Autor Tópico: Fotografando pessoas  (Lida 4813 vezes)

Francisco

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Online: 11 de Dezembro de 2005, 13:22:26
Encontrei este tópico na busca ( http://www.mundofotografico.com.br/forum/i...p?showtopic=290 ), mas queria extender mais a discussão sobre fotografia de pessoas.

Estamos acostumados a ver fotos Sebastião-Salgado-Like, ou seja, fotos de pessoas humildes que vão desde mendigos, indígenas nus, africanos subnutridos, gente do sertão nordestino, etc. Até que ponto esse tipo de foto é puramente documental, se muitas vezes o aspecto estético está mais valorizado na foto? Até que ponto o fotógrafo não está se apropriando da imagem de outrem para auto-promoção?

Eu vivo me questionando a respeito disso e acabo tendo muito receio de fotografar pessoas, ora por ter consciência de estar me apropriando da imagem de outra pessoa em benefício próprio (posso faturar em cima dessas fotos publicando um livro, por exemplo), ora por estar em dúvida se estarei fazendo foto documental (portanto, uma causa um pouco mais nobre) ou apenas um retrato esteticamente belo, sem outro propósito.

Temos esse direito de sair fotografando pessoas humildes em prol de uma suposta causa social (denunciar a miséria, por exemplo). Ou será que os fotógrafos acabam clicando só pessoas humildes porque sabem que estas não vão abrir um processo contra elas?

Sei lá, o assunto é amplo, mas queria promover uma discussão aberta sobre esse tema aqui.
« Última modificação: 11 de Dezembro de 2005, 13:27:59 por Francisco »
Francisco Amorim
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Zeiss

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Resposta #1 Online: 11 de Dezembro de 2005, 13:29:02
dizem que as editoras estão com dificuldade de por fotos em livros devido ao risco de processo
é de lascar a onda de supervalorização de indenizações por uso da imagem e é osso pq como vc não pode saber o que se passa na cabeça do juiz pode se dar mal em usar, aqui no fórum por ex., uma imagem sem autorização
João Bosco
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Francisco

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Resposta #2 Online: 11 de Dezembro de 2005, 13:39:52
No fim, o melhor deve ser pedir autorização antes para a pessoa. Assim, dependendo da pose que fizer, ficará claro que ela autorizou a foto. Por outro lado, perde-se a espontaneidade.
Francisco Amorim
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Dullius

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Resposta #3 Online: 11 de Dezembro de 2005, 13:53:39
Bom, no meu ver para se tirar uma foto de uma pessoa totalmente desconhecida, essa pessoa tem que ser ou estar fazendo algo interessante para a foto.

Nesses casos, no meu ponto de vista, o ideal é, antes de tirar a foto, ir e gastar alguns segundos com a pessoa conversando sobre o que vocês quer fotografar.
Por exemplo, viu um pescador e que tirar uma foto dele? Vai lá, da um bom dia, pergunta como está a pesca. Pronto, feito o contato inicial, aponte para a câmera e fça a menção de que vai tirar a fotos. Resolvido.

Normalmente um sorriso e um "bom dia" resolvem muitas coisas na vida!

Mas, realmente, só funciona melhor para retratos. Se quiser um instantâneo, acaba prejudicando... Mas se tirar o retrato e "ficar por volta" mais alguns minutos, provavelmente a pessoa volte a naturalidade e se consida o instantâneo.
« Última modificação: 11 de Dezembro de 2005, 13:54:23 por Dullius »
João Paulo Dullius
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GRM

