Autor Tópico: Nikon D50 e autonomia  (Lida 9178 vezes)

telio

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Resposta #45 Online: 24 de Novembro de 2005, 03:03:17
Leo, novamente repito.. Ainda não entendi porque a 20D, d2x e S3 Pro e outras "não entrada" na parada..

Tudo bem.. Essa a sua opinião.. Cada uma tem a sua.. E eu acho que eu não preciso estar sempre 100% certo pra postar algo.. mesmo que seja pra influenciar alguém.. Acho que você deveria pensar o mesmo, afinal de contas, esse aqui é um forum.. e ninguém vai engolir tudo sem mastigar (só se o cara for tonto).. Até porque, todo mundo erra, não é mesmo? Que diga você, que afirmou por algumas páginas no seu teste de latitude mesurada em JPG que a D50 não utilizava um novo sensor.. Mesmo depois de muita gente mostrar pra vc, ainda sim vc manteve a posição.. Só depois de alguns posts que vc concordou.. Ou seja, e se isso tivesse influenciado na escolha de alguém?

1º - Agente não pode confundir "memória curta" com consciência limpa.
2º - Isso aqui é forum. Não uma publicação científica. Ou seja, cada um coloca a sua opinião e percepção.
3º - Essa é MINHA opinião.. Quer um exemplo? Outro dia eu fotografei um chá de panela (com festa) e no outro dia, uma corrida de kart à tarde e no começo da noite, um show de rock.. Tudo com a mesma carga da bateria e usando o SB600.. A abateria nem chiou (não perdeu nem um ponto).. Pela experiência e tempo de uso, quando usava a Rebel, pra poder ter essa carga equivalente, seria mais ou menos com o uso do Power Grip com duas baterias...

Bem.. Acho que já chega de assunto chato.. to sentindo que tu ta levando pro lado pessoal.. o que não é minha intenção, pois admiro muito teu trabalho..

Um abraço,

Telio

P.s. Achei que tempo frio fosse pior pra bateria que calor... Quer dizer, eu achava que calor era ruim tb, mas muito frio seria pior..
Telio Oliveira - Palmas/TO

Nikon D50, Tamron 28-75 F/2.8, Nikkor 18-55mm ED G (do kit), Nikkor 70-300mm G, SD 1GB, SD 256MB, Tripé Mirage TT3399 + Kodak dx7590


