Autor Tópico: As fases do fotógrafo: compartilhe a sua história  (Lida 4558 vezes)

fabio_yamauti

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Online: 02 de Março de 2010, 10:31:16
As fases do fotógrafo

Esse tópico surgiu devido ao comentário que li do colega Leo Terra no tópico "Quem sabe ensinar, sabe fazer?".
Citação de: Leo Terra
Curioso que a alguns anos passei pela mesma coisa. Recentemente eu enchi o saco de ler sobre fotografia e estou curtindo ver obras arquitetônicas e obras de arte rs. Passei um ano praticamente sem fotografar (isso mesmo faz praticamente um ano que não pego em uma câmera para valer, estou com meu conjunto praticamente parado). Curiosamente tenho sentindo uma necessidade recente de juntar isso com a fotografia.
Eu achava que fosse só eu, mas as conversas que tenho tido últimamente mostram que o ser humano é um bicho de fases mesmo rs.

Encantamento: No início, eu ficava maravilhado ao ver belas fotos de paisagens e macrofotografias na Internet. Decidi que iria investir em aprender a fotografar daquele jeito e comprei uma câmera reflex. Li livros e revistas, cadastrei-me em fóruns, fiz workshops e comecei a fotografar. As primeiras fotografias com uma câmera reflex são inesquecíveis. Que nitidez, que qualidade de imagem! Achava minhas fotos muito bonitas e me empolgava. Usava uma abordagem quase sempre "hipnotizada" onde o objeto principal tomava toda a cena, muitas vezes centralizado na fotografia. Adorava as saídas fotográficas, bela oportunidade para conhecer outras pessoas que também gostavam de fotografia, aprender uns macetes, compartilhar experiências.

Insatisfação: Após um bom tempo fazendo várias macrofotografias e fotografia de paisagem, comecei a ficar insatisfeito com os resultados. Comecei a reparar mais na composição e enquadramento, na qualidade da iluminação. As primeiras fotos que eu tinha achado muito boas, agora me pareciam feias e sem graça. Comecei a prestar mais atenção nas fotografias de outras pessoas, fotógrafos famosos e foristas. O encantamento com a macrofotografia já não era tão forte e passei a fotografar menos os insetos e flores.

Experimentação: Descobri a fotografia sem uso de flash, graças ao colega Ivan de Almeida. E fiquei muito surpreso como as fotos ficavam mais bonitas, cheias de cores, texturas, sombras e volume com a luz ambiente, mesmo que mínima.
Passei a fazer retratos da minha família. Retratos cotidianos, sem poses para foto, com as pessoas realizando alguma atividade como costurar, reparar uma luminária, fazer um artesanato. E são fotos que gosto muito.

Introspecção: Após alguns anos vendo muitas fotos nos fóruns e internet em geral, comecei a perder um pouco o interesse em fazer fotografias parecidas com as milhões que vemos por aí. Passei a fotografar e a postar fotos cada vez menos. Queria apenas ler e observar, absorver o máximo de informação útil que eu conseguisse. Participava cada vez menos de saídas fotográficas pois não me agrada pessoas preocupadas com "quantas mil fotos você fez?". E quase todos fazendo fotos muito parecidas ou idênticas.

Perfeição: A busca pela fotografia perfeita, não necessariamente tecnicamente falando, mas perfeita em termos de se obter exatamente o resultado previamente desejado. Ou até mesmo, obter um resultado melhor que o esperado, à partir de escolhas e sacríficios (técnicos, composição, enquadramento) conscientes. Ainda tenho vontade de fazer fotos de paisagens e mesmo de insetos mas agora eu não fico satisfeito se não estiver perfeito (na minha opinião). Admiro muito o Ansel Adams e gostaria de um dia atingir um nível próximo ao que ele alcançou mas é algo que demanda muita dedicação e tempo, que muitas vezes não tenho.

As fases não são totalmente definidas e separadas entre si. Ainda tenho encantamento ao ver certas fotos, ainda faço experimentos, penso introspectivamente e tento fazer fotos perfeitas (tecnicamente, esteticamente, artisticamente). E isso é o barato da Fotografia, que sempre me faz querer mais. O que não posso é me acomodar, achar que está tudo certo agora pois não está, nunca esteve e nunca estará. Falta tempo para estudar, para me dedicar, para aprimorar. São muito poucas as fotos que eu fiz e considero boas. Mas continuo fotografando, progredindo bem lentamente.