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Resposta #4 Online: 11 de Dezembro de 2005, 14:02:41
Apesar desse tipo de foto (pessoas que transparecem dificuldades da vida) renderem bons retratos NÃO TENHO A MENOR DÚVIDA de que é o mais puro aproveitamento da desgraça alheia a pretexto de se conseguir boas fotos, sejam amadoras ou profissionais - salvo raras exceções (diferente do fotográfo que está cobrindo um conflito e percebe um olhar de um civil, ou uma mulher com uma criança nos braços), mas salvo exceção, evidente que é o mais descarado aproveitamento da chamada valorização da miséria fotografar crianças em semáforos, mendigos, miseráveis, etc. Também concordo sobre o fato de que dificilmente uma pessoa excluida nos processaria e que isso facilita ainda mais o descaramento para fotografar sem autorização. É complicado, pq essas imagens são fortes e rendem bons retratos - o problema é que tem uma pessoa ali, que bem ou mal merece respeito. Quer mesmo fazer fotos de campo, pq não sobe o morro e pede autorização para fotografar os traficantes ao melhor estilo Cidade de Deus? Aí o bicho pega. A questão que vc levanta, Francisco, é exatamente uma pseudo-fotografia da miséria, a foto fácil, quase óbvia, que não dá trabalho.

Concordo com o Dullius, se o cara quer mesmo a foto conversa com a pessoa, até pq dependendo do caso, um pescador como no exemplo citado, um mineiro com o rosto sujo de carvão, a própria pessoa talvez tivesse interesse na foto - mas o exemplo de trabalhadores eu já considero um pouco mais tranqüilo, o abuso a meu ver é principalmente com os excluídos mesmo.

Interessante esse tema.
« Última modificação: 11 de Dezembro de 2005, 14:04:59 por Gustavo RM »
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Ivan de Almeida

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Resposta #5 Online: 11 de Dezembro de 2005, 14:25:20
Na vida em um Estado de Direito, é fundamental o entendimento por parte de todos quanto ao valor dos direitos individuais.

Desarte, as fotos de pessoas podem até ser feitas, mas sua divulgação por qualquer meio depende da autorização da pessoa, mesmo quando ela assentiu em ser fotografada.

Pessoas humildes terão maior dificuldade em fazer valer seu direito de imagem. Contudo, resumindo bastante a coisa: se você não sente segurança jurídica para postar na rede uma foto, digamos, do Abílio Diniz fotografado no meio da rua, então postar a foto de um mendigo é uma espécie de covardia. Não posta a do Abílio Diniz por ter consci~encia dele poder agir contra voc~e judicialmente, com bons prognósticos de vitória, e posta o do mendigo porque ele não pode reagir.

Você gostaria de ser exibido na rede sem saber e sem autorizar? Se aresposta é não, vale a máxima cristã: Não faça aos outros o que não gostaria que fosse feito a voc~e.


neocosmo

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Resposta #6 Online: 11 de Dezembro de 2005, 17:01:27
Citar
Temos esse direito de sair fotografando pessoas humildes em prol de uma suposta causa social (denunciar a miséria, por exemplo). Ou será que os fotógrafos acabam clicando só pessoas humildes porque sabem que estas não vão abrir um processo contra elas?

Eu acho que são as 2 coisas ou até 3.

1. realmente existe mesmo que subjetivamente que seja algo em torno da causa social... queira ou não, a foto está lá, mostrando o descaso, a desigualdade, etc...

2. 99% dos casos o fotógrafo por mais que seja um purista, artista, etc... é claro que ele tira fotos assim para uma promoção sua e de seu trabalho. Oras, quem não queria ver uma foto sua nos jornais?

3. as vezes o próprio mendigo ou a pessoa na rua, acho que a maioria deles também, adoraria se tornar "famoso"... mesmo que mostre a sua "desgraça"... eles não possuem aquela onda de "ah, não passei perfume, não passei gel, etc"... eles simplesmente A D O R A M ser fotografados (em São Paulo quando fui no meio do ano, cheguei em 2 pessoas que moravam na rua para fotografar e eles adoraram... falaram que não ligava, que não tinha problema, etc.. ((eu vi que eles queriam mais atenção do que tudo, mas "aproveitei" tb para fazer umas fotos)) depois eles quiseram até me abraçar... foi muito bom).

Citar
Você gostaria de ser exibido na rede sem saber e sem autorizar? Se aresposta é não, vale a máxima cristã: Não faça aos outros o que não gostaria que fosse feito a voc~e.

