectiva e outras formas que proconizava-se no renascimento (ou até mesmo em vários casos das vanguardas construtivas, que buscavam muitas das idéias de valores 'perenes' do homem, em que se estrutura e compõe de diferentes formas para expressar as idéias que se buscava transmitir. o renascimento abordando questões antropocêntricas; as vanguardas construtivas, almejando a universalização do homem; ou um Warhol que buscava explicitar questões referentes a superficialidade da sociedade contemporanea, do esvaziamento de perspectivas, de uma vida sempre vivida no presente.
Para cada um, marcou-se uma forma de expressão e de composição.

Contudo creio que seja mais facil entendermos isso na música.
É incabivel falarmos que Bach e Beethoven partilhavam do mesmo "melhor formato" para compor.
Tanto que Beethoven trouxe a tona várias outras questões, que fugia a tablatura, e que buscava a explicitação do sentimento do homem (criação do sujeito) atravez da musica, logo, o sentido de sua composição não cabiam mais simplismente a tecnica empregada de dispor de forma primorosa os elementos no papel, mas a forma de como você explicitaria isso, atravez de seu sentimento pelas notas ali dispostas.


Por isso que eu acho que, por exemplo, para fotografar Duchamp, deveriamos talvez sair do formato 2:3 e buscarmos outras proporções que consigam transmitir melhor as ideias que o artista tinha enquanto colocou seu mictório em uma galeria de arte.


Para deixar claro, não aprecio muito, na maioria das vezes,fotos com o formato 3:4 também. Contudo, sei que em dados momentos, fotografias com o formato 3:4 podem compor cenas mais ricas que se optarmos pelo 2:3.

Eu tenho uma apreciação maior por formatos mais horizontais, contudo não sei ao certo porque. No entanto, as vezes imagem quadradas me saltam aos olhos.


(desculpe-me os termos pobres, é que assim achei mais facil de me explicitar)

Bem, é isso.
Pra mim, isso foge à fotografia. É que eu acho que é muito limitador você se restringir e dizer que tem formas melhores ou piores de se comunicar e compor.

O que é melhor? Essa pergunta mais se encontra nesse fórum, e não existem verdades pra isso.

Abraços


leandrod

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Resposta #59 Online: 22 de Novembro de 2009, 14:34:29
Então Ivan, é que eu acredito que nao existe "formatos melhores e outros piores para a composição" (tratando a composição como uma série de elementos que, dispostos de uma certa maneira dêem um sentido a imagem, e que, caso descolarmos alguns de seus elementos de lugar, alterariamos tambem seu conteudo). Eu acredito que a liguagem eh um sistema de codigos que devem ser emitidos e captados (e são constridos por inferencia e interferencia de inúmeros outros fatores, tal como a cultura) por outras pessoas, princípios da linguagem. Qual é a melhor maneira de se transmitir o conteúdo atravez da imagem? Depende.
Se formos buscar no renascimento, exitiam a melhor maneira, e, para isso desenvolveram-se novos meios de s

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