Autor Tópico: Indignação, Por que alguns fotografos se acham donos do espaço que fotografam?  (Lida 6133 vezes)

MARCELO ANDRADE

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essa é a realidade hoje em dia,fotógrafos vaidosos,sem boas maneiras mas com uma camera fantástica em mãos...
fotografei o fashion rio com minha xti e lente 75-300 usm III...ao meu lado estavam aquelas bazucas e cameras de primeira,na época a 40d era a sensação...
bem..eu me senti numa guerra,os obturadores trek trek trek trek...po..se é pra fotografar assim compra uma filmadora.
e eu lá com minha humilde xti que com certeza não fez feio..depois eu posto as fotos...

mas continuando...esses "profissionais" são fruto dessa paranóia de consumismo e de grupinhos.Enfim...merecia porrada mesmo!
“A câmera não faz diferença nenhuma.
Todas elas gravam o que você está vendo.Mas você precisa VER.”
Ernst Haas


MARCELO ANDRADE

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sugestão....ESQUEÇAM OS CURSOS DE FOTOGRAFIA!! na internet vc encontra material pra tudo e o melhor curso é sair e fotografar tudo!
leia muito,fotografe muito.Os cursos viraram uma mafia ,onde vc faz por módulos e acaba refem deles .
Não sou fera em fotografia mas tudo q aprendi foi lendo e indo fotografar.
abs!
essa é a MINHA opinião!
“A câmera não faz diferença nenhuma.
Todas elas gravam o que você está vendo.Mas você precisa VER.”
Ernst Haas


neto.poa

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sugestão....ESQUEÇAM OS CURSOS DE FOTOGRAFIA!! na internet vc encontra material pra tudo e o melhor curso é sair e fotografar tudo!
leia muito,fotografe muito.Os cursos viraram uma mafia ,onde vc faz por módulos e acaba refem deles .
Não sou fera em fotografia mas tudo q aprendi foi lendo e indo fotografar.
abs!
essa é a MINHA opinião!



como diria o mestre cartier-bresson: as tuas 10.000 primeiras fotos serão suas piores.




agalons

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sugestão....ESQUEÇAM OS CURSOS DE FOTOGRAFIA!! na internet vc encontra material pra tudo e o melhor curso é sair e fotografar tudo!
leia muito,fotografe muito.Os cursos viraram uma mafia ,onde vc faz por módulos e acaba refem deles .
Não sou fera em fotografia mas tudo q aprendi foi lendo e indo fotografar.
abs!
essa é a MINHA opinião!

Certissimo,
hoje em dia com internet nao ha necessidade de curso nenhum,
a nao ser que seja alguma coisa muito especifica para profissionais.
Antes da informatica ser popular
so existiam cursos e livros, hoje a coisa mudou muitoooooooooooooo...
abs.
AG.


Guto Marc

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Algumas considerações:
Fotojornalista usa muito burst. Isso porque o editor fica no pé porque ele quer uma expressão específica, e isso acontece em uma fração de segundos. Isso sem contar que tem gente que em cada 6 fotos pisca em 5. Como é tudo muito dinâmico e quase nunca tem tempo de refazer algo, é preferível ter 40 fotos e escolher uma legal do que ter 4 fotos e receber uma bronca porque não tem uma que ele queria para estampar a notícia. Só quem faz fotojornalismo de rua tem noção  dessa pressão. Claro que existem os que disparam sem saber ou apenas por exibição. Mas aí é uma questão que existe em todas as profissões. Por exemplo: Essa foto que você postou está muito ruim para uma publicação: WB errado, pé cortado, sem nitidez, DOF sem definição. A fotógrafa de vocês com certeza clicou no espetáculo inteiro o que o sujeito fez em 5 minutos. Se ela apresentasse essa foto para um editor provavelmente ele iria querer outras muitas opções, variações de ângulo, etc, etc. Infelizmente não tenho o trabalho dele para avaliar, mas aí também entra outra coisa: postura de profissional. Isso inclui aonde estar, como estar, como se postar e como "desaparecer". Em um caso como esse, é um pouco mais complicado porque o barulho do espelho realmente pode incomodar ( diferente de um show de rock, por exemplo ). então ter uma dose de bom senso é importante. Eu vejo esse problema de comportamente em vários tipos de fotografia. Vejo fotógrafo de casamento bebendo cerveja como se fosse convidado, fotógrafo de corporativo sentado como se fosse funcionário entre outros absurdos. E a abordagem de quem está indo fotografar uma pauta é diferente de quem vai cobrir um evento, mesmo que os dois estejam no mesmo local. fotojornalista é diferente de fotógrafo social.
Um fotógrafo que só escreve e não mostra suas fotos está na profissão errada


AFShalders

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Acho besteira isso. Antes dos anos 80 não havia digital e os motor drives eram bem lentos e nem por isso as fotos eram ruins, pelo contrário.

