Autor Tópico: Realidade ou melhor efeito?  (Lida 8604 vezes)

Donadelli

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Resposta #30 Online: 02 de Dezembro de 2009, 16:43:47
    Concordo mas seria interessante criar uma categoria para esta nova forma de expressão, na qual os exageros não focem conssiderados erros.
    Isto é quando rotular seu trabalho todos saberão a que tipo de estilo elepertence como se faz nas pintura ex: cubismo, renacentismo, etc.
     Pois quando analisamos uma obra cubista no contesto renacentista ela não se encaixa assim como vice verssa.


Randal.Junior

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Resposta #31 Online: 02 de Dezembro de 2009, 17:08:48
Seria, bom, vão criar, mas acho que daqui uns 100 anos... hehe
Randal Junior
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joseazevedo

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Resposta #32 Online: 02 de Dezembro de 2009, 18:24:03
Oi Pessoal,
quando me refiro à Old School: Real School eu quero dizer que você tem uma prova física do que você fez e pode usaá-la para verificar se o que você tinha visualizado para aquela foto está batendo com o que você fez.

Isso se refere NÃO a filme x digital, mas SIM a APRENDIZADO, learning curve, sobre fotografia. Digital é só mais uma mídia, com as suas características. Se você tem uma boa educação em fotografia, não vai gastar mais tempo no computador do que fotografando por uma razão muito simples: seu índice de acerto visualização x resultado final vai ser maior. Não por você ser um gênio, mas por haver aprendido corretamente como funciona a fotografia fisicamente.

Digital, por exemplo, se assemelha muito a fotografar usando cromo: os claros estouram muito facilmente, por isso se você fotografa um ponto abaixo, tem uma imagem menos estourada, com maior saturação de cores e escuros mais densos. Essa conclusão eu tirei usando minha simpática Canon S100 anos atrás, experimentando seus recursos. A comparação veio da experiência que eu tenho com filme. Uma coisa vai somando à outra, não competindo com a outra. Não se trata de disputa, mas de acrescentar, descobrir e somar as coisas pelo bem comum que é, ou deveria ser, a melhoria da sua fotografia.

Recomendo a todos que assistam esse video ( http://thomashawk.com/2009/03/what-is-visualization-rare-unreleased-ansel-adams-footage.html ) para se familiarizar um pouquinho com essa criatura fantástica que foi Ansel Adams. Depois, aprendam mais sobre seus conceitos - Zone System, Visualização - e procurem aplicá-los na sua fotografia, seja ela analógica ou digital. Ficará mais fácil ter o que você quer ao fotografar, falo por experiência própria.

Abraços,

José Azevedo


Randal.Junior

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Resposta #33 Online: 02 de Dezembro de 2009, 18:30:48
Digital, por exemplo, se assemelha muito a fotografar usando cromo: os claros estouram muito facilmente, por isso se você fotografa um ponto abaixo, tem uma imagem menos estourada, com maior saturação de cores e escuros mais densos. Essa conclusão eu tirei usando minha simpática Canon S100 anos atrás, experimentando seus recursos. A comparação veio da experiência que eu tenho com filme. Uma coisa vai somando à outra, não competindo com a outra. Não se trata de disputa, mas de acrescentar, descobrir e somar as coisas pelo bem comum que é, ou deveria ser, a melhoria da sua fotografia.

Cara, muito pelo contrário, se vc subexpõe uma digital, vai ganhar um baita ruido na foto, eu por exemplo fotografo sempre com 1 ponto a mais, mesmo parecendo estourada no LCD, é onde vc consegue a maior quantidade de informação no sensor. E consegue facilmente recuperar esse estouro, ganhando em meios tons e baixo ruido.

Procure no forum sobre histograma e fotografia RAW, que vai encontrar bastante coisa interessante.

Veja o site do amigo Ivan: http://123rawfotos.wordpress.com/

Ensina muito sobre como funciona o equipamento digital p/ se tirar o melhor dele.