Leo Terra

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Resposta #46 Online: 24 de Novembro de 2005, 03:53:13
Telio naquela época eu disse que não acreditava em um novo sensor por absoluta falta de provas concretas e pedi para o pessoal me mostrar provas ou indícios de que havia um novo sensor, uma vez que o fornecedor de sensores (no caso a Sony) não havia incluído o sensor em sua lista de opções de sensores mesmo após o lançamento da câmera, e se você for no site principal da Sony EUA ele continua não incluído até hoje, o pessoal postou a mesma informação oriunda de review e obviamente eu não engulo Review pois na maioria do casos eles escrevem por especulação ou seguindo informações de Marketing das empresas, eu levei a sério a busca e fui procurar dados concretos e localizei uma informação que poderia levar a essa porque depois de muito pesquisar encontrei uma referência a um sensor de 6MP APS posterior ao usado na D70 no site da Sony no japão (que por sinal é uma porcaria em termos de organização), com base nessa informação se tornou mais lógico e aceitável haver um novo sensor, porém quando achei a informação eu fui o primeiro a vir postar que tinha encontrado o sensor no site da Sony JP, ou seja não tem nada de mal em não acreditar quando não se tem informações concretas, essa é a base do conhecimento científico, se ninguém tem provas ou uma teoria não consegue explicar um fato experimental ela não é válida, até que se consiga embasamento lógico para ela, se você deixa de seguir esse tipo de preceito você está sugeito a encontrar problemas como os ocorridos no final da idade média onde lógicamente as teorias existentes não explicavam o mundo, mas elas eram impostas como verdades pela opinião pessoal dos dirigentes da igreja e não por serem representativas da verdade. Naquela ocasião fiz a mesma pergunta que você fez, que é com que base estão dizendo isso?
Mas as respostas que obtive foram: "Fulano disse" porque é exatamente isso que são os Reviews, um fulano dizendo, e isso é opinião pessoal, não tem embasamento, não tem um experimento, se o fulano tivesse desmontado o equipamento e falado que os ID das peças eram diferentes já seria uma boa justificativa, mas o fulano simplesmente dizer não vale absolutamente nada sem o mínimo embasamento lógico no que ele está dizendo, mas diferente de virar e simplesmente falar, esquece, fulano disse isso e eu estou dizendo aquilo eu simplesmente fui buscar base e achei uma base que dava a mínima sustentação lógica para a informação. Não é uma base totalmente consistente, mas em um caso de dúvida a explicação mais simples é a mais provável, logo se há um sensor novo ele não deve estar parado sem uso, ele provavelmente deve estar em uso em uma das câmeras novas, logo essa possibilidade é real.
Eu realmente indico a você ler "O mundo assombrado pelos demônios" acho que é bastante construtivo para compreender a lógica científica e sua importância, você não aceitar as coisas mastigadas significa esxatamente buscar lógicas e padronizações possíveis de serem reproduzidas, é exatamente o contrário do que você demonstrou na sua argumentação, se você quer real compreenção deve buscar lógica e precisão nos seus procedimentos. Não sei se você notou qu gosto muito de argumentar com o Ivan, exatamente porque ele tem uma ótima base científica e mesmo que nossas lógicas sejam contrárias conseguimos levantar embasamentos que no final acabam culminando para resultados comuns, exatamente porque a base que sustenta ambos os processos de análise é amplamente sólida, ficando apenas uma questão de entendimento a ser discutida.


Eu infelizmente não acredito em Reviews, eu prefiro contar com informações oficiais, de preferência auditadas, pois se depender de Reviews, tem uns que acreditam que a Sony faz sensor para a Fuji (chega a ser ridículo mas por conta de um post do phil algumas pessoas desacreditaram até informações fornecidas pela SEC nos EUA que relacionavam a produção de sensores da Fuji em sua planta de semicondutores, que por sinal é uma das maiores do mundo).

Respondendo à sua pergunta.
O frio também prejudica bastante, mas não tanto quanto o calor, o ideal é o equipamento trabalhar no ponto de ótimo na temperatura de operação ou próximo dele (normalmente o manual tem um intervalo adequado de operação), mas se for para preferir algo prefira o frio por 3 motivos.
1 a bateria dura mais.
2 o equipamento sofre menos
3 o nível de ruído é mais baixo :)

Agora só para matar a curiosidade, eu revirei o manual da Canon em busca da padronização da 350D (o manual dela é meio estranho em termos de organizaçõ), o teste 2 deles é padrão CIPA (pena que eles só falem isso em um ponto escondido) e o resultado é 400 disparos, ou seja, Canon, Nikon e Minolta são absolutamente iguais em desempenho neste quesito e nesta categoria.
Eu citei as outras câmeras para dar uma noção de que a relação de potência da bateria não tem muito a ver com a durabilidade, veja o caso da 20D que a bateria dura mais apesar de ser menos potente, enquanto a S3 apesar de ser um pouco mais potente dura o mesmo tanto que nas SLR de entrada. :)

Só uma questão quanto ao seu comentário, você achar que ela dura muito não quer dizer que ela dura mais que a Canon, é o que estou dizendo desde o começo, ela pode ter uma tremenda duração de bateria, que atende itnegralmente o seu uso, mas é a mesma que a das outras, ou seja não é um diferencial, todas são iguais, todas são muito boas, como eu disse em posts anteriores eu gosto muito da durabilidade da bateria da minha S3, acho qeu me atende perfeitamente e ela é identica à duração das SLR de entrada.
:)
« Última modificação: 24 de Novembro de 2005, 03:56:04 por Leo Terra »
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Resposta #47 Online: 24 de Novembro de 2005, 04:04:19
Para quem tiver interesse o livro a que me refiro é:
O Mundo Assombrado Pelos Demônios, CARL SAGAN
Acho uma ótima leitura para entendimento do método científico, do desenvolvimento do método lógico e científico e sua importância, é um dos melhores tratados a esse respeito que conheço.
Eu realmente recomendo a quem tiver a oportunidade.
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Resposta #48 Online: 24 de Novembro de 2005, 04:17:36
Tá Ok Leo, não quero continuar essa discussão contigo.. Acho que tomou alguns rumos que não estão saudáveis.. Até porque, ainda não tenho conhecimento científico suficiente para o debate.. Talvez daqui há uns 2 anos quando terminar minha graduação (Faço Ciência da Computação) e ingressar-me em algum projeto de calibre (Pretendo fazer algo relacionado à robótica.. já tenho algumas "brincadeirinhas" prontas..)..

