Não consigo ver, no contexto da ação deste sujeito, algo artístico, poderia sim, se ele mostrasse estas fotografias como sendo um trabalho de montagem que ele desevolve; agora dizer que manipulou a foto verdadeira para veicula-la em jornal, indizindo seus leitores a erro, esta pessoa não passa de um criminoso, pois falsário é uma figura criminosa.
De arte, apenas atribuo a ela a parte que todos os estelionatários e falsários tem para desempenhar tais meios de ganho de suas vidas.
Volto a dizer, se a exposição fosse baseada na capacidade dele em criar tais fotografias, eu o defenderia como artista, mas neste caso, faço papel da acusação, não passa de um criminoso, de um anti-ético.
No meu parquíssimo conhecimento sobre arte, quer seja ela clássica ou contemporânea, neste rol ele não se encaixa e não deve ter o direito, ainda que pretenso, de participar.