Não, o histograma fica correto quando usa o UniWB http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=29059.0
Aliás finalmente eu consegui achar os filtros magenta, e de fato rola uma diferença nas sombras dos isos de 400 pra cima, ficam mais limpas, sólidas, por equilibrar os canais com menos multiplicação. Minha câmera é uma D90. Talvez em câmeras mais bacanas, com isos altos melhores tipo essas FF novas, não faça tanta diferença o filtro, por não ter tanta perda em multiplicar os canais, não sei. Tô falando isso pois em iso 200 não deu pra sentir diferença, sinceramente.
Eu tb comprei pra G11 mas eu tô esperando chegar do ebay o adaptador pra usar filtro nela. Acho que nessas câmeras que sofrem mais em iso alto talvez seja ainda mais evidente o efeito nas sombras.
O filtro que eu estou usando é o CC30M, rouba 2/3 de stop.
Quando no thetering, ou se quiser ter um julgamento de cor só na telinha mesmo, pode bater direto o branco com o filtro na lente. Com relação a controlar exposição por histograma da câmera eu acho furada, mesmo com o uniwb não dá pra confiar, pelo menos na D90 mesmo no jpg mais flat o raw "zerado" ainda tem mais um pontinho pra cima, e além disso o jpg mesmo o mais flat possível tem uma curva, dá uma espalhada no histograma e uma levantada dos tons médios pra altos que no raw zerado não tem, é mais linear. O UniWB é interessante pela melhora da qualidade da captura, no caso do uso do filtro magenta. Mas usar o jpg da câmera não vai mostrar precisamente os limite da captura, só com o raw no editor com os valores zerados e as curvas ainda retas é que dá pra avaliar isso legal. Então o melhor é fazer os testes antes e conhecer a própria câmera.
Aqui tem um teste descrito no ABC do RAW:
http://123rawfotos.wordpress.com/1-headroom/estabelecendo-limites-para-a-captura-em-raw/E posteriormente ir controlando a exposição no
fotômetro.
(eu sei, eu sei, o pessoal odeia fotômetro
)
Que aí depois dá pra acertar no WB gerando o mínimo de ruído.
Inclusive o meu método mais frequente de fotometria em digital é S ou Av com o fotômetro em spot compensado pro limite da câmera que eu estou usando. Aí é só "pegar" o highlight da cena com o exposure lock e pronto.
A não ser que seja uma situação de luz muito contrastada que não caiba na latitude da câmera, aí tem que escolher se quer perder pra cima ou pra baixo. Mas isso é muito raro, muito mesmo. E de qualquer maneira tb vai ser bom saber quais são os limites nessa situação.
Quem estiver com preguiça de fazer os testes pode olhar nas tabelas dos reviews do dpreview que tem na parte de "Dinamic Range" um gráfico dando uma idéia. Pra D90 por exemplo:
O eixo vertical é o valor de "lightness" no arquivo, o horizontal o valor no fotômetro. A curva branca é o jpeg, azul é o raw com os sets da câmera (quase igual ao jpg, lógico) e a azul pontilhada é o ganho do editor.
Aliás, interessante notar nesse gráfico que no sensor da D90 o contraste vai subindo linearmente conforme vai subindo a exposição, sem um "ombro" pra curva, o ombro é software. Geralmente câmeras digitais são assim, e isso é algo importante de se ter em mente quando for expor em digital.
Mas o melhor é ir testando e vendo o que agrada a cada um. Por mais que esse gráfico aí diga que estoura em +5EV na minha câmera, eu costumo fazer em +4. E na maioria das vezes até um pouco menos, visto que as cenas frequentemente cabem em uns 4 EVS no máximo, daí não tem necessidade de expor tanto e de repente perder velocidade (e acutância), aí dá pra optar por um pouco mais de velocidade mantendo os highlits um pouquinho mais baixos, mas ainda assim expondo bastante à direita e com o ganho de qualidade caractrístico da puxada um pouquinho pra esquerda na conversão.
EDIT: No caso esse teste aí do dpreview é com o ACR, e sabe-se lá qual versão. Em editores diferentes tudo pode acontecer. Por isso o melhor é fazer os próprios testes.