A ÚNICA coisa que te peço é:
* Não faça julgamento precipitado (como vc fez comigo).
* Lembre-se que é um forum, ou seja, lugar de debate..

Abraço e boa noite.. to com sono..

Telio

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Pretendo fazer robótica, IA ou algorítmos genéticos..
 
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Resposta #49 Online: 24 de Novembro de 2005, 09:58:02
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Tá Ok Leo, não quero continuar essa discussão contigo.. Acho que tomou alguns rumos que não estão saudáveis.. Até porque, ainda não tenho conhecimento científico suficiente para o debate.. Talvez daqui há uns 2 anos quando terminar minha graduação (Faço Ciência da Computação) e ingressar-me em algum projeto de calibre (Pretendo fazer algo relacionado à robótica.. já tenho algumas "brincadeirinhas" prontas..)..

A ÚNICA coisa que te peço é:
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Abraço e boa noite.. to com sono..

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Tenho um amigo que é cientísta da computação, e tenho um outro amigo que é especialista em redes neurais para previsão de crédito. :)

Télio eu nao fiz julgamentos precipitados, apenas verifiquei alguns problemas em sua avaliação sobre o tema, apesar de ser engenheiro e ter feito uma boa universidade a minha base de método científico não veio da minha faculdade (apesar de ela ser muito forte em pesquisa) veio da convivência com meus pais, pois meu pai é físico e já foi pesquisador durante muito tempo e minha mãe é bioestatísca e realiza pesquisas a mais de 25 anos na área de saúde, sem dúvida minhas observações do método vieram do meu forte contato com o trabalho deles (mesmo porque quando eu era mais novo eu ajudava minha mãe com a matemática dos trabalhos dela), a faculdade vai te dar uma base mínima sobre isso, para ter uma noção eu estou no meu último ano na minha segunda faculdade e só na primeira eu tive alguma coisa sobre método científico na seguda eu não vi absolutamente nada sobre o tema.
Já faz algum tempo que eu li O mundo assombrado pelos demônios, mas eu recomendo fortemente a leitura, principalmente para aqueles que estão pensando em seguir carreira com pesquisa, ele dá uma visão muito boa do funcionamento do método científico e das confusões normalmente encontradas. Mesmo tendo feito uma faculdade muito boa em pesquisa e mesmo tendo pai e mãe pesquisadores eu só fui entender muitas das coisas do método científico quando li esse livro, por isso que sempre que discuto o método eu o indico, não é pré julgamento, é apenas uma indicação de uma boa leitura, que muitos até consideram obrigatória para os pesquisadores atuais. :)
« Última modificação: 24 de Novembro de 2005, 10:07:23 por Leo Terra »
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Resposta #50 Online: 24 de Novembro de 2005, 10:04:24
:snack:  


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Resposta #51 Online: 24 de Novembro de 2005, 10:46:20
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[QUOTE não é que eu goste de números, é que percepção é tendenciosa, números não mentem
HUmmm...

Eu como economista posso falar, os números mentem sim!!!

É só vc querer fazer com que eles mintam!!!!!! rsrs

Se vc quiser ser mais precisam, não é exatamente uma mentira, mas se vc souber BEM escolher o modo de demonstrar ou arrumar os números vc convence qualquer um que não saiba interpretá-los de forma correta.

