Bom Ivan, primeiramente peço desculpas se causei algum desconforto a você, só quis expressar minha opinião. Acho que este é um assunto que não cabe a mim entrar em discução com você ou qualquer outra pessoa que seja, só quis mesmo dizer que gostaria que as pessoas com um no hall como o seu avaliassem meus trabalhos e minha evolução acho que isso seria muito importante para meu crescimento.
Em momento algum quis gerar nenhum tipo de atrito dentro do fórum e mais uma vez peço desculpas por não ter me expressado da maneira correta.
Grande abraço!
Não há do que pedir desculpas, Thiago. Na conversa cada um expõe sua maneira de ver, por vezes enfatiza um ponto ou outro, e se for o caso de pedir descuplas, eu também peço e cada um a pediria só porque cada um pensa de um jeito.
Entendo perfeitamente o dito por você, e se fiz ênfase em dizer das motivações de cada um aqui é porque penso que os fóruns devem crescer, como um ser humano cresce e um dia emancipa-se.
Uma vez, uma tia de minha mulher, me disse algo. Ela me havia elogiado sobre algo que ela pensava eu fazer bem, não lembro exatamente o que. Eu saí com uma negativa do tipo "não, não sei fazer assim tão legal" e ela disse-me: "Ivan, quando a pessoa sabe fazer algo não deve negar que sabe, pois a negativa é um tipo de modéstia que é ridícula quando o saber é evidente."
Não significa, transpondo para cá, que minha fotografia seja impecável, mas significa que no nível de intercâmbio dos fóruns é preciso que eu reconheça que não estou aqui para aprender, pelo menos não no sentido de RECEBER ensinamentos, embora sempre, em todos os lugares e em todos os assuntos, no sentido de CONSTRUIR conhecimento. E não sou o único, há muitos aqui como eu.
Então quando digo que é preciso sacudir fora esse discurso de "todos estamos aqui para aprender", é nesse sentido. Não é verdade. Isso é um pensamento que toma a todos como menores de idade, e há evidentemente, um nível acima do qual a pessoa é maior de idade, e mesmo que sua fotografia tenha limitações, são limitações de maiores de idade.
Quanto ao dito pelo Guto e pelo Elmo, vivemos em uma fantástica e triste época, porque nela somos comparados, por nós mesmos, com todo o passado, cheio de criadores fantásticos. Como se sente o escritor depois de ler Proust? Ele sabe que nunca escreverá nada como aquilo. E, na nossa época, o que escrevemos com luz é tão abundante, tão abundante que termina nos enjoando.
Ainda assim, digo isso sem pessimismo. O fato da produção, depois da maioridade, tornar-se menos mostrada não é mais do que sinal da maioridade. Escolher o que mostrar, pois deixa de haver sentido em mostrar cada foto que saiu certa. Isto é um novo desafio. Mas em outros momentos, mostrá-las fez sentido, como faz sentido para muitos, porque é asim que as coisas evoluem, e não necesariamente evoluem igual para todas as pessoas, que podem ter trilhas diferentes.