Olha, dependendo o caso, eu não ligaria não.. sério mesmo... talvez eu iria até gostar... ((é claro que depende, mas se não for mal intencionado, acho que não teria problema nenhum))

Citar
Contudo, resumindo bastante a coisa: se você não sente segurança jurídica para postar na rede uma foto, digamos, do Abílio Diniz fotografado no meio da rua, então postar a foto de um mendigo é uma espécie de covardia. Não posta a do Abílio Diniz por ter consci~encia dele poder agir contra voc~e judicialmente, com bons prognósticos de vitória, e posta o do mendigo porque ele não pode reagir.

hehehe.. mas garanto que ninguém publica fotos do Abílio Diniz de graça também!
E se alguém for tirar fotos dele, para alguma revista publicar, tem que estar em flagrante hehehe - ele tem que estar com uma namorada nova, um carro diferente, fazendo zueira de jet ski, etc... e aí, É CLARO, que ele não vai gostar e vai te mandar um processo e ainda sugar "dólares" da revista que o publicou sem autorização. heheh

Abraços,

Renato
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Resposta #7 Online: 11 de Dezembro de 2005, 17:06:37
Renato:

A nós cabe ajudar a construir o Estado de Direito, que não se resume no processo eleitoral nem na Democracia Representativa, mas de uma prática de cidadania qu realmente tenha os direitos individuais como sagrados.

A boa foto é um valor ínfimo comparada ao bem maior do Estado de Direito. Não se constrói o estado de direito desrespeitando o direito de terceiros. É preciso respeitar o direito de terceiros para poder elevar o nível geral de respeito aos direitos, e assim ter os seus respeitados também.

Ivan


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Resposta #8 Online: 11 de Dezembro de 2005, 19:06:48
E no exterior como funciona?
Vemos revistas como a Photo francesa e as reportagens da National Geographic repletas de fotos de gente na rua. Estes fotógrafos saem com bloquinhos com modelos prontos de autorização do tipo preencha os espaços em branco? Ou as revistas vivem processadas ou o povo não tá nem aí? Acho que a melhor saída é trabalhar para um meio de comunicação. Vc ganha pra fotografar, ganha os créditos e a empresa que se lasque se der em processo. Por isso nunca pus fotos aqui de terceiros, até pq acho chato pedir este tipo de autorização. Pode ser que depois eu fique cara de pau e comece a pedir, mas será com um formulário assinado nos trinques da lei e com duas testemunhas, se não não tem valor legal.
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Resposta #9 Online: 11 de Dezembro de 2005, 19:15:31
Veja, NatGeo fotografa em.... outros países. E fotografa com propósito jornalístico, o que é outra coisa.

Estou para fazer um grande projeto de retratos de pessoas, e vou colher autorização de todo mundo. Somente que vou fazer um único documento onde a pessoa vai assinando embaixo e botando n de carteira de identidade, de forma a vincular claramente aquela foto ao projeto e ao escopo das exibições previstas nela.

Ivan


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Resposta #10 Online: 11 de Dezembro de 2005, 19:35:01
o que acham deste modelo?
só que contratos extrajudiciais precisam de duas testemunhas e o ideal é o CPF que é nacional
é claro que as cláusulas podem ser manipuladas para se adequarem ao projeto, mas acho que é por aí:
http://www.sitecontabil.com.br/contratos/Contrato22.htm
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Resposta #11 Online: 11 de Dezembro de 2005, 19:37:25
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Resposta #12 Online: 11 de Dezembro de 2005, 19:38:10
Citar
o que acham deste modelo?
só que contratos extrajudiciais precisam de duas testemunhas e o ideal é o CPF que é nacional
é claro que as cláusulas podem ser manipuladas para se adequarem ao projeto, mas acho que é por aí:
http://www.sitecontabil.com.br/contratos/Contrato22.htm
Zeiss:

Sendo uma autorização coletiva, todos testemunham por todos, pelo menos quanto à essência da autorização. Essa idéia me foi dada por alguém lá na serra e a achei ótima, pois elimina o constrangimento do documento individual, e e pessoa compreende estar sob as regras aplicadas a todos os outros. É claro que só serve para projetos coletivos, não para fotografias individuais.