É aí que mora o perigo!! Uma pessoa não tão íntima do assunto olhar aqueles números, assustar e mudar sua opinião só por causa de um post...

Cuidado com opiniões pessoais...

Testes são legais, talvez... Mas o ponto aqui desde o início, e o Marco explicou bem, não era bem testes e metodologia científica, e sim uma coisa simples:

"Como a D50 se comporta na mão de um usuário amador no dia a dia?"

Simples!! E APENAS PROPRIETÁRIOS poderão responder na boa... Com base na prática!!

Assim como o Bruno fez, ele queria saber de ruídos, falou com 3 ou 4 PROPRIETÁRIOS e pediu fotos, e tirou as conclusões dele...

Imagina se ele tivesse pedido opiniões sobre o ruído em ISO 800 e 1600!!

Puts... tava ferrado.. Ia ganhar uma enciclopédia explicando atomos, neutros e eletróns!! Características da refração da luz em determinadas superfícies, princípios de química para entender propriedades das substâncias e reações adversas quando combinadas.... etc...

abraços!!!


 
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Rafael
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Resposta #52 Online: 24 de Novembro de 2005, 11:13:21
Rafel eu atualmente estou terminando administração os números realmente podem mentir se forem feitos sem base teórica adequada, mas mesmo a estatística (que realmente é muito boa para manipular pois você pode trabalhar com intervalos de confiança diferentes e etc) é representativa de verdade, desde que você conheça todos os fatores envolvidos, desculpe discordar, mas números NÃO mentem, se você mostra só uma parte e as pessoas engolem que está agindo de má fé é você, que está se aproveitando da falta de conhecimento das pessoas para mostrar apenas o que lhe convém, sei que na estatística (principalmente do MKT) isso é muito comum, a prova disso é o uso que a Nikon fez de uma metodologia para alterar a percepção do usuário, se o usuário não nota que o padrão do teste é totalmente diferente ele engole facilmente o que foi indicado e se algum outro fabricante menos alerta vacila e não busca uma metodologia similar acaba se enroladno em termos de percepção, infelizmente no caso em questão não são os números que estão mentindo, é a percepção do indivíduo, assim como nos processos estatísticos onde em um exemplo ultra simples, vc fala que a média de uma coisa é X e todo mundo acha que sempre vai dar X, não é porque as pessoas pecerbem o conceito de média de forma equivocada que ele é errado, não é porque algo deu fora do intervalo de confiança da estatística que ela está errada, é exatamente para isso que servem esses fatores.
A algum tempo um professor meu de mercado de capitais escreveu um artigo exatamente sobre a precisão dos processos estatísticos na previsão de resultados de curto e longo prazo na bolsa de valores e o mais incrível é que ele conseguiu convergir diversas metodologias e a precisão da pesquisa dele (que durou 8 anos) foi de 100%, ou seja, os números não mentiram em momento algum, as fulgas dos intervalos de confiança no processo foram exatamente as previstas, as médias de rendimentos foram exatamente as estimadas para os príodos e condições estudadas, ou seja, não houve mentira alguma, houve sim fulgas dos intervalos de confiança, mas tudo dentro do previsto numericamente, o que acontece é que as pessoas não querem entender o que estão usando como base, na verdade a manipulação é fruto exatamente da falta de conhecimento do processo científico da população como um todo, mesmo processos aleatórios são totalmente previsíveis por números, assim como processos físicos (principalmente os últimos) a duração de uma bateria, assim como o nível de ruído de um equipamento é totalmente mensurável, na verdade o projetista sabe isso com boa precisão, antes mesmo de construir o primeiro protótipo, ficando as pequenas variações ajustadas no processo de construção, que também é mensurável por estatística.

