Autor Tópico: Movimento Fora Haole demarca mar de Floripa  (Lida 21115 vezes)

GRM

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Resposta #45 Online: 18 de Janeiro de 2006, 16:57:12
Gosto de imaginar o RS separado*:

- O Grêmio estaria sempre na final do título nacional;
- Passaria imediatamente a andar de carro importado (fabricado em São Bernardo do Campo);
- O U2 tocaria aqui, como capital de um país, além de tocar em SP e Buenos Aires apenas;
- Iria passar o final de semana no Brasil e dizer para os amigos que fui surfar no exterior;
- Voltaria do final de semana no Brasil com direito a cota no freeshop;
- E a melhor de todas, o Lula jamais seria jamais presidente.

* Brincadeira (eu acho).
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2006, 16:59:43 por Gustavo RM »
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B.Gomes

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Resposta #46 Online: 18 de Janeiro de 2006, 17:03:30
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Gosto de imaginar o RS separado*:

- O Grêmio estaria sempre na final do título nacional;
- Passaria imediatamente a andar de carro importado (fabricado em São Bernardo do Campo);
- O U2 tocaria aqui, como capital de um país, além de tocar em SP e Buenos Aires apenas;
- Iria passar o final de semana no Brasil e dizer para os amigos que fui surfar no exterior;
- Voltaria do final de semana no Brasil com direito a cota no freeshop;
- E a melhor de todas, o Lula jamais seria jamais presidente.

* Brincadeira (eu acho).
 :laughing:  :laughing:  :laughing:  :laughing:


Marcelo Almeida

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Resposta #47 Online: 18 de Janeiro de 2006, 17:16:35
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Gosto de imaginar o RS separado*:

- O Grêmio estaria sempre na final do título nacional;
- Passaria imediatamente a andar de carro importado (fabricado em São Bernardo do Campo);
- O U2 tocaria aqui, como capital de um país, além de tocar em SP e Buenos Aires apenas;
- Iria passar o final de semana no Brasil e dizer para os amigos que fui surfar no exterior;
- Voltaria do final de semana no Brasil com direito a cota no freeshop;
- E a melhor de todas, o Lula jamais seria jamais presidente.

* Brincadeira (eu acho).
:laughing:  :laughing:  :laughing:  :laughing:
Eu acho que os estados deveriam ter maior autonomia, ao governo central deveria ficar a função de legislar e fiscalizar.

Xiii, a discução sobre o fora haole acabou, rs..


Marcel MM

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Resposta #48 Online: 18 de Janeiro de 2006, 17:30:01
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Marcel, como falei antes, não pretendo discutir isso aqui, mesmo porque não sou separatista. Só que tem um detalhe: se a manutenção do estado como parte na nação pode ser interessante para a nação, pode não ser para o estado. O Estado-nação é uma estrutura historicamente construída. Nada impede que seja historicamente destruída, só porque existe. E se é para preservar recursos naturais e fronteiras estratégicas, porque é que a Amazônia é tão abandonada? O governo central combate o separatismo por questões econômicas. E, também por questões econômicas, alguns gaúchos defendem o separatismo. Lembremos que a área onde hoje fica o RS nem sempre pertenceu ao Brasil, o Brasil ia só até Laguna. Se foi anexado, pode se desnexado. Não vamos naturalizar e tornar imutáveis estruturas que são construídas e como tal, mutáveis.


Bruno,

Vendo por esse lado faz até sentido, mas pra isso é preciso no minimo uma revolução armada, afinal o Estados Unidos do Brasil constitui uma Republica Confederativa.

Caramba, como esse tópico rendeu....

Com relação aos Cariocas, sou um Paulista que mora a 23 anos no Rio e nunca fui hostilizado em lugar algum por isso. Simplesmente sou apaixonado por esta mal tratada cidade e pelo povo dela.

Agora mudando de assunto, deem uma olhada no tópico abaixo sobre sacanear Argentinos e deem uma forcinha para a Seleção Brasileira na pesquisa do jornal argentino La Nación.

Saludos,

Marcel
Marcel Martinez - Rio/RJ
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marlonguerios

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Resposta #49 Online: 18 de Janeiro de 2006, 18:55:31
Texto completo:

Movimento Fora Haole demarca mar de Floripa
Surfistas nativos reforçam campanha contra forasteiros e fazem uma reserva de mercado onde há as melhores ondas
ARIADNE NIERO

Conquistar um lugar ao sol, nas areias de Florianópolis, é fácil. No mar, a coisa muda de figura. Se for um surfista de fora, então, a disputa pode ser bem árdua. Quem quiser pegar onda em alguns pontos da Ilha tem que seguir algumas regras, sob o risco de não conseguir nem molhar a prancha. Há uma demarcação invisível no mar, com locais onde os nativos têm prioridade. Para os desavisados, basta prestar atenção aos adesivos colados nos carros estacionados nessas áreas, indicando que o local não é para forasteiros.