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Resposta #13 Online: 11 de Dezembro de 2005, 20:09:34
Citar
Renato:

A nós cabe ajudar a construir o Estado de Direito, que não se resume no processo eleitoral nem na Democracia Representativa, mas de uma prática de cidadania qu realmente tenha os direitos individuais como sagrados.

A boa foto é um valor ínfimo comparada ao bem maior do Estado de Direito. Não se constrói o estado de direito desrespeitando o direito de terceiros. É preciso respeitar o direito de terceiros para poder elevar o nível geral de respeito aos direitos, e assim ter os seus respeitados também.

Ivan

Olá Ivan.
Eu creio na Justiça sim.
Mas acho que as vezes há coisas em que a lei não regula de forma justa (não estou dizendo neste caso).
Assim, como em outros casos, as vezes é necessário "tirar um direito individual" para mostrar a TODA COLETIVIDADE o que está acontecendo. Uma coisa é "saber" que existe desigualdade, fome, miséria, etc... outra coisa é MOSTRÁ-LA para o MUNDO, PARA O NOSSO BRASIL em forma de foto.
ISTO NADA MAIS É DO QUE MOSTRAR A REALIDADE, NUA E CRUA.
Inclusive se a pessoa não é famosa, vc não estaria explorando a imagem da pessoa e sim a situação - estaria "igualando ela" a outras tantas... neste sentido...

((imagina vc explicar O QUE É DIREITO DE IMAGEM PARA UMA PESSOA "LEIGA"? ela não está nem aí...))

Tirar uma foto de uma pessoa - por si só -  não é desreipeitar direito de ninguém.
E podes ter certeza que a maioria das fotos famosas a pessoa autorizou a imagem sim. Há jurisprudencias neste posicionamento dizendo que se a pessoa fez pose para a foto, inevitavelmente ela quis ser fotografada.

E se na pior das hipóteses a pessoa achar ruim, ela TEM TODO O DIREITO DE IR A JUSTIÇA - principalmente se a foto dela não atingir o objetivo ao qual ela foi idealizada (no caso de ridicularizar, etc).
E se a foto tiver interesse comercial, nada mais justo dar percentagem para a pessoa que foi fotografada.

Abraços,

Renato
« Última modificação: 11 de Dezembro de 2005, 20:12:24 por neocosmo »
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Resposta #14 Online: 11 de Dezembro de 2005, 20:32:18
Renato, não é por aí, uma coisa não se confunde com a outra. Mostrar ao mundo uma realidade e respeito ao indivíduo são coisas distintas. Não é pq um mendigo não sabe o que é direito a imagem que eu tenho o direito de fotografá-lo sem que este saiba, acho que é a isso que o Ivan se referia - vai além da questão do direito de imagem, trata-se mt mais da ciência do indivíduo ao saber que está sendo retratado - e da nossa ética ao deixá-lo saber.

Sobre a jurisprudência no sentido de que se a pessoa sorrir, estaria tacitamente concordando com a foto isso é muito relativo, primeiro pq depende do uso que será destinado à foto, ela concordou com a foto para que por exemplo? Isso só um contrato diria. Segundo, não estamos falando dos outros, mas de nós mesmos, penso eu, da nossa falta de respeito ao fotografar terceiros às excusas. Lembrando que a maioria das fotos que "denunciam a miséria" vão parar muitas vezes nos fotologs da vida, no máximo.

O caso concreto é que interessa, cada situação é diferente e deve ser analisada individualmente, mas de uma forma geral eu acho uma falta de respeito com indivíduos serem fotografados às escondidas. Ainda que o retrato seja feito antes a fim de preservar a espontaneidade, a comunicação é um direito dele e uma obrigação ética do fotógrafo. Os Estados Unidos e Europa começam a fazer leis severas em relação a quem fotografa com celular p. exemplo. Apesar disso eu penso que esse tópico vai além do processo, a questão não é evitar um processo, a questão é estarmos eticamente tranqüilos em relação às nossas ações, ao invés de agirmos como paparazzi's, que para mim nada mais é que um sinônimo para parasita, alguém que vive às custas dos outros.
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