Há respostas muito interessantes aqui. A do Francisco, atribuindo a uma tendência masculina -que há, decerto- em gostar de mecanismos e aspectos tecnológicos, a do Carlo Luciano exemplificando brilhantemente a correlação entre composição e interesse, a do Bruno, mantendo a consciência dos dois interesses -e é verdadeiro, pois já li tópicos começados por ele alando dessa busca-, a do Melão que tem o olho treinado pela profissão e procura desenvolver os aspectos de refinamento da imagem depois de capturada.
Gostaria de fazer notar que tanto o dito pelo Francisco, que por sinal adotou uma alternativa para ter bons equipamentos divergente daquelas eternamente discutidas, quanto a do Bruno explicam o interesse em equipamentos, em parte, pelo menos, mas ainda assim parece que este interesse, que todos reconhecem não ser aquilo que pode provocar a evolução, termina hipertrofiado pois ocupa o espaço de discussão quase todo, e o pior, de maneira quase imperativa.
Aí quando um fotógrafi diz, como o extrato da entrevista, usar apenas uma cãmera e uma lente, isso aponta para uma "essência" do ato fottográfico que assusta e quase amedronta. Eis o fato: basta uma câmera com recursos regulares e uma boa lente. Que terrível isso, pois nos imputa uma responsabilidade quase intolerável.