Atualmente estou numa fase de fotografar pouco e das poucas fotos que faço, gosto muito de poucas e pouco de muitas.
Na Páscoa vou fazer uma viagem a Itararé-SP. Quero fotografar paisagem, cachoeiras lá e vou tentar fazê-las com muito esmero, na medida do possível (salvo se estiver chovendo forte e outras adversidades).
Tenho muito interesse por fotografia sem flash e com pouquíssima luz. Tenho vontade de fazer fotos boas de coisas simples e comuns.

Coloquem neste tópico, as fases pelas quais vocês passaram / estão passando. Não precisa ser no mesmo formato e nem os mesmo nomes. Vamos ver as "fases do fotógrafo" de cada um!
« Última modificação: 02 de Março de 2010, 10:32:00 por fabio_yamauti »
Fotografia Karatê Ecoturismo Geocaching


rafabighetti

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Resposta #1 Online: 02 de Março de 2010, 11:13:51
Antes de adquirir o esquipamento estava na faze de que queria ler tudo o sobre de fotografia pra quando chegasse a hora de fotografar poder fazer igual.
Agora estou na faze boba de quem acaba de adquirir o seu primeiro equipamento DSLR.
:)
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Leo Terra

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Resposta #2 Online: 02 de Março de 2010, 11:26:49
Fabio vou tentar sintetizar as coisas rs... Gostei da citação dos sacrifícios. Eu acredito e divulgo a tempos que "a fotografia é uma arte de fazer sacrifícios." :)
Mas vamos à história das minhas fases.
Gostei da proposta Fábio, pois ajuda a nos conhecermos melhor, a entendermos porque cada um é como é e fotografa como fotografa. Afinal o que somos hoje é fruto de nossa própria história.

A MECÂNICA: Comecei a fotografar com 12 anos de idade e com um parzinho de câmeras SLR manuais. Primeiro veio a Pentax K1000, depois a Minolta X300. A principal questão, que despertava meu interesse, era a mecânica e a física da fotografia (acredito que por ser filho de físico isso até faça sentido rs). No princípio meu objetivo se resumia em entender como tudo aquilo funcionava, eu pouco me preocupava com a fotografia em si. Minha curiosidade me levou a desmontar a minha K1000 (obviamente não consegui montar de volta rs) e a clicar muito para entender como as coisas se desenvolviam. Foi uma fase de experimentação e da busca por explicar como aquilo tudo funcionava. Nesta fase eu praticamente só fazia paisagens e pássaros. Mesmo porque as paisagens são o tipo mais fácil de fotografia e é comum que quem começa a se aventurar neste mundo passe primeiro por esta fase.

O MUNDO MACRO: Minha segunda fase mantinha o encantamento pela parte mecânica e física do processo, mas o interesse pelo assunto começou a ganhar força. Nesta época comprei minha primeira câmera com AF e minha primeira lente macro (uma Nikon N90 com uma 50mm f/2.8 macro). Nesta fase eu gastei grande parte do meu tempo aprendendo a lidar com contrastes e com a dinâmica do AF e do flash. Foi uma fase muito importante porque me ensinou a usar a luz artificial e, principalmente, a entender como a variável luz afetava a fotografia.

O AMOR PELA IMAGEM: Nesta fase eu passei a me interessar muito por ver fotografias, foi quando me encantei pela fotografia de pessoas. Esta fase durou um bom tempo e nela eu fotografava pouco. Eu procurava ver muito e tentar entender, dentro do que eu conhecia da física da coisa, como aquilo tinha sido feito. Também procurava analisar o que me agradava ou não nas imagens. Nesta fase a idéia se assemelhava à dos estudos de caso rs.

O ESTUDO: Obviamente que a fase anterior acaba gerando uma série de dúvidas. Não demorou muito para que as sementes de nova fase fossem plantadas rs... Um bom tempo depois estas sementes germinaram e veio a fase das muitas leituras. Passei a ler sobre fotografia. Ler sobre a vida de fotógrafos, sobre composição e mesmo sobre técnica, para aproveitar e mesclar o que eu sabia da física da fotografia, com o que eu estava aprendendo sobre técnica e macetes. Com o tempo os macetes dos grandes nomes passaram a ser incorporados na minha fotografia, assim como muitas das idéias oriundas de seus padrões. Nesta fase foi quando meu número de cliques começou a cair muito e a qualidade começou a aumentar de forma significativa.