Com o slogan Fora Haule, surfistas nativos tentam dominar o espaço e garantir as melhores ondas, num tipo de reserva de mercado. No dialeto dos surfistas, haole é o visitante, desconhecido do grupo local.

Um surfista paulista que não quer ser identificado chegou na Capital na sexta-feira, e disse ter ficado horrorizado com a situação num dos lugares mais almejados pelos praticantes do esporte em todo o Brasil.

- É uma pena que os nativos recebam os turistas adeptos ao surfe com pichações por toda a parte com a inscrição Fora Haole. Acho isso uma sacanagem - desabafou o visitante, que veio passar as férias com a namorada, também surfista, na Joaquina, Leste da Ilha.

Praia Mole é desprezada por ser democrática demais

Ele comentou que as praias de Florianópolis são as únicas no país onde o bloqueio é grande.

- Está difícil pegar onda no Sul do Brasil, devido às ações dos nativos que acham que podem tomar conta do mar. A barra está pesada e o acerto de contas não é diferente do que anda acontecendo em vários pontos do mundo como na Austrália - comparou o jovem, se referindo à agressão sofrida pelo catarinense Rodrigo Souza naquele país.

Três surfistas nativos, abordados pelo DC na Joaquina, admitiram a aversão a quem é de fora.

- Todo dia tem discussão na água. Os gaúchos são os que mais invadem nossa área - contou um deles, que não quis se identificar.

A Praia Mole é considerada pelos nativos a praia dos haoles, porque abriga pessoas dos mais diferentes pontos do Brasil e do mundo, e os surfistas de fora podem pegar onda numa boa.

O manezinho Sylvio Martins, 30 anos, destaca que o movimento protege a Ilha contra a população de fora, "que não respeita os limites de preservação".

- Este movimento teve uma grande expansão nos últimos anos - analisou o surfista que já fez a produção de 100 adesivos para serem colados nos carros dos nativos.

( ariadne.niero@diario.com.br )
Marlon Candido Guérios
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auder

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Resposta #50 Online: 18 de Janeiro de 2006, 19:19:50
Peço desculpas publicamente aos Gaúchos pelo infeliz comentário que fiz, sobre o separatismo  :bye2:

Na verdade, digamos, tentei comparar maçãs com laranjas  :doh:

O fato é que tive uma péssima experiência com relação à receptividade, quando saí do RJ e vim para o PR uns 3 anos atrás, mas realmente a comparação que fiz foi extremamente infeliz... OK Bruno?  :thmbup:

Vamos voltar a falar de Fotografia  :snack:  
Auder Machado Vieira Lisboa


auder

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Resposta #51 Online: 18 de Janeiro de 2006, 19:24:29
Já que estamos off-topic e falando sobre Haoles, recomendo (para todos, cariocas, gaúchos, paulistas, mineiros, etc!) o livro

"How to be a carioca: the alternative guide for the Tourist in Rio"
(Priscilla Ann Goslin; Carlos Carneiro)

É um livrinho super bem-humorado sobre como se comportar no Rio... Algumas partes são hilárias, principalmente aquelas que falam sobre a mania do carioca de querer se dar bem em tudo, querer sempre dar um jeitinho... AS ILUSTRAÇÕES ME FAZEM MIJAR DE TANTO RIR!!!  :risada2:

É isso, encerro minha participação neste assunto com esta contribuiçãozinha  :thmbup:  
« Última modificação: 18 de Janeiro de 2006, 19:25:26 por auder »
Auder Machado Vieira Lisboa


Danilo

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Resposta #52 Online: 18 de Janeiro de 2006, 20:16:03
Bom, não li todos as respostas, mas digo que em qualquer praia é assim. Moro em São Vicente-SP, e é assim. Em Santos também. No guarujá é pior ainda, tendo rixas entre praias da própria cidade.

No litoral sul também. Em Itanhaém quem surfa na Praia do Sonho não pode pegar onda na do Cibratel e vice-versa.

