Imagina então o que 500mw faz se pegar o laser nos olhos.
David,
Eu usava um de 100 mw para fotoquímica e já era suficiente para um baita estrago. Quando usamos quaquer coisa acima de 10 miliwatts somos obrigados a usar um óculos que bloqueia o comprimento de onda do laser em questão.
Nesses em frequência visível a coisa fica mais sob controle, mas com lasers industriais de infravermelho (CO2) que chegam a vários kilowatts a coisa fica perigosa, pois são invisíveis.
Alguns lasers na faixa do ultravioleta que são usados para polimerização e quebra de ligações químicas são um perigo, mesmo em baixas potências. Além de invisíveis, a reflexão deles em uma parede pode causar queimaduras de pele e danos no cristalino quase que instantaneamente mesmo em potências baixas, de 50mw.
Na verdade a potência não é o mais importante, e sim o tamanho do ponto projetado. Se você pegar um laser desses de camelô de 5mw e puser uma ótica decente nele, dá para fazer um bom estrago. Uma vez pegamos um desses, e usamos um grupo ótico de precisão retirado de um gravador de DVD e focalizamos com cuidado. Deu para furar uma cartolina preta. O ponto de foco tinha uns 4 micra de diâmetro. O que vale é a potência projetada em uma determinada área. Se pegar um laser de 200 mw e usar uma esfera de vidro , digamos de 1 cm de diametro como lente, fora do ponto de foco, o laser não vai causar muito problema.
Para os olhos os verdes e os azuis são mais perigosos (o que não uqer dizer que o vermelho não seja). Esses comprimentos de onda são absorvidos com muita eficiencia pelos pigmentos da retina, aí já viu.
Laser não é brinquedo.