Pictus:
É claro que as fronteiras podem ser mais ou menos tênues.
Mas é uma questão de significãncia. Em toda palavra há um coração do conceito, coração esse de máxima significância, e as regiões de bordas, com menos significância. Se pegarmos uma fotografia PB ampliada em papel temos certeza dela estar no núcleo significante da palavra. Se pegarmos uma foto abstrata revelada em processo cruzado, apenasr do processo ser tradicional da fotografia, banhos químicos, etc, o resultado não é tão fotografia quanto o papel PB.
Evidentemente podemos dizer que algo nas fronteiras é fotografia, ninguém proíbe isso, mas quem encarar a questão com isenção admitirá não ser coisa do "core" do conceito fotografia, e ser considerado fotografia é, digamos assim, uma espécie de licença poética, uma flexibilização de significado.
Minha experiência pessoal com esse tipo de coisa é que os significados nucleares são o melhor apoio para quase tudo. Quando tendo fazer algo, sempre tento fazer dentro dos significados nucleares. Quando não quero fazer algo nuclear tento discobrir em que campo aquilo é nuclear, e aí entendo que estou neste campo, e não na preiferia de outro.