É a localidade, bairrismo, etc... é errado, mas como disseram, ver sua população triplicar justo no verão é muito chato e incomoda muito, não só no mar.
:)


Andre_frank

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Resposta #53 Online: 18 de Janeiro de 2006, 22:23:18
Burrice, estupidez e covardia.
Só isto que tenho a dizer.
Passava férias em Floripa todos os anos, de 97 a 2003 quando ocorreu um problema destes e sem motivo pois um amigo estava sentado na prancha quando cercaram ele.
Tinhamos entrado no mar umas 8 da manhã na Joaquina e quando o grupinho de "locais" babacas chegou ficamos na boa.
Cercaram meu amigo e estavam indo pra cima e só não bateram nele porque perceberam que tinham mais 17 na água e que não ia dar pé.
Estavamos em 32 na casa de uma das meninas e só não tivemos problemas pois estavamos em muita gente e no final os "locais" ficaram com medo.
Desde então não fui mais a Floripa e não pretendo voltar tão cedo.
O único problema parecido que presenciamos foi no guaruja pois uma cara sem prancha tentou roubar a prancha de um da turma mas desistiu a hora que viu que tinha mais gente com ele.
 
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Marcelo Almeida

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Resposta #54 Online: 18 de Janeiro de 2006, 22:48:36
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É a localidade, bairrismo, etc... é errado, mas como disseram, ver sua população triplicar justo no verão é muito chato e incomoda muito, não só no mar.
:)
É muito chato, mas imagine os habitantes de Salvador no carnaval espancando os turistas que saem no blocos enquanto a população de Salvador (menos a elite, é claro) fica se espremendo na pipoca, ou a população de Copacabana batendo nos gringos pq eles estão inflacionando o preço das prostitutas. :laughing:  


GRM

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Resposta #55 Online: 18 de Janeiro de 2006, 23:21:55
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A população de Copacabana batendo nos gringos pq eles estão inflacionando o preço das prostitutas.

 :risada2:  :risada2:
 
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Georges

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Resposta #56 Online: 19 de Janeiro de 2006, 01:30:40
Só uma coisa, não acho que isso tenha a ver com praia não... Pode até ser que outros locais no litoral do norte do país existe algum bairrismo, mas no sul isso é generalizado pra toda a região. Não tem nada de anormal, não entendo por quê o povo se irrita tanto com isso... Acho que quem vem de outras regiões do país pro sul, precisa se informar antes. Aqui a maior parte da população é bairrista sim, mas isso é cultural, vem da colonização, é coisa antiga e generalizada. É uma atitude odiável? Não é tão simples assim, porque o povo do sul é simplesmente mais fechado mesmo, e tem dois pés atrás com quem é de fora. Em Curitiba tem muito bairrismo, aqui em Floripa também, no interior na maioria das cidadezinhas também (em especial as de colonização alemã). Portanto, aqui no sul a questão não se resume a praias, o bairrismo faz parte da cultura. Porto Alegre talvez seja o local menos bairrista aqui no sul, apesar do orgulho do gaúcho pelo seu Estado... Mas ainda assim tem gente bairrista pra caramba. Penso o seguinte: antes de crucificar o pessoal do sul, pensem que estão visitando uma região de cultura diferente do resto do Brasil. Aqui a maior parte do povo não gosta de Carnaval carioca, não gosta da Globo, e se sente excluída do resto do país culturalmente. Não é mole aguentar sotaque carioca toda vez que liga a TV (na Globo até os repórteres do JN têm um sotaque fortíssimo). Tudo isso só faz o bairrismo no sul crescer. E em Floripa mesmo, a situação é crítica. Não vou citar Estados, mas já vi turista (é fácil reconhecer pelo sotaque) jogando garrafas long-neck no mar, jogando lixo nas trilhas (dá vontade comprar briga sim, entendem por quê rola tanto stress às vezes?), atropelando gente na orla da praia com seus carrões, etc. Os nativos também fazem isso? Ué, certamente alguns devem fazer, mas coincidência ou não eu só flagrei turistas fazendo tosquisses como essas. Motivo pros nativos de Floripa odiarem turistas é o que não falta. O problema do surf é outro totalmente diferente, os caras estão agindo de forma idiota sem dúvida, isso não discuto. Mas como o tópico se desviou do assunto, esta é minha opinião: os turistas e novos moradores do sul precisam se informar bem sobre a cultura local antes de virem pra cá, porque o povo é fechado e bairrista mesmo, mas é sempre possível conquistar o respeito por aqui com informação, humildade e alguma dedicação... O que não pode é chegar gabando-se de ser paulista ou carioca, que aí realmente é terrível. E estou dizendo isso porque tem MUITA gente que chega aqui assim, com esse espírito de "sou melhor que vocês, venho do coração industrial do país, sou o cara". Enfim, tem espaço pra todos neste país desde que sejam respeitadas as diferenças culturais e tenhamos alguma humildade :)
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2006, 01:34:46 por Georges »
Georges