A ERA DIGITAL: Pode parecer incrível, mas foi a era mais importante em minha formação. Na era do estudo eu estava caminhando para fazer o que praticamente todo mundo faz. Apagar meu conhecimento prévio sobre a física e estruturar meu conhecimento nos macetes dos grandes nomes da fotografia. Mas nesta mesma era eu tive a oportunidade de embarcar na fotografia de moda, uma área da fotografia de pessoas que é encantadora pelas cores e pela liberdade que proporciona. Com a chegada dos equipamentos digitais também veio um grande problema. Muitos dos macetes não funcionavam mais como eram para funcionar, principalmente com luz artificial (área muito exigida na fotografia de moda). As câmeras digitais tinham um comportamento bizarro quando comparadas às de filme. Foi então que tive que recuperar meu estoque de conhecimento sobre a física da fotografia e adicionar a ele novas informações sobre o funcionamento da fotografia digital, para conseguir adaptar técnicas antigas ao cenário novo. Julgo que esta parte da minha vida foi importante pois ela foi libertadora. Nela entendi que se você quer ser livre (para mudar de mídia, para mudar de área, ou de linha estética) na fotografia você não pode basear seu conhecimento em macetes. Percebi que a fotografia é uma arte de fazer sacrifícios e você depende de conhecer a essência dos fenômenos envolvidos para conseguir fazer os sacrifícios que levem aos resultados que você espera, por mais diferentes que sejam. Mudei meu foco novamente para aquele que tinha aos 12 anos e adicionei a isso estudos sobre psicologia, sociologia e história.
Esta foi uma fase longa e maravilhosa, onde meu foco continuava sendo a fotografia de pessoas e moda, mas voltei ao mundo dos pássaros, e mergulhei na construção de uma fotografia que era realmente minha. Não usava mais os macetes clássicos (não precisava, porque já entendia como as coisas funcionavam, então eu criava meus próprios macetes), não me baseava mais em um determinado fotógrafo (fazia minhas próprias experiências e trabalhava com elas). Na minha opinião foi a fase onde deixei de ser um clicador e um reprodutor e passei a fazer uma fotografia com identidade própria, fotografar para mim. Curiosamente foi uma fase boa porque obtive várias conquistas legais na área, que culminaram os bons resultados de 2007, ou seja, quando deixei de me importar com padrões e passei a fotografar para mim tive os meus melhores resultados.

DESÂNIMO: Depois de minha lua de mel com a fotografia 2008 começou estranho. Minha curiosidade me impulsionou de volta para a área acadêmica e meu tempo começou a ser bastante restrito. A fotografia foi deixada meio que no segundo plano. Nesta fase tive a oportunidade de ter contato com o mundo da arquitetura (principalmente do patrimônio histórico) e também com as artes plásticas (que costuma se relacionar com esta última). As poucas fotos que fiz neste período foram meros experimentos com fotos de arquitetura em raras saídas com a câmera. Acredito que seja minha fase sabática rs... A vontade de fotografar está voltando aos poucos, mas tenho estado um tanto quanto sem inspiração para fotografar.

Vocês poderão notar que minhas fases todas foram movidas pela curiosidade rs... Sou realmente muito curioso e é isso que impulsiona minha vida como um todo. Então na fotografia não poderia ser diferente. :) Bom espero que gostem e ajude vocês a entenderem um pouco mais sobre o Leo rs.
« Última modificação: 02 de Março de 2010, 14:52:37 por Leo Terra »
Leo Terra

CURSOS DE FOTOGRAFIA: www.teiadoconhecimento.com



ATENÇÃO: NÃO RESPONDO DÚVIDAS EM PRIVATIVO. USEM O ESPAÇO PÚBLICO PARA TAL.
PARA DÚVIDAS SOBRE O FÓRUM LEIA O FAQ.


fabio_yamauti

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Resposta #3 Online: 02 de Março de 2010, 11:36:52
Gostei de ler sobre sua trajetória na Fotografia, Leo. Eu também sempre fui muito curioso, desmontava meus brinquedos quando era criança e sobrava para o meu pai remontá-los rs...
Mas câmera fotográfica eu ainda não desmontei e acho que não vou desmontar. É muito cara para isso rs.
Também tenho andado um pouco desanimado para fotografar. Muitas fotos eu deleto antes mesmo de passar para o computador. E eu não clico muito, é que fico insatisfeito mesmo.

Obrigado por compartilhar sua história e vamos aguardar as dos outros colegas.  :ok:

Abraços
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GutoVilaça

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Resposta #4 Online: 02 de Março de 2010, 12:03:51
Fábio,

Primeira fase: Meu início foi como muitos. Apontar para o assunto que queria registrar e fazer o clique sem nenhuma preocupação com técnica, estética e etc. Nessa fase eu usava uma câmera bem básica de filme fotográfico. Meu interesse era somente registrar minhas viagens, reuniões de família, passeios e etc. Era muito cru na fotografia mas já gostava de observar fotos, de curtir e de registrar. Sempre gostei de imagens mas não me interessava pela técnica da fotografia, não entendia de máquina fotógrafica e não via razão para me aprofundar nisso. Meu interesse maior nesse época de juventude era o desenho artístico. Como gostava muito de desenhar, resolvi me aprofundar e fazer alguns cursos para aprender técnicas de desenho. Também fiz aulas de pintura em tela. A fotografia pra mim era somente um instrumento de registro. Não passava disso.

