Ivan, pode ser franco comigo. Se acha que abri o tópico me referindo à você, está enganado. Você sabe fotografar então não se encaixa no título do tópico. Aliás, Ivan, o que eu sinceramente acho é que você não se enquadra no perfil de um professor no real sentido da palavra. Professor tem que ter muita paciência com seus alunos ignorantes, coisa que você não tem muita. E tem mais, dos artigos que você escreveu e eu quis ler, alguns achei muito interessantes e me ajudaram. Tem outros que começei a ler, achei chato e desisti. Algumas de nossas discussões também já me ajudaram a refletir e algumas fotos tuas já me inspiraram. Então mesmo você não querendo...rs...você já me ajudou. Obrigado.
Você sabe que uma das coisas problemáticas nos comentários é a indeterminação de quem está em referência.
Porque, veja só, Guto, a indeterminação não é que atinja a quem não era para ser atingido, mas sim ela torna o assunto genérico, ou seja, desloca-se a questão de alguma crítica pontual para um princípio geral.
No que tange ao princípio geral os fóruns são desiguais entre seus participantes: alguns sabem mais, outros menos, e alguns são mais generosos em dividirem seu conhecimento, outros menos.
Dentro da famosa proporção de 1/10 entre os que já se manifestaram alguma vez em um fórum e os que nunca o fizeram, e dentro desse 1/10 outro 1/10 manifesta-se freqüentemente, e desse 1/10 outro décimo habitualmente oferece ensinamento -mesmo informalmente, em meu entendimento um tópico como esse critica exatamente este mileto, essa figura menos comum que passa ensinamento.
Em meu entendimento, isso é contraproducente, porque sem aqueles que passam ensinamentos, o nível das discussões cai muito. Então custa-me, independentemente de u ser alvo ou não de seu comentário-crítica, aceitar que alguém abra um tópico exatamente fazendo críticas a esse 1/1000 mais útil, pois se essa atividade de compartilhar saber é desincentivada, o que ocorre é empobrecimento.
E, fico buscando a razão. Por exemplo... em que prejudica se quem partilha conhecimento faz ou não fotografias que agradem à pessoa que recebe o conhecimento? Ou, será que a pessoa que recebe conhecimento é o melhor juiz da produção de quem distribui conhecimento? Ou, o que isso importa?
No fundo, Guto, o que se decanta disso é, como eu disse, uma ingratidão, independentemente de se ter pedido ou não algum ensinamento, e por isso que eu trouxe aqui a palavra admiração. Porque a admiração é o antídoto da inveja. A inveja busca desqualificar, a admiração busca entender.