Foi  que eu falei antes sobre a estatística...


Guto Marc

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Besteira ou não, é o que acontece. Cada vez que a tecnologia avança, mais fotos serão "clicadas". No início era apenas uma "chapa". Com o filme em bobina consegui então aumentar o número de fotos no mesmo espaço de tempo. Aí veio a eletrônica com seus ajustes, também ganhando tempo na fotometria e regulagens. Na transição do foco manual para automático também teve um ganho no tempo. E por aí vai. Não estou defendendo o que acontece, até porque eu não sou fã do burst.... apenas uso quando necessário. Quanto mais teconologia, menos pensamento, mais cliques, menos informação, mais padronização. Esse problema foi para o vídeo também. Quando filmagem era em 8mm/super 8 os cinegrafistas eram cuidadosos. Veio o VHS e aí era REC bastante tempo. Hoje em dia com os arquivos digitais tem gente filmando praticamente na íntegra.
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dkfuji

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Com muito respeito, mas concordo com a maioria. Tento ser o mais invisível possível assim como a maioria.

Há situações, entretanto, que uso sim um burst mesmo com assuntos estáticos. O olhar ou a boca muitas vezes ficam tortos ou esquisitos. Uma pessoa que fotografo várias vezes na semana tem algumas poses que invariavelmente são registradas com olhares muito tortos.

Daí um burst de umas 4 fotos para tirar uma (2FPS para dar tempo da pose e das caras mudarem).

Novamente cito que acho que quase todos tentamos ser invisíveis. :ok:


alaghi

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Galera, achei a matéria sobre nós:

http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=1&int_id=112216

O fotógrafo é o Valter Tozetto Jr.

Além disso, a repórter coloca como citação algo que não foi dito:
"Estas são apenas quatro flautas adaptadas, ainda que pareçam verdadeiras bazucas"

Não são flautas adaptadas, mas sim flautas doces modernas, feitas por um alemão chamado Herbert Paetzold que se baseou nos tubos de órgão para projetar estas flautas.

No programa do concerto, que estava "às dúzias" na porta do concerto, tinha um texto bem didático sobre o grupo e sobre os instrumentos, que poderia ter sido usado para colocar mais conteúdo à matéria, sem precisar escrever o que não foi dito. Em nosso site também tem muita informação à respeito.

Deprimente...


Guto Marc

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Legal Gustavo.... Mas realmente isso acontece direto. Hoje mesmo no site Terra tinha uma notícia de um tiroteio em um shopping de SP. Aí você lia a notícia inteira E NÃO FALAVA EM QUAL SHOPPING !!!! É o erro que não pode acontecer. Eles tinham que ter buscado a informação sobre o instrumento se queriam falar sobre ele, independente de haver um descritivo no local ou não. Afinal o google existe pra isso. Agora sinceramente a foto dele está melhor do que a da fotógrafa de vocês. E isso nada tem a ver com o burst nem com a postura dele. Para o propósito final, que era uma foto para a matéria, ele foi bem sucedido. Se é ético ou não, profissional ou não, aí  a questão é outra. É parecido com a discussão de se paparazzi é fotógrafo ou subgrupo.
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alaghi

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Ainda por cima, o cara é músico, inadmissível a postura.  >:(

http://www.radarcidades.com.br/index.php?link=mostra_especiais&&id_especial=3


Guto, temos muitas fotos, esta foi uma escolhida aleatoriamente, pois as melhores usaremos em nosso site e em trabalhos posteriores. E o que coloco em discussão aqui é exatamente a questão ética e profissional, que vc colocou como secundário, eu não me refiro ao resultado.



pontabranca

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alaghi, não sou fotógrafa de eventos, mas acompanho a discussão aqui e concordo que tem chato em todo lugar. esse foi mais um, e infelizmente foi quando vc estava se apresentando...
Mas me bateu uma curiosidade agora: vc escreveu pro cara dizendo essas coisas que te incomodaram? Talvez seja uma atitude legal, já que vc está expondo o rapaz dessa maneira aqui, com nome e link..
só uma 'humirde' opinião...
Banzai


Xiru

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Guto:

Sobre o burst:
em diversos casos que presenciei, achei "exagero em demasia" o uso do burst. E sou fotógrafo e ('era') jornalista. Sei que sempre é bom fazer sequencias pra pegar boas expressões e tal. Mas quando eu falei, me referia a casos onde realmente o fotógrafo metralhava indiscrinadamente. 'Indiscrinadamente' significando APARENTEMENTE sem concentração, sem sequer valorizar a cena, deixando tudo na 'mão' da câmera.