Segunda fase: Teve uma fase que abandonei o desenho e a fotografia. Coincidentemente ou não, foi na época que entrei para a faculdade de engenharia na PUC. Comecei a me interessar pela música nessa época e foi onde eu encotrei mais satisfação no campo das artes. Por uns 10 anos da minha vida eu praticamente não me envolvi com desenho e a fotografia passou a ser uma prática muito rara também.

Terceira fase: A câmera digital surgiu e com isso surgiu aquela nova euforia. Comprei a minha primeira câmera digital (Canon A60) e fiquei maravilhado com a novas possibilidades tecnológicas. Foi nessa época que também comecei a me interessar por programas de edição. Ainda nessa fase o dial da câmera só ficava no automático. fotografava tudo que aparecia na reta.

Quarta fase: A fase do deslumbramento pela novidade tecnológica passou mas deixou um rastro importante. Comecei a me interessar pelas técnicas de fotografia. Meu interesse pela fotografia ganhou força. Comecei a procurar por livros de técnicas, pesquisar por fotógrafos que gostava. Nessa fase já arrisquei a colocar o dial no modo Manual. Percebi que era um desafio possível de superar. Estava entendendo como as coisas funcionavam e quanto mais eu aprendia mais eu me interessava.

Quinta fase: Necessidade de uma câmera melhor. Como não tinha dinheiro para comprar uma DSLR, eu comprei uma UZ. Foi com ela que aprendi tudo que sei sobre fotografia. Foi nessa época que conheci o fórum. Fiquei muito empolgado pois via pessoas comuns fazendo fotos de gente grande. Muitas fotos criativas na galeria, o pessoal comentando, técnicas sendo discutidas e etc. O fórum foi de extrema importância para meu desenvolvimento. Lembro-me bem das fotos divertidas do Luiz. Das fotos bem feitas do Beto. Decidi que poderia também me aprofundar na área e produzir fotos desse nível técnico. A partir daí sempre fotografei no modo manual da máquina. Aprendi a controlar a câmera e fazer fotos como queria.

Sexta fase: Recebendo alguns puxões de orelha, senti necessidade de partir para esse lado estético da fotografia. Entender de composição mesmo que basicamente, enquadramentos mais inteligentes, fotos mais pensadas, explorar ângulos e tentar fazer coisas realmente interessantes. É uma fase complicada pois exige muito autocrítica. Li muita coisa sobre o assunto. Já tinha uma boa base do desenho. Nessa fase minhas fotos melhoraram bastante.

Sétima fase: Comecei a achar a fotografia sem graça. Tudo muito igual, meio que "plastificado". Não via muito mais graça naquelas fotos que fazia e nem em fotos que via na net. A fotografia digital deixou se ser aquilo espetacular que antes me deslumbrava, cheia de possibilidades, recursos e etc. Minhas fotos não tinham mais propósitos. Fotografar simplesmente para mostrar no fórum e receber elogios já tinha ficado sem graça. Minha produção começou a cair muito.

Oitava fase: Já estava meio que com saco cheio de fotografia quando me lembrei da época dos filmes, que gostava de fotografar família, passeios e etc. Nessa época minhas fotos eram uma porcaria mas tinham um propósito. Foi então que resolvi voltar a fotografar com filmes também e só fazer fotos que me interessavam. Não necessitava mais do aval de outras pessoas. Já conhecia a técnica, conhecia a máquina e portanto poderia fazer fotos bem feitas mas com um conteúdo que era interessante pra mim.

Fase em que me encontro: Comprei uma DSLR, uso filmes fotográficos, máquinas analógicas e digitais. Entendo de técnica, sei as formalidades de uma boa imagem e estou livre para fotografar o que quiser. A diferença é que não fotografo mais uma plantinha que tem na minha casa só para saber como ficou. Não estou desmerecendo quem gosta disso. Meu gosto mudou. Agora fotografo coisas que me dizem respeito. Coisas que já fazia bem antes quando empunhava uma pequena câmera de filme na minha adolescência. A diferença é que agora tenho liberdade para fazer bem feito.

Próxima fase: Não sei o que virá. Talvez me canse de fotografia e volte a desenhar. Por enquanto ainda não me senti motivado a voltar a desenhar como antes. Talvez comece a juntar tampinhas de refrigerante...rs.