Eu cursei engenharia aeronáutica, para você ter uma noção ao concluir o primeiro protótipo de um avião o engenheiro já sabe muito sobre ele, performance em vôo, consumo provável, etc, salvo erros de projeto (que normalmente são corrigidos na fase de testes porque algo não está nas especificações e depois descobre-se que foi erro humano, durante cálculos ou algo assim). Quando o engenheiro erra em algo crítico na indústria aeronáutica ele pode falir a empresa, exatamente porque o avião tem que atender as especificações e os números que ele vai usar no processo tem que fazer que uma coisa no papel se converta em algo que atenda precisamente às especificações propostas e é exatamente o que ocorre.
Você pode estar dizendo agora que isso é fácil, porque é física, não tem variabilidade e não envolve comportamento humano.
Pois bem minha mãe trabalha com bioestatística, faz cálculos de probabilidade de extinção de espeécies e certas condições (que envolvem comportamento humano em muitos casos) e faz cálculos de resultados de epidemias e endeminas em populações, que além de probabilístico tem a ver com comportamentos humanos e de animais, em todos os casos os resultados numéricos convertem com os vistos posteriormente.
Infelizmente (ou felizmente, sei lá) o que mente é a percepção humana, os números são a única fonte de informação confiável, desde que quem os ler saiba o que está fazendo e como está fazendo.


Como eu disse na maioria dos meus posts, não importa se você está satisfeito ou não. Eu posso até te perguntar se você está satisfeito ou não e você me responder que está, nesse caso eu não teria nem entrado nessa discução pois estaríamos discutindo o nível de satisfação individual.
Agora no momento em que houve uma COMPARAÇÃO entre 2 equipamentos distintos baseada apenas na percepção sem a menor metodologia de comparação ai foi cometido um erro, que não pode ser propagado, na verdade um erro que beira a questão qeu você falou de manipulação e que eu na verdade considero má fé (por isso que procuro discutir amplamente quando isso ocorre), pois basear uma análise comparativa sem metodologia definida é manipular os números a seu favor.

Imagine o seguinte, que eu chegasse aqui agora e falasse para você que a bateria da Minha Pentax MX dura mais do que a bateria de uma D50.
Veja só uma forma de argumentação para sustentar essa comparação:
Eu já testei a Pentax MX fazendo 700 fotos com ela com LCD ligado, e outro dia eu testei uma D50 com o LCD ligado e ela fez apenas 500 fotos comigo.

Qual a validade disso?
Absolutamente nenhuma, não serve como parâmetro e o pior é que é fato real essa comparação, eu realmente já tive esse resultado com ambas as câmeras, mas não documentei as condições e além de tudo ainda estou certo que não eram iguais, mas eu estou agindo com dolo, na verdade se um fabricante fizer isso ele pode inclusve ser processado e condenado.

É tudo uma questão de estabelecer metodologias, pode até existir uma condição específica onde uma ou outra se diferenciem, mas essa condição tem que ser testada igualmente entra ambas para poder ser comparada e no caso os testes em mesmas condições que encontrei demonstram que todas elas tem o mesmo desempenho.

Tudo o que estou dizendo aqui é:
Até que se prove o contrário TODAS são iguais, porque o único teste padronizado mostrado até o momento mostra isso.
Se você tiver um teste padronizado que demonstre o contrário em alguma outra condição basta postar, desde que não seja baseado na percepção humana, que é totalmente inconsistente e influenciada inclusive por fatores culturais e sociais.

Na minha comparação de filme com digital por exemplo eu descrevi a metodologia e recebi críticas por ela e concordei que ela não estava tão boa, ouvi várias opiniões e cheguei a uma nova metodologia que pretendo testar, mas eu sabia que minha metodologia era um quebra galho de simples referência e que podia ser melhorada e reconheci isso, tanto que aceitei algumas idéias e apromorei a metodologia que pretendo usar no próximo teste (mesmo porque ainda não existe uma metodologia padronizada para isso e que seja bem desenvolvida, ainda estamos na fase de desenvolver boas metodologias de testes).
« Última modificação: 06 de Agosto de 2009, 22:41:40 por Leo Terra »
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Resposta #53 Online: 24 de Novembro de 2005, 11:56:00
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Agora no momento em que houve uma COMPARAÇÃO entre 2 equipamentos distintos baseada apenas na percepção sem a menor metodologia de comparação ai foi cometido um erro, que não pode ser propagado, na verdade um erro que beira a questão qeu você falou de manipulação e que eu na verdade considero má fé

Ainda diz que não faz nenhum pré-julgamento? :heat:  Tudo bem que vc não pode concordar com minha opinião (pois fiz sem metodologia), mas vc não pode me acusar de estar agindo com má fé..