Em todo caso, isso é só uma observação minha, que nem é pra ser uma crítica. Se o fotógrafo faz mil fotos duma mesma cena e não atrapalha ninguém, por mim tudo bem.

Problema é em casos como dança, teatro, palestras. A barulheira incomoda. Dai acho que o cara tem que se concentrar mais e largar poucas sequencias. Que o chamar atenção seja breve ;)


MASSSS... acho que a grande questão deste topico era, no início, não o uso de burst mas sim o aparecer mais que o espetáculo. Pra isso, na maioria dos casos, não tem desculpa. O fotógrafo, como tu também disse, tem obrigação de ser o mais discreto possível. Acho este o X da questão, essa é a cultura que precisa ser discutida e espalhada, ensinada :) O burst, comparado a isto, é detalhe.
Xirú Sander Scherer - Ivoti / RS


agalons

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Legal Gustavo.... Mas realmente isso acontece direto. Hoje mesmo no site Terra tinha uma notícia de um tiroteio em um shopping de SP. Aí você lia a notícia inteira E NÃO FALAVA EM QUAL SHOPPING !!!! É o erro que não pode acontecer. Eles tinham que ter buscado a informação sobre o instrumento se queriam falar sobre ele, independente de haver um descritivo no local ou não. Afinal o google existe pra isso. Agora sinceramente a foto dele está melhor do que a da fotógrafa de vocês. E isso nada tem a ver com o burst nem com a postura dele. Para o propósito final, que era uma foto para a matéria, ele foi bem sucedido. Se é ético ou não, profissional ou não, aí  a questão é outra. É parecido com a discussão de se paparazzi é fotógrafo ou subgrupo.
Guto
Acho que essa banalizaçao geral da informaçao
e devida a velocidade exigida pelos meios.
Tudo debe ser instantaneo.
Estou cansado de ver materias sobre temas que conheço muito,
e grandes jornalistas so falam asneiras pesadas,
imagina entao, como acreditar sobre "falas"
de questoes desconhecidas.
O tal jornalista nem precisa ser inteligente,
so se informa um pouco e decora antes de abrir o bico.
Penso as vezes que e um descaso com o publico,
ou esta dirigida a coisa so para analfabetos,
tal vez a ordem e nivelar por baixo, proibido evoluir, proibido aprender.
Bom, sai do tema dos fotografos metralhadora,
como se o fotojornalismo tivesse nascido a partir do burst.
Os veteranos devem dar risadas. :hysterical:
Abs.
AG.


agalons

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Besteira ou não, é o que acontece. Cada vez que a tecnologia avança, mais fotos serão "clicadas". No início era apenas uma "chapa". Com o filme em bobina consegui então aumentar o número de fotos no mesmo espaço de tempo. Aí veio a eletrônica com seus ajustes, também ganhando tempo na fotometria e regulagens. Na transição do foco manual para automático também teve um ganho no tempo. E por aí vai. Não estou defendendo o que acontece, até porque eu não sou fã do burst.... apenas uso quando necessário. Quanto mais teconologia, menos pensamento, mais cliques, menos informação, mais padronização. Esse problema foi para o vídeo também. Quando filmagem era em 8mm/super 8 os cinegrafistas eram cuidadosos. Veio o VHS e aí era REC bastante tempo. Hoje em dia com os arquivos digitais tem gente filmando praticamente na íntegra.

Gostando ou nao e uma realidade!!!
Eu so usei burst fazendo alguma coisa de automobilismo,
ate pegar o feeling da coisa, em muitos casos nao e necessario.
Agora em eventos nunca , jamais tive necessidade, de "metralhar" ninguem.
2 ou 3 fotos de cada "foto importante", que nao pode faltar.
verdade e que a tecnologia , facilita porem emburrece tambem.
Video grava qualquer coisa , o editor salva
foto faz qualquer burrada , P.shop salva.
este e o pensamento"da moda".
abs.
AG.