É importante frisar que fotografia pra mim é um hobby e como tal levo a coisa como um divertimento. Ao contrário dos profissionais na área, só fotografo coisas que gosto e que me dão prazer.

Abraços.
« Última modificação: 02 de Março de 2010, 12:12:04 por GutoVilaça »
VAMOS ESTUDAR MAIS FOTOGRAFIA ANTES DE CRITICAR UMA FOTO ALHEIA. VAMOS CRITICAR SE O AUTOR PEDIR. SE VAMOS CRITICAR E COMENTAR, VAMOS FAZER COM SABEDORIA, COM EMBASAMENTO E DE MODO QUE SEJA ALGO CONSTRUTIVO. NÃO APELE SE O AUTOR DAS FOTOS REBATER ÀS CRÍTICAS AFINAL ISSO É DIREITO DELE. VAMOS DÁ BONS EXEMPLOS COM NOSSAS FOTOS POIS SÓ FICAR CRITICANDO FOTOS DOS OUTROS NÃO FAZ DA GENTE UM BOM FOTÓGRAFO.  VAMOS FOTOGRAFAR MAIS E CORNETAR MENOS!!!


Fabiano A

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Resposta #5 Online: 02 de Março de 2010, 15:17:04
Poxa, adorei o topico e as descrições das fases. Impossível não se identificar.
Sempre gostei de fotografia mas nunca tinha tentado me aprofundar um pouco mais, coisa que estou tentando fazer agora com livros, foruns, etc.


Zeiss

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Resposta #6 Online: 02 de Março de 2010, 20:02:34
Quando adolescente passei a me interessar por fotografia ao le a coleção Foto da Salvat, uma enciclopédia maravilhosa que meu irmão comprou em fascículos. Na época ele tinha uma Nikon FE, o que me fez passar a gostar da marca já que sempre que dava pegava ela pra fazer umas fotos.

Com uns 17 anos comecei a aprender a filmar em VHS com uma camcorder M2 que era novidade na época. Um outro irmão comprou uma Nikon FM e uma irmã uma FE, já que na famíla era a marca ideal.

Comprei algum tempo depois uma Pentax Km, eu acho pois não lembro bem a referência, uma toda de policarbonato, meio frágil diante da K1000, mas que tinha uma lente 1.4 bem interessante com a qual fotografava muito meus filhos só com luz ambiente. Comecei a fazer alguns eventos simples já que estava filmando pra ganhar grana. Nesta época, por volta de 1991 lia muitas revistas Pratical Photography inglesas que tinhar artigos e fotos bem interessantes.

Depois de um tempo fui trabalhar auxiliando um dos fotógrafos mais caros e antigos da cidade, ele começara em 1958. Durante aquele tempo aprendi muito sobre fotos de eventos e ficava maravilhado com a qualidade da Hasselblad que ele usava, gostava muito das fotos com a Superwide daquela marca. Comecei a fotografar pra ele alguns eventos menores com uma Nikon F2 e uma objetiva Nikkor 25-50 4.0, lente que eu particularmente gostava muito de usar. Também tinha uma zoom 35-135 no set dele, além de duas Pentax e um monte de lentes que eu deixava de lado em favor da Nikon. O talento que ele possuía era nato, como alguém que nasce pra ser pintor, as técnicas do uso da luz que ele usou muitos anos no p/b ele trouxe para a fotografia em cores e tinha um nível de qualidade bem superior ao que se via no mercado de fotografia de eventos. Aprendi muito do pouco que sei naquela época.

Quando saí de lá pra me dedicar mais a uma empresa de filmagem de um amigo que me oferecia um melhor ganho, comprei do antigo patrão duas Pentax, a MX e uma ME, e várias lentes como 24, 28, 50 1.4, 50 4.0 macro, 135 e 80-200. O resultado era satisfatório mas o equipamento não oferecia tanta segurança quanto o Nikon que eu costumava usar. Fui vendendo aos poucos e comprei diversas Nikons, umas usadas, outras novas, troquei diversas vezes até ficar mais tempo com uma N90s que foi minha última aquisição de filme.

Durante todo esse tempo fotografava pouco pra mim mesmo, e assim mais meus filhos em crescimento, pois o custo de filme e revelação era alto pra quem vivia no aperto. Era mais foto pra ganhar o pão e as fotos por prazer só aqui acolá. Fazia fotos de todo tipo de evento social mas como o mercado exigia que eu fosse mais comerciante que fotógrafo no fim eu nunca prosperei financeiramente neste ramo, apesar de muitos amigos mais comerciantes que eu sempre me solicitarem pra fazer freela pra eles. Eles vendiam o peixe e eu fazia as fotos.

