Pois é, nos meus 38 anos já sofri tentativa de assalto 2 vezes: Uma em Belo Horizonte (com agressão)-1995 e outra em Roma (sem agressão)-1993. Agora, ficar com o pé atrás, acho que fico em qualquer lugar. Até nessa pacata cidade Canadense onde estou temporariamente costumo ficar cabreiro. Acho que isso faz parte do "kit sobrevivência" do brasileiro de cidade grande e dificilmente é algo que se perde.
Comecei a viajar pela América do Sul há pouco tempo. Mas tenho amigos que viajam muito (um deles é fotógrafo pro), inclusive na América Central, e nunca tiveram problema. Acho que é sorte, ou falta dela, associado ao "kit sobrevivência" ligado o tempo todo. Li o livro de um cara que viajou durante um longo tempo pelas Américas de Niva, saiu do sul do Brasil, rodou pra todo lado e entrou novamente pelo norte do Brasil para fechar a viagem no sul. Depois de passar por toda América do Sul e América Central, adivinhem onde sofreu uma limpa: Manaus... Não lembro os detalhes porque li em 97, mas lembro dele enfatizar que havia entrado relaxado no Brasil depois de ter passado pelos lugares que ele achava serem os mais perigosos.
É, às vezes a gente acha que está imune a algumas coisas no exterior. No Brasil, a gente morre de medo de andar de DSLR no centro de uma capital, mas no exterior parece que um campo de força vai nos proteger.
Isso é verdade, acho que no processo de férias (não sei se é esse o pensamento do Francisco) as pessoas tem uma tendência a relaxar, o que é natural e sadio pra mente... Infelizmente tem lugares que não dá pra fazer isso.
O que difere os desenvolvidos dos demais é o fato de que, dificilmente, voce sofrera um assalto a mao armada.
Concordo plenamente, essa é a grande diferença.
Em países com grande desigualdade social
e impunidade como o Brasil as chances aumentam sim, não tem como negar.
Fato é que não vou deixar de viajar por essas coisas, apenas tomarei mais cuidado. Quem sabe pensar em um seguro para o equipamento também. Nem sei quanto isso custa.
O mais importante é que apesar do susto e trauma, os caras sairam com vida e ainda conseguiram salvar o trabalho. Quando vi o "sem final feliz" no título senti até um frio no corpo. Como disseram: é chato e revoltante, mas equipamento, com dificuldade ou não, é possível comprar novamente.