Eu não espero aprender muito coisa sobre base científica na faculdade (não sei de onde vc tirou isso..).. Só falei que quando TERMINAR ela, quero poder fazer alguns projetos, aí sim vou ter mais contatos com a comunidade científica.. Ou seja, eu já me interesso pela ciência, mas falta-me experiência prática.

Olha Leo.. não quero mais me alongar nessa história.. Tá muito chato.. mas ainda não entendi o que há de tão errado ao manisfestar sua opinião (NUM FORUM) sobre o assunto. Quem nunca falou: "Antes eu tinha um carro X. Agora estou com um carro Y. Tô gostando mais dele, é mais econômico" sem nenhuma "metodologia" que atire a primeira pedra!




 
Telio Oliveira - Palmas/TO

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Resposta #54 Online: 24 de Novembro de 2005, 12:15:10
Bom telio, me desculpe, mas se um fabricante fizesse isso para te vender uma porcaria você chamaria de má fé e certamente ele não poderia alegar que para ele é melhor.

Mas tudo bem, que é bem errado é, quando falei sobre a questão da faculdade foi exatamente para te indicar algumas coisas legais sobre o método científico, uma vez que você pretende atuar na área se pesquisa, não entendo porque você levou a mal uma indicação de referência legal para algo que você pretende seguir carreira, simplesmente achei que você ia gostar da leitura.

Quanto à opinião ela é legal, estou dizendo isso desde o começo, é interessante dar a opinião, desde que não se faça comparativos sem referência ou sem metodologia.

Quando você compara o carro X e o Y em economia você também precisa de uma metodologia, nem que seja o uso contínuo na cidade durante um ano.
Ai você pode alegar que usou durante um ano um carro na cidade com consumo médio de X Km/l e depois usou durante um ano o outro com consumo médio de Y Km/l é uma razoável metodologia, até serve como alguma referência, mas não pode ser baseada em percepção para comparar.
Você dizer que gosta mais do carro X do que do Y porque ele lhe parece mais econômico para no uso diário é uma coisa.
Você afirmar que o carro X é mais econômico que o Y é outra coisa totalmente diferente. :)
Me desculpe, não é para levar a mal, é simplesmente por uma questão de evitar que a percepção individual afete em fatores comparativos, para você que pretende mecher com ciência evitar os fatores pessoais é bem importante, afinal nem todo mundo percebe o mundo como você. :)
Os números que discutimos afetam a percepção de cada um de forma diferente, mas provavelmente cada um sabe como eles afetam sua vida. :)

Eu por exemplo acho que o número de disparo obtidos tanto pela D50 como pela S3 muito próximos (tenho usado ambas com frequencia) mas só para você ter uma noção quando eu fotografo com a S3 o tempo parece que demora a passar por causa do desgaste físico que tenho com o peso do equipamento, no começo só na percepção eu achava que a bateria dela durava mais, porque parecia que eu ficava mais tempo com ela antes de acabar (eu sempre usei modos onde a bateria raramente passa de 500 a 600 fotos em ambas), mas quando eu contava as fotos no cartão ambas davam praticamente o mesmo número :) É bem engraçado isso mas você irá notar que é um fato real, relacionado à percepção humana. :)
Leo Terra

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Resposta #55 Online: 24 de Novembro de 2005, 12:27:45
Eu não peguei mal com sua sugestão de leitura, ao contrário.. até anotei o nome do livro.. peguei mal quando vc falou que eu estava agindo de má fé..

Bom mas deixa pra lá.. Vamos nos apegar ao que temos em comum: Coca-cola.. Por enquanto, estou na média de 2L dia, um dia ainda consigo a sua de 2,5L.. hehee..

Um abraço,

Telio
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Resposta #56 Online: 24 de Novembro de 2005, 12:47:34
Só uma informações pessoal..

