Prezados:
Um colega desta lista me perguntou sobre isso em PVT, então transcrevo a resposta pois pode interessar a mais alguém.
É apenas minha visão da coisa, não uma regra, não um dogma.
------------------------------
Independentemente da velocidade, há fotografias só possíveis com câmera na mão, a saber, contextos humanos com espontaneidade. Esses, voc~e pode usar até 1/10 com lente 120mm, e é isso ou nada, ou seja, se tentar armar tripé ou coisa parecidade você eliminará exatamente o que deseja retratar, que é a espontaneidade de uma situação fugaz. Então retratos naturarais, com luz natural se enquadram nesse tipo de foto. Pequenos borramentos nesse tipo de foto são menos perceptíveis, e são parte mesmo da linguagem.
Porém paisagens, em qualquer velocidade, use tripé. O Ansel Adams dizia que 1/250 era a velocidade mais baixa com a qual ELE conseguia fazer uma foto nítida de verdade, e isso quer dizer o seguinte: abaixo disso, e em paisagens a maioria das fotos é abaixo disso pois voc~e usará diafragmas fechados, você tem de estabilizar a cãmera num tripé e usar disparador, temporizador ou coisa parecida. Lhe digo siso com base nas minhas fotos. Sempre me achei uma mão firma, mas quando comecei a ampliar paisagens grandes achei não ser mais possível dispensar o tripé.
Então, veja, eu divido a coisa direrente: para certos assuntos, sem tripé, para outros, com tripé. Basicamente, todo assunto que puder ser preparado deve ser fotografado deve ser com tripé. A regra do inverso da velocidade é a mais usada, mas é apenas um parâmetro estimativo nem sempre válido. Creia que usando uma lente de 35mm e fotografando uma paisagem 1/40 lhe fará borrar a foto, mesmo obedecendo à regra, enquanto fazendo um retrato em 90 ou 120mm você pode fotografar em 1/20 que dará certo. Retratos em studio, tripé também, pois aí não há natrualidade alguma a ser capturada.
Em fotos sem tripé procure encostar-se em algo, pousar os cotovelos em algo, apertar o botão e não soltá-lo logo, esperando a câmera completar a foto antes de soltar, e apaetar com gesto delicado e cauteloso, sem brusquidão. Produre observar pelo visor as oscilações da imagem com a sua respiração e dispare quando perceber estar quase estável.
Abraços,
Ivan