Nunca me preocupei em estudar o lado subjetivo da fotografia como muitos fazem. A leitura de revistas inglesas e francesas (só oiava as fotos que de french não sei nada) me satisfazia. Acredito que uma boa foto é a que eu gosto (e a com qualidade para atender o cliente) e não ligo muito pras fotos tipo "cabeça" que muitos admiram. Gosto de aviação e costuma-se dizer que avião bonito voa bem. Da mesma forma acho que foto bem feita não precisa dizer nada, só de olhar já se conhece. Os casos de fotos esquisitas tidas como de arte eu coloco juntas com as demais esquisitices da vida que a sociedade atual acha lindas e naturais mas que eu não aprecio e o fato delas existirem não me acrescenta nem me tira um segundo sequer de paz, quem gosta que usufrua.

Quando me tornei funcionário público a foto ficou como uma renda extra, daí podia fazer serviço freelancer sem me estressar com clientes chatos nem ter que adular dona de buffet pra ter indicação. Pude aos poucos ir trocando de camera, minha primeira digital de qualidade foi uma D50 e a mais "divertida" uma S9500 da Fuji.

Como sempre fui observador e conversador demais, curioso sobre equipamentos de qualidade e apreciador de fotos nos estilos que eu simpatizo, passei a andar em alguns fóruns na internet. Certo dia tive a idéia de tentar recordar tudo que eu aprendera (e que nem sempre conseguia fazer de fato) sobre foto de casamento e os erros mais comuns que observara, e colocar tudo em um texto leve pra quem quisesse ler sobre o assunto. Notava que o povo aprendia mais só observando, meio na marra e os livros eram, na época só em inglês, o que nem todos sabiam ler. Via também que quem sabia algo raramente ensinava com medo do aprendiz derrubá-lo adiante. Mesmo já fotografando pouco achei que dava pra passar  algo de útil adiante. Fiz então um primeiro texto e coloquei aqui no mundo fotográfico e em outros fóruns. Depois de um bom tempo atualizei um pouco e ele hoje está na parte de artigos. De fato são apenas dicas mas que acredito que, se seguidas, podem ajudar o iniciante a conseguir algumas fotos boas e escapar de dores de cabeça em determinadas situações. Acredito que mal algum estas dicas podem causar ao leitor!

A correria do dia-a-dia me impede hoje de priorizar a fotografia, um dia quero fotografar bem mais e melhorar muito ainda, até pra escrever este texto foi "nas carreiras". Graças a Deus que muitos me ajudaram e me ajudam até hoje a melhorar um pouco de cada vez, e sempre que eu puder ajudar, ajudarei de novo.
João Bosco
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fabio_yamauti

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Resposta #7 Online: 02 de Março de 2010, 21:20:49
Guto e Zeiss, bacana ler suas trajetórias na fotografia. Obrigado por compartilharem.  :ok:

Abraços
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Washington Pinheiro

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Resposta #8 Online: 02 de Março de 2010, 21:55:34
Excelente tópico.

SONY α700 + Grip
Carl Zeiss 24-70 2.8
Minolta 70-210mm f4 "Beercan"
Minolta 50mm 1.7
SAL 18-70mm f/3.5-5.6
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Flash HVL F42-AM


rafabighetti

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Resposta #9 Online: 03 de Março de 2010, 08:47:25
O Mais interessante desses textos é as diferentes trajetorias, cada um começa de um jeito, gostei dos textos acima e que continuem a escrever mais!
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Ivan de Almeida

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Resposta #10 Online: 03 de Março de 2010, 09:43:39
Em algum momento do passado já postei aqui um resumo de minha trajetória. Sinto-me meio repetitivo em dizer tudo de novo. Tentei, mas comecei a sentir-me repetitivo e apaguei tudo. Geralmente ao contarmos nossa história em algum grau a romanceamos, e prefiro evitar esse auto-engano. Mas lembrei-me de ter lido alguma vez uma frase mais ou menos assim: primeiro o fotógrafo preocupa-se com a câmera, depois com as lentes e depois com a fotografia. Ou seja, aos poucos sua atenção vai deixando de ser a câmera, a lente e ele vai ficando concentrado no objeto final, a fotografia.

Naturalmente, isso não é o fim, pois a partir daí novo caminho começa. Sinto-me exatamente agora preocupado com a fotografia, embora "patinando" no desenvolvimento disso por uma razão simples: é a coisa mais cara da fotografia. Porque cada cópia custa, cópia boa mesmo, 80 reais. Quando falo da preocupação com a fotografia, falo deste objeto final, da cópia final, refinadamente tratada e impressa.