A D50 (não sei quanto às outras.. pois eu usava um leitor de cartão) gasta MUUUUIITTTTTOOO bateria quando está ligada ao computador.. Não é pouco não.. é serio.. A bateria dela drena rapidinho dessa forma.. (porque será que é tão dificil para os fabricantes fazer essas cameras receber a energia (ou pelo menos parte dela) pela porta USB quando estiver fazendo transferencias?

Outra coisa..

1º - Todas das cameras tem sensibilidade à luz equivalentes em mesmo numero ISO? Eu ouvi falar que não.. será verdade?
2º - Os Engenheiros são realmente bons.. conseguiram numeros exatos e iguais nos testes da CIPA em diferentes equipamentos..
Telio Oliveira - Palmas/TO

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Resposta #57 Online: 24 de Novembro de 2005, 13:17:42
Hahahah não é difícil beber 2.5L não, basta vc não beber água hahahahha!
O galho é que minha dentista falou que isso está prejudicando meus dentes.... Mas a vontade é mais forte... :blue:

Quanto à perguntas a primeira é sim, todas as câmeras tem sensibilidade igual à luz no mesmo ISO, o problema disso está na definição do padrão ISO, o padrão ISO define que a sensiblidade ISO da mídia deve ser aquela onde ocorre a máxima saturação da mídia quando oferecido a essa mídia a quantidade de luz de 0EV.
Por definição 0EV é a quantidade de luz necessária para sensibilizar na máxima saturação uma mídia de ISO 100, em velocidade 1s com abertura f/1.0.
Como a curva de latitude não é simétrica isso pode gerar diferenças de tons de cinza, umas máquinas podem gerar imagens mais claras e outras mais escuras (isso é bem evidente no digital, onde normalemente as fotos ficam mais escuras), mas a garantia do padrão ISO é que no ponto de exposição calculado ela estará recebendo a máxima saturação, ou seja, é o ponto ideal de saturação.
Quanto ao teste eles provavelmente receberam do Markkting uma especificação a ser atendida e fizeram a escolha da carga da bateria para atender a essa especificação.
Se eles usassem baterias com mais carga conseguiriam melhores resultados, mas infelizmente isso nem sempre é o mais importante.
Se você ver o que rola entre engenharia e MKT é uma coisa absurda, para você ter uma noção o volume de cada toque de um celular é opção de MKT e não de engenharia, os engenheiros só se dedicam a fazer o negócio dar o resultado esperado pelo MKT dentro dos parâmetros estabelecidos, existe apenas um fator que pode comprometer isso que é a inviabilidade técnica de atender a todos os requisitos passados pelo MKT (normalmente o que mais restringe é o preço).
« Última modificação: 24 de Novembro de 2005, 13:21:32 por Leo Terra »
Leo Terra

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Resposta #58 Online: 24 de Novembro de 2005, 13:28:20
Falei de celular porque tenho 2 amigos que são engenheiros em um grande fabricante e eles contam umas histórias engraçadas, os caras definem uma série de especificações, dentre elas o custo máximo de produção. Os caras tem qeu se matar pra fazer as especificações serem atendidas, então se existe uma restrição de 400 fotos  em um teste CIPA, eles provavelmente vão fazer na rebarba porque eles precisam de sobra de recursos para aplicar em outros pontos, ele tava me falando que tem ocasiões onde eles fazem gambiarras para conseguir recursos para atender a especificação custo de produção sem ter que retornar uma negação para um certo recurso por inviabilidade técnica, eles me contaram que normalmente eles sacrificam exatamente a durabilidade quando a verba acaba porque é onde o MKT menos faz frescuras hehehe! Eu fico imaginando trabalhar com essas especificaçoes desse tipo, totalmente voltada ao interesse de MKT e econômico, na aviação as normas pelo menos possuem uma razão de ser e apesar de o custo de produção ser um valor restritivo o pessoal normalmente aceita receber uma negação de inviabilidade técnica nos custos, o que segundo eu converso com esse pessoal de bens de consumo é mais difícil de acontecer hehehe!
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