Randal Junior
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joseazevedo

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Resposta #34 Online: 02 de Dezembro de 2009, 23:18:07
Cara, muito pelo contrário, se vc subexpõe uma digital, vai ganhar um baita ruido na foto, eu por exemplo fotografo sempre com 1 ponto a mais, mesmo parecendo estourada no LCD, é onde vc consegue a maior quantidade de informação no sensor. E consegue facilmente recuperar esse estouro, ganhando em meios tons e baixo ruido.

Procure no forum sobre histograma e fotografia RAW, que vai encontrar bastante coisa interessante.

Veja o site do amigo Ivan: http://123rawfotos.wordpress.com/

Ensina muito sobre como funciona o equipamento digital p/ se tirar o melhor dele.


Hmmm... Tudo bem se funciona para você, mas pra mim funciona do outro jeito... Mistérios da informática :) Mas eu não uso RAW, não sei se isso tem a ver com alguma coisa.

Nas duas digitais que eu tenho - a simpática S100 e uma Panasonic TZ5 - e uma Nikon D80 da agência em que trabalho (use só de vez em quando), eu sempre fotografo a, pelo menos, -2/3 ponto e os resultados são melhores do que se eu estourar os claros e tentar recuperá-los na pós. Talvez tenha a ver com a área que eu seleciono para fotometrar, sei lá. E essas fotos nunca me dão muita pós. O básico é, no curves do PS, escurecer os escuros (deu pra entender?) em uns 10 pontos (nada a ver com o ponto da fotometragem). No mais, tudo fica muito bom. Mas é sempre em JPG.

Eu fotografava no zero, sem nenhuma alteração, e tudo ficava muito lavado, gastava um tempinho na pós pra deixar do jeito que eu queria. Então, segui a mesma idéia do cromo e as imagens ficaram bem mais interessantes.

Como essas câmeras são amadoras - exceto a D80 - eu não tenho RAW. Vai que elas compensam alguma coisa internamente, sei lá. Mas duvido que a D80 faça isso.

Só usei RAW algumas vezes em imagens enviadas por fotógrafos, mas não sei qual foi a setagem deles, nem me preocupei em checar a data da imagem. Gostei de mexer com RAW, com ele se consegue resultados bem mais profissionais. E, se a imagem original for bem redondinha, nem tem muito o que mexer.

Gosto muito dos artigos do Ivan, mas como não tenho uma digital bacana - um dia ela vem, uma Nikon Full Frame, mas ainda vai demorar - e nem uso RAW, não me dei ao trabalho de ver este site dele. Mas adicionei ao favoritos, obrigado pela dica.

Abraço,

José Azevedo


joseazevedo

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Resposta #35 Online: 02 de Dezembro de 2009, 23:36:50
Randal,

dando uma passada de olho no site do Ivan, na parte de exposição, achei o que pode ser a resposta para aquele mistério da informática, olha só:
"As duas opções fazem sentido, a primeira opção produz altas luzes mais ricas, mas também mais ruído nas baixas luzes, a segunda opção produz uma imagem mais limpa, mas as altas luzes são mais pobres. Em minha experiência pessoal com conversões, percebo que os sensores CCD enquadram-se no primeiro tipo, e os CMOS no segundo tipo."

O das minhas câmerazinhas deve ser CCD.

Abraço,

José Azevedo


agalons

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Resposta #36 Online: 03 de Dezembro de 2009, 08:49:38
Hmmm... Tudo bem se funciona para você, mas pra mim funciona do outro jeito... Mistérios da informática :) Mas eu não uso RAW, não sei se isso tem a ver com alguma coisa.

Nas duas digitais que eu tenho - a simpática S100 e uma Panasonic TZ5 - e uma Nikon D80 da agência em que trabalho (use só de vez em quando), eu sempre fotografo a, pelo menos, -2/3 ponto e os resultados são melhores do que se eu estourar os claros e tentar recuperá-los na pós. Talvez tenha a ver com a área que eu seleciono para fotometrar, sei lá. E essas fotos nunca me dão muita pós. O básico é, no curves do PS, escurecer os escuros (deu pra entender?) em uns 10 pontos (nada a ver com o ponto da fotometragem). No mais, tudo fica muito bom. Mas é sempre em JPG.

