Autor Tópico: Será o fim da Street Photography?  (Lida 3931 vezes)

GuiCastro

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Resposta #15 Online: 24 de Outubro de 2009, 00:11:45
Eu fico mais preocupado em andar com a câmera na rua do que com essa questão de direitos de imagem. Eu queria muito fazer fotos aqui no centro de Campinas/SP. Já tenho milhões de "fotos mentais", mas não tenho coragem de ficar andando por aí dando sopa com a câmera.


Ricardo Lou

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Resposta #16 Online: 24 de Outubro de 2009, 00:29:16
Eu fico mais preocupado em andar com a câmera na rua do que com essa questão de direitos de imagem. Eu queria muito fazer fotos aqui no centro de Campinas/SP. Já tenho milhões de "fotos mentais", mas não tenho coragem de ficar andando por aí dando sopa com a câmera.
Um bom começo seria fazer um seguro e organizar uma turma. Sei que a coisa no Centro de Campinas é complicada, mas não tão diferente do resto do país.

Penso que se você aprender a dominar seus medos, a coisa fluírá. Já andei muito em SP - e ainda ando- no mais das vezes, fotografando sozinho, não tenho medo de ser contemplado pelo ladrão, já fiz muitas fotos onde ninguém vai, zona leste, sul, centro à noite, sempre sozinho. Poucas vezes saio em turma, spenas por um motivo, pessoas ao meu lado me dão mais preocupação, pois nunca sei como agirão diante de um ladrão!!!

Olha que saio com uma 50D, 4 ou 5 lentes, muitas vezes com lentes emprestadas, mas claro,sempre estão asseguradas.

Pense nisto e faça boas fotos. Isto é como clicar, com o tempo se adquire experiência.
« Última modificação: 24 de Outubro de 2009, 00:30:08 por Ricardo Lou »
Que a arte (me) aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Oswaldo Montenegro (adaptação nossa)


GuiCastro

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Resposta #17 Online: 24 de Outubro de 2009, 14:10:09
Um bom começo seria fazer um seguro e organizar uma turma. Sei que a coisa no Centro de Campinas é complicada, mas não tão diferente do resto do país.

Penso que se você aprender a dominar seus medos, a coisa fluírá. Já andei muito em SP - e ainda ando- no mais das vezes, fotografando sozinho, não tenho medo de ser contemplado pelo ladrão, já fiz muitas fotos onde ninguém vai, zona leste, sul, centro à noite, sempre sozinho. Poucas vezes saio em turma, spenas por um motivo, pessoas ao meu lado me dão mais preocupação, pois nunca sei como agirão diante de um ladrão!!!

Olha que saio com uma 50D, 4 ou 5 lentes, muitas vezes com lentes emprestadas, mas claro,sempre estão asseguradas.

Pense nisto e faça boas fotos. Isto é como clicar, com o tempo se adquire experiência.

Realmente, você anda com um equipo, pelo menos 6 vezes mais caro que o meu! :D E ainda em São Paulo, que eu acho que deve ser pior que aqui.

Não sei se compensa fazer seguro para essa H50 que eu tenho. Estamos tentando organizar uma turma pra fotografar por aqui, eu acho que eu me sentiria um pouco mais seguro (pseudo-segurança, eu acho).

Vou pesquisar um pouco para saber melhor essa questão do seguro, talvez, se não for os olhos da cara, eu posso até pensar em fazer.


Ricardo Leite

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Resposta #18 Online: 26 de Outubro de 2009, 09:48:46
Excelente artigo.  :ok:

Sorte minha os pássaros serem menos evoluidos...
Aliás, acho que a sorte não é minha, e sim deles...

Parabéns


GustavoSilveira

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Resposta #19 Online: 27 de Outubro de 2009, 19:01:22
Realmente muito interessante!
O problema é: quanto mais liberdade, menos liberdade.


Ivan de Almeida

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Resposta #20 Online: 27 de Outubro de 2009, 19:06:29
Realmente muito interessante!
O problema é: quanto mais liberdade, menos liberdade.

Vou copiar aqui uma resposta que postei em tópico de assunto parecido no blog do Clicio, na qual creio que a questão fica mais evidente, até.
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Mas vamos imaginar uma coisa…

Olhe só essa imagem do Bresson:

http://theboldsoul.lisataylorhuff.com/photos/favorite_artwork/cartierbresson.jpg

Agora, imagine essa mesma imagem sem a expressão única do garoto… Ele não está simplesmente aparecendo na foto, sua expressão é a foto, faz a foto, a foto inexistiria sem ela…

O que tento mostrar no artigo paralelo que postei no Fotografia em Palavras é que em um caso desses não se pode separar o valor da fotografia -porque de várias maneiras uma foto tem valor que se incorpora ao patrimônio do fotógrafo, ainda quando isso não seja contabilizado- da expressão da pessoa fotografada, que é emergência de sua personalidade.

Parece-me que aí está a parte crítica da questão. O que foi incorporado a esta fantástica foto do Bresson foi algo inerente à personalidade do garoto. Não é meramente “a imagem”, dando a isso um significado genérico. Fosse outro garoto com outra expressão, a foto não seria o que é.
« Última modificação: 27 de Outubro de 2009, 19:07:28 por Ivan de Almeida »


wirian

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Resposta #21 Online: 28 de Outubro de 2009, 13:29:04
Fascinante! Comentário de ótima qualidade! :ok:
Cabe a mim a construção daquilo que me é peculiar