No momento, estou um pouco desinteressado em fotografar por fotografar, e estou bastante interessado em produzir fotografias, entendendo essas como objeto final pronto e acabado, capaz de habitar uma parede durante 20 anos sem decepcionar quem olha para ela. Mas, pelas contingências orçamentárias do início do ano -risos- e porque estou também gastando algum em outros interesses, não tenho podido dar curso livre às experimentações necessárias. É preciso entender ser necessário, para obtermos a primeira cópia decente de uma foto, um processo de experimentação de impressão cujo custo, avaliei recentemente, deve estar em 300 reais. Ou seja, antes de poder fazer a cópia primeira de 80 reais, há 300 reais de desenvolvimento, experiências, provas do fotógrafo, etc. A primeira cópia não custa 80, custa 300 ou 400.

Naturalmente estou falando de cópias finais impecáveis. Não estou falando de "mandar ao minilab fazer uma de 40X60 e achar ter ficado legal". Tenho a mais firme convicção de serem as cópias de minilab abaixo do nível mínimo para essa existência projetada de 20 ou 50 anos. Estou falando de um processo no qual a cópia em minilab tem como única função dar ao autor um prognóstico, sendo uma cópia-rascunho para ser inutilizada depois.

Bem, não falei sobre a trajetória, falei sobre o futuro. Neste início de ano, agora, passado o calor infernal deste Rio de Janeiro, resolvidas certas coisas e outras em movimento, quem sabe posso começar isso?


dondon

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Resposta #11 Online: 03 de Março de 2010, 10:56:48
Minha história com a fotografia é curta, e desinteressante, mas vamos lá.

Até os 20 e poucos anos eu apenas "usava uma câmera digital", não fazia  menor idéia do que acontecia alí.
De repente apareceu aqui em casa uma câmera "melhor" e eu que estava à toa resolvi fazer um curso rápido para fazer jus à tal câmera. Lá fui eu, sem nenhuma intenção adicional, fazer e curso e bum, a cada aula aquele mundo da escrita com a luz me parecia mais interessante, mais instigante e cada vez mais complexo. Terminei e curso extramamente satisfeito e muito curioso, motivado a aprender mais.

No ano seguinte me matriculei na universidade em uma graduação em fotografia e, mais uma vez, todos os dias pareciam ser mais interessantes que os anteriores, e as curiosidades cada vez maiores.
O curso acabou, sou oficialmente um "fotógrafo", mas a coisa não tem fim, a curiosidade e a vontade de produzir melhor são formigas que continuam na minha cabeça.

Atualmente estou na fase do "procurar um estilo" e chegar mais próximo da perfeição técnica. Leio, converso e pratico fotografia praticamente todos os dias.

Ela ainda não me dá dinheiro, mas isso (espero) seja consequência futura.

Abraço.
« Última modificação: 03 de Março de 2010, 10:58:51 por dondon »


Leandro Rodrigues

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Resposta #12 Online: 03 de Março de 2010, 12:12:15
Quando eu tinha uns 12 anos fiz uma excursão com a escola até a um escritório aqui em São Paulo, acho que da Fuji, para uma palestra sobre fotografia. Foi muito interessante. Aprendi conceitos básicos, de descentralizar o objeto, não fotografar pessoas contra o sol (sabendo fazer isso pode :D) e cuidados com a "poluição" na composição. Cheio de orgulho, aplicava esses conceitos em todas as fotos de viagens com amigos e familiares, usando compactas analógicas dos outros.

Lá pra uns 15 anos de idade, descobri uma SLR do meu pai, uma Olympus OM-1. Olhar por aquele visor e as possibilidade de focar e trocar as lentes mexerem comigo. Foi paixão a primeira vista.
No começo foi difícil convencer meu velho, e só lá pra uns 17/18 anos a Oly virou um pedaço de mim, se eu viajasse eu a levava comigo. Estudei ASA, velocidade e abertura, isso bastou. Não usava fotômetro, pois não conhecia, não usava flash porque não tinha. Foi uma experiência única interpretar a quantidade de luz e movimento corretos para cada abertura, ASA e velocidade. Comerçar com uma OM-1 era muita responsabilidade. Não fotografava muito, mas quando fazia prezava pelo espontâneo, enquadramento e objetivo. Era um prazer imenso esperar o filme ser revelado.

Sempre preferi fotografar pessoas e é o que mais gosto até hoje.