Eu fotografava no zero, sem nenhuma alteração, e tudo ficava muito lavado, gastava um tempinho na pós pra deixar do jeito que eu queria. Então, segui a mesma idéia do cromo e as imagens ficaram bem mais interessantes.

Como essas câmeras são amadoras - exceto a D80 - eu não tenho RAW. Vai que elas compensam alguma coisa internamente, sei lá. Mas duvido que a D80 faça isso.

Só usei RAW algumas vezes em imagens enviadas por fotógrafos, mas não sei qual foi a setagem deles, nem me preocupei em checar a data da imagem. Gostei de mexer com RAW, com ele se consegue resultados bem mais profissionais. E, se a imagem original for bem redondinha, nem tem muito o que mexer.

Gosto muito dos artigos do Ivan, mas como não tenho uma digital bacana - um dia ela vem, uma Nikon Full Frame, mas ainda vai demorar - e nem uso RAW, não me dei ao trabalho de ver este site dele. Mas adicionei ao favoritos, obrigado pela dica.

Abraço,

José Azevedo
Oi ZE
pela minha experiencia em e-6, e agora em digital
se estourou , vai pro lixo.
Consegui um equilibrio bom de histograma,
balanceando o lcd da maquina com o monitor do micro.
Mas se for escolher na hora H, melhor um pouco escuro
(nao semflash), um pontinho da para consertar tranquilamente.
Abs.
Angelo
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Marcelo Favero

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Resposta #37 Online: 03 de Dezembro de 2009, 09:02:37
Hmmm... Tudo bem se funciona para você, mas pra mim funciona do outro jeito... Mistérios da informática :) Mas eu não uso RAW, não sei se isso tem a ver com alguma coisa.

Nas duas digitais que eu tenho - a simpática S100 e uma Panasonic TZ5 - e uma Nikon D80 da agência em que trabalho (use só de vez em quando), eu sempre fotografo a, pelo menos, -2/3 ponto e os resultados são melhores do que se eu estourar os claros e tentar recuperá-los na pós. Talvez tenha a ver com a área que eu seleciono para fotometrar, sei lá. E essas fotos nunca me dão muita pós. O básico é, no curves do PS, escurecer os escuros (deu pra entender?) em uns 10 pontos (nada a ver com o ponto da fotometragem). No mais, tudo fica muito bom. Mas é sempre em JPG.

Eu fotografava no zero, sem nenhuma alteração, e tudo ficava muito lavado, gastava um tempinho na pós pra deixar do jeito que eu queria. Então, segui a mesma idéia do cromo e as imagens ficaram bem mais interessantes.

Como essas câmeras são amadoras - exceto a D80 - eu não tenho RAW. Vai que elas compensam alguma coisa internamente, sei lá. Mas duvido que a D80 faça isso.

Só usei RAW algumas vezes em imagens enviadas por fotógrafos, mas não sei qual foi a setagem deles, nem me preocupei em checar a data da imagem. Gostei de mexer com RAW, com ele se consegue resultados bem mais profissionais. E, se a imagem original for bem redondinha, nem tem muito o que mexer.

Gosto muito dos artigos do Ivan, mas como não tenho uma digital bacana - um dia ela vem, uma Nikon Full Frame, mas ainda vai demorar - e nem uso RAW, não me dei ao trabalho de ver este site dele. Mas adicionei ao favoritos, obrigado pela dica.

Abraço,

José Azevedo

O jpeg não permite recuperar dados perdidos em altas luzes e tem resultado ruim nas sombras. Com o RAW vale superexpor um pouco, pois vai te permitir buscar o equilíbrio e uma latitude maior buscando a informação nos brancos. Recomendo ler os artigos do Ivan, pois fotografar em RAW e saber usá-lo é a forma correta e mais eficiente de revelar capturas digitais.

abraço
Marcelo dos Santos

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Leandro Rodrigues

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Resposta #38 Online: 03 de Dezembro de 2009, 11:54:17
Marcelo, gostei do seu texto "A Realidade só não basta". Acho que tem tudo a ver mesmo com o tópico e concordo com ele. Estou crendo que o pós só tem a acrescentar se usado com cuidado e conhecimento.

