[Elmo]

Pois bem, sempre que eu limpava os filtros de minha cafeteira expressa, eu ficava namorando aquele furinho. Isso dá foto, eu pensava.

Até que num domingo de ócio, dei uma de Barboza (sem tamanha maestria no acabamento, evidentemente) e fiz uma pinhole experimental usando uma caixa de papelão e um dos danados filtros inox da cafeteira. Usei um Kodak 400 CN (tudo pra não dar muito trabalho) e saí pra brincar. Infelizmente a Pinhole foi destruída ao ser retirado o filme. Mas saiu algo. Não como as do Barboza, que tem paciência de Jó e primor no desenvolvimento mecânico arquitetural de Pinholes.

[wirian]

Cara, que iniciativa! Isso sim é viver fotografia, pois a visualiza até no preparo do café, rs.
Com todo o respeito à bela modelo, de modo geral as imagens ficaram com uma sensação de dar arrepios, fantasmagórico!

Parabéns!

[Barboza]

Caramba!

E deu um  resultado muito bom!

Não tirou nenhuma fotinha da engenhoca???

(E não esconda o leite. Existe uma série de câmeras pinhole, chamada Sete de Nove, que deixa as minhas no chinelo.)

Abraços

[Elmo]

Barboza, bondade sua.

Na verdade era uma câmera de papel, a qual internamente eu revesti de preto coloquei o rolo de 35 mm e a envolvi totalmente com fita isolante. Ao final do uso ela já estava bem amassada, então não tive outra escolha senão destruí-la afim de retirar a bobina de filme.

Como tudo ocorreu em um dia mesmo, nem tive tempo - e pensei - para fotografar a porqueira. Mas do rolo de 36 fotos só se "salvou" isso. Mas eu cortei o papelão com base na Dirkon:

[Barboza]

Elmo,
 
Você que tem experiência no assunto, jogue um pouco de luz sobre minhas dúvidas com relação ao avanço do filme 120 em pinhole.

Tentando a uniformidade do espaço entre os quadros (6x6cm, na minha câmera) e, consequentemente, obter máximo aproveitamento do filme, fiz uma simulação com uma tira de papel no lugar do filme e colando um anel graduado em volta do botão tracionador do filme.

Assim, pensava eu, conforme for puxando o filme (e engrossando o rolo) é só ir diminuindo o giro, usando o anel graduado como referência...

Porém, durante a tentativa da “simulação”, a paciência (de Jó) foi pro espaço e acabei largando mão.

Pensei em fazer a “janelinha” de contagem de exposições mas não tenho a menor idéia de como fazer isso corretamente.

Então, como será minha primeira experiência com médio formato, pensei que talvez o melhor (e por segurança) fosse ficar mesmo com duas voltas a cada exposição. Ou 1 volta e 3/4 já é suficiente?

Como pode ver, enquanto sua “birra” é com o obturador, a minha é com o avanço do filme. No 35mm eu girava uma volta entre uma exposição e outra, o que provocava um aumento gradual no espaço entre um quadro e outro conforme o filme ia avançando. Mas isso está sendo resolvido com a implantação do sistema “tec-tec”.

Abraços      

[Elmo]

Pois bem, o Tec-tec no 120 não será possível. A janelinha pode ser uma boa, mas não gosto muito dela nos filmes coloridos - e fazer a janelinha no lugar certo dá preguiça só em tentar projetar. acho que o melhor que se pode fazer é pegar um filme 120 exposto errado, com o devido papel e fazer o giro marcando a quantas voltas cada exposição estará no local correto.

[AFShalders]

Meio assustador hehehehe