Nunca comprei uma digital compacta, pois normalmente são grandes angulares (Aqui no fórum tenho conhecido ótimas opções de compactas) que são ideais pra paisagens e DSLR eu sempre achei muito cara. Ano passado aproveitei uma viagem de uma amiga ao exterior e adquiri uma SLR digital, pois minha filha ia nascer e eu precisava de agilidade, mas não abria mão da qualidade.

Estou apanhando em vários sentidos com a digital. Latitude, visor pequeno e, acreditem, a facilidade de fotografar, pois procuro o tempo todo algo novo pra registrar. Sinto como se estivesse recomeçando tudo, mas nem quando eu comecei a primeira vez eu fazia tantas fotos sem graça e sem sentindo, com exceção das da minha filha, que estão ótimas. Alias, em menos de um ano fiz mais fotos com minha digital do que em 10 com a analógica. Tenho arriscado fotografar mais além de pessoas, mas ainda não tenho lentes adequadas e nem tempo suficiente. Outra dificuldade está sendo no pós tratamento. Apesar de ter facilidade com meios digitais, pois sou formando em TI, as infinitas possibilidades de tratamento de cores estão me deixando indeciso ou frustrado.

Em 2010 estou querendo fazer um projeto fotográfico, que se diferencie, principalmente, pelo tema ou conceito, mas ainda não achei nada interessante. Essas semanas não estou fotografando, meu HD encheu e preciso comprar um novo... :D:D
« Última modificação: 03 de Março de 2010, 12:12:58 por Leandro Rodrigues »


mariamartins

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Resposta #13 Online: 03 de Março de 2010, 21:36:04
Minhas fases? Ainda na anterior à primeira, eu acho, misturada com algumas questões.

Comecei a fotografar para o patrimônio histórico de Roraima onde eu trabalhava como historiadora. Foi, então, que eu me apaixonei por fotografia, qualquer tipo de fotografia, principalmente de flores e de patrimônio histórico, como historiadora essa mescla de momento com o tempo é fascinante.

Por não conhecer nada de equipamento, eu comprei uma câmera digital dessas pequenas, 5 megas, que era o bambambam da época e muito cara. Eu fotografafa muito, fiz um curso no SENAC lá em RR, e continuei clicando e lendo muito, lendo e lendo. Mas ler é uma questão curiosa, pois não se pode ler e entender aquilo que você não conhece bem. Lentes? O que elas são? Abertura de tanto com velocidade tal... Portanto, ainda estou na fase de não saber nada.

Comprei um Lumix DMC FZ 30. Achei que eu havia adquirido um bom equipamento. É e não é um bom equipamento. Mas isso me ensinou muito o que não fazer com a câmera. Não faço boas fotos, mas não faço fotos com ruído e eu detesto foto com ruídos, a não ser que esse ruído tenha sido muito bem planejado.

Continuei lendo e vendo muitas fotografias, abrindo páginas e mais páginas dos mestres, até que eu cheguei a conclusão que sem um bom equipamento eu, jamais, poderia me por a prova. Como fazer uma boa foto com uma câmera que não desfoca o fundo quando você precisa? Fiquei atolada na deficiência da câmera.

Eu ainda estou na fase anterior à primeira fase. Gosto demais de fotografar de dentro do carro. Existe uma liberdade nisso! As pessoas estão sempre de costas em seus afazeres diários e eu, ainda, vou conseguir imprimir emoção em uma foto com pessoas de costas.

Acho que nunca vou passar pela fase de fotos com flash ou noturnas. Não gosto. Talvez pelo fato da Lumix ser um tanto problemática.

Entretanto a fase pela qual eu queria passar é a do equipamento. Queria entender de equipamento como vocês entendem. Saber qual lente é melhor para isso ou aquilo. Fantástico! Fiz um ótimo curso ultimamente, muitas questões me atormentam, mas uma coisa eu sei. Não faço mais um monte de fotos para encontrar uma que esteja "supostamente" boa. Eu paro para fazer ensaios. Podem não ser grandes coisas, mas são coisas que eu planejei. Também não tenho clicado muito. Tenho apenas editado fotos.

Bem, vamos ver como eu vou ficar na 1ª fase. A segunda ainda está distante.

Mas o tempo de silêncio é necessário. Tempo para colocar em confronto todas as idéias adquiridas.
« Última modificação: 03 de Março de 2010, 21:36:51 por mariamartins »


Leo Terra

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Resposta #14 Online: 03 de Março de 2010, 21:42:04
Maria foi vc que fez o curso na Teia não é? Se for seus ensaios são bastante curiosos. Aquele do pé na estrada é muito interessante, você deveria trabalhar em cima dele que é bem legal.
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