Em relação ao tema das sub e super exposição, eu sempre li que é melhor sub expor, pois seria mais fácil recuperar a imagem, do que ter brancos estourados, que seriam só brancos e não seria possível recuperar. Claro, nem tudo é perfeito e com isso você teria um ruído maior. Aconteceu exatamente isso comigo e não me arrependi de sub expor. No momento do nascimento da minha filha, a sala cirúrgica estava com uma luz ambiente razoável e com uma 50mm f1.8 qualquer um conseguiria captura luz, se não fosse a forte e intensa luz que os médicos usam na mesa do parto. Se a fotometria fosse matricial iria estourar os brancos e teria imagens tecnicamente perfeitas, onde a sala e os médicas ficariam perfeitos, mas minha filha não, pois seria apenas um borrão branco que não iria conseguir recuperar. Isso aconteceu em uma ou outra e essas eu apaguei. Bom, preferi sub expor, o que resultou em uma ambiente mais escuro, mas minha filha perfeita (ou quase perfeita, não são tão bom fotografo assim). Os médicos e sala ficaram realmente muito escuros, mas no pós edição consigo equilibrar e agora aparece todo o cenário, além da minha filha.

Apesar da solução, ainda não finalizei essa edição.. hahah.. Consigo deixar a foto o mais próximo da realidade, mostrando uma sala com luz ambiente e clara, mas não sei se deixo o ambiente mais escuro e a neném mais nítida e em destaque, como num efeito onde as bordas da foto seriam bem escuras, clariando conforme a neném aparece... mas que não era essa a imagem que tinha do momento... hahah.

A ajuda e os comentários de vocês estão sendo importantíssimos nessa minha adaptação. Agradeço a todos pela respostas, dicas e opiniões!! ;)

Abraços,
Leandro Rodrigues


Marcelo Favero

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Resposta #39 Online: 03 de Dezembro de 2009, 12:18:06
Marcelo, gostei do seu texto "A Realidade só não basta". Acho que tem tudo a ver mesmo com o tópico e concordo com ele. Estou crendo que o pós só tem a acrescentar se usado com cuidado e conhecimento.

Em relação ao tema das sub e super exposição, eu sempre li que é melhor sub expor, pois seria mais fácil recuperar a imagem, do que ter brancos estourados, que seriam só brancos e não seria possível recuperar. Claro, nem tudo é perfeito e com isso você teria um ruído maior. Aconteceu exatamente isso comigo e não me arrependi de sub expor. No momento do nascimento da minha filha, a sala cirúrgica estava com uma luz ambiente razoável e com uma 50mm f1.8 qualquer um conseguiria captura luz, se não fosse a forte e intensa luz que os médicos usam na mesa do parto. Se a fotometria fosse matricial iria estourar os brancos e teria imagens tecnicamente perfeitas, onde a sala e os médicas ficariam perfeitos, mas minha filha não, pois seria apenas um borrão branco que não iria conseguir recuperar. Isso aconteceu em uma ou outra e essas eu apaguei. Bom, preferi sub expor, o que resultou em uma ambiente mais escuro, mas minha filha perfeita (ou quase perfeita, não são tão bom fotografo assim). Os médicos e sala ficaram realmente muito escuros, mas no pós edição consigo equilibrar e agora aparece todo o cenário, além da minha filha.

Apesar da solução, ainda não finalizei essa edição.. hahah.. Consigo deixar a foto o mais próximo da realidade, mostrando uma sala com luz ambiente e clara, mas não sei se deixo o ambiente mais escuro e a neném mais nítida e em destaque, como num efeito onde as bordas da foto seriam bem escuras, clariando conforme a neném aparece... mas que não era essa a imagem que tinha do momento... hahah.

A ajuda e os comentários de vocês estão sendo importantíssimos nessa minha adaptação. Agradeço a todos pela respostas, dicas e opiniões!! ;)

Abraços,
Leandro Rodrigues

Leandro,
Isso é verdade quando falamos do jpeg. Este formato descarta informação nas altas luzes. Então se estourar os brancos, jamais vai poder fazer alguma coisa, e brancos ficarão para sempre. Por isso, se você subexpor, pode ficar ruim, mas não perde tanto.
No RAW isso não acontece assim. Se a superexposição não for excessiva, é possível encontrar dados nos brancos, assim como num negativo, desde que o faça no momento da conversão. E o resultado seria melhor numa latitude bem maior. Poderia ter seu bebê, médicos, enfermeiras... tudo com uma exposição correta, e sem as dores do parto. Experimente!

Ah, o blog do Ivan sobre RAW, vale a pena:
http://123rawfotos.wordpress.com/

abraços
« Última modificação: 03 de Dezembro de 2009, 12:21:18 por Marcelo Favero »
Marcelo dos Santos

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agalons

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Resposta #40 Online: 03 de Dezembro de 2009, 12:50:14
Leandro,
Isso é verdade quando falamos do jpeg. Este formato descarta informação nas altas luzes. Então se estourar os brancos, jamais vai poder fazer alguma coisa, e brancos ficarão para sempre. Por isso, se você subexpor, pode ficar ruim, mas não perde tanto.
No RAW isso não acontece assim. Se a superexposição não for excessiva, é possível encontrar dados nos brancos, assim como num negativo, desde que o faça no momento da conversão. E o resultado seria melhor numa latitude bem maior. Poderia ter seu bebê, médicos, enfermeiras... tudo com uma exposição correta, e sem as dores do parto. Experimente!

Ah, o blog do Ivan sobre RAW, vale a pena:
http://123rawfotos.wordpress.com/

abraços

para poucas fotos o ideal e "errar" em RAW,
agora para produçoes de quantidades JPEG,
e o formato a utilizar, mesmo nao tendo muita margem de erro.
Ja imaginou corregir o trabalho do final de semana, numa produtora com somente 4 fotografos
Milhares de fotos em Raw, melhor fechar as portas, :hysterical:
Abs.
Angelo.


AlexandreS

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Resposta #41 Online: 03 de Dezembro de 2009, 13:55:46
Não vejo tanto problema assim em converter centenas (no meu caso é isso, não cheguei aos milhares em um evento) de fotos em RAW.

Usando o Digital Photo Professional da Canon para fazer a conversão, ele lê os metadados com a configuração da camera e seta estas informações (Picture Style, contraste, nitidez, saturação, etc) como o default para a conversão de cada foto. Ou seja, o default da conversão irá gerar a mesma foto que sairia em JPG da camera. Na realidade um pouco melhor, já que o processo de conversão no micro é mais eficiente que na camera.

Quando tenho 400 ou 500 fotos para converter, abro todos os RAW´s no DPP, passo uma por uma para ver como está, corrijo as que tiver que corrigir, que normalmente não são muitas, e depois mando converter tudo de uma vez só.

Essa é a parte demorada, mas daí eu estou tomando cafezinho...


Canon 60D - Canon 450D XSi
Tamron 17-50 f/2.8 VC - EF 50mm f/1.8 - EF 28-135 USM IS - EF-S 55-250 IS
SMC Takumar 50mm f/1.4 - S-M-C Takumar 135mm f/2.5 e mais alguns vidrinhos M42
Speedlite 430EX II - YongNuo YN460


Marcelo Favero

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Resposta #42 Online: 03 de Dezembro de 2009, 14:03:17
para poucas fotos o ideal e "errar" em RAW,
agora para produçoes de quantidades JPEG,
e o formato a utilizar, mesmo nao tendo muita margem de erro.
Ja imaginou corregir o trabalho do final de semana, numa produtora com somente 4 fotografos
Milhares de fotos em Raw, melhor fechar as portas, :hysterical:
Abs.
Angelo.

Então Angelo,

Fotografo SEMPRE nos dois formatos: jpeg fine + RAW (setup que está "travado" na cam), e converto os RAW daquelas que. ou quero fazer algum ajuste mais apurado ou que de fato estão com algum problema de exposição. Só essas! O que estiver ok, mando ver em jpeg mesmo. Gasta-se um pouco mais em unidades de armazenamento, mas vale a pena!
Mas é certo que cada um tem o workflow que lhe convier :ok:!


Abraço
« Última modificação: 03 de Dezembro de 2009, 14:12:22 por Marcelo Favero »
Marcelo dos Santos

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joseazevedo

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Resposta #43 Online: 03 de Dezembro de 2009, 14:05:05
Oi ZE
pela minha experiencia em e-6, e agora em digital
se estourou , vai pro lixo.
Consegui um equilibrio bom de histograma,
balanceando o lcd da maquina com o monitor do micro.
Mas se for escolher na hora H, melhor um pouco escuro
(nao semflash), um pontinho da para consertar tranquilamente.
Abs.
Angelo
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Pois é, Angelo. Eu aplico isso e o resultado funciona. Pelo que pude ver na conversa aqui, isso tem a ver com o tipo de sensor e com o fato de se estar fotografando em JPG. Já quando se usa RAW, é melhor fotografar como se estivesse usando negativos - expor um ponto a mais - para captar tudo e compensar na "revelação".

Vivendo e aprendendo. JPG é como cromo, RAW é como negativo. Até no resultado final - cromo você tem ali e pronto, negativo ainda tem a revelação, onde tudo pode se alterar. Mas no caso do digital, RAW traz uma qualidade bem superior ao JPG, enquanto em filme o cromo elimina uma etapa do processo. Cada mídia com suas características.

O que você levantou do fotógrafo ficar acertando tudo em RAW é uma questão fundamental, também, que reforça o que eu venho falando: quanto maior a sua experiência, a sua capacidade de usar a técnica para chegar no que você visualizou, menos clicks você tem que dar para chegar no que deseja, menos tempo na frente do computador, o que permite mais tempo pra você ficar fotografando.

Por isso é importante investir um pouco de tempo na parte técnica - para que ela vire um ato natural, não te atrapalhe com dúvidas na hora em que você estiver fotografando. Só o que não pode é virar escravo dela, aí você vira um técnico em fotografia, não um fotógrafo. Como aquelas pessoas que compram os melhores equipamentos e acham que vão fazer fotos melhores por causa disso.

Se você tem que usar Photoshop, aprenda a usar o programa para o que você precisa. não tente conhecer tudo que ele proporciona pois acho que isso é, cada vez mais, impossível. Ele cresceu tanto que dá pra editar filmes. Mas eu não conheço ninguém que o use pra isso. Como o Word, um mero processador de texto que demora mais para abrir que o Photoshop. Vai entender...

Abraço,

José Azevedo


agalons

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Resposta #44 Online: 03 de Dezembro de 2009, 14:21:40
Não vejo tanto problema assim em converter centenas (no meu caso é isso, não cheguei aos milhares em um evento) de fotos em RAW.

Usando o Digital Photo Professional da Canon para fazer a conversão, ele lê os metadados com a configuração da camera e seta estas informações (Picture Style, contraste, nitidez, saturação, etc) como o default para a conversão de cada foto. Ou seja, o default da conversão irá gerar a mesma foto que sairia em JPG da camera. Na realidade um pouco melhor, já que o processo de conversão no micro é mais eficiente que na camera.

Quando tenho 400 ou 500 fotos para converter, abro todos os RAW´s no DPP, passo uma por uma para ver como está, corrijo as que tiver que corrigir, que normalmente não são muitas, e depois mando converter tudo de uma vez só.

Essa é a parte demorada, mas daí eu estou tomando cafezinho...


Obviamente converter e bico
o asunto e abrir em RAW, fazer os ajustes(revelar), e converter.
4 fotografos, 2 por evento, 600 fotos cada um (trabalhamos sem exageros)
Na media da 3600 por fin de semana sem fazer loucuras.
Ate pensamos em fazer retratos e cerimonias em raw e deixar o resto em jpeg.
Devemos avaliar posibilidades e custos.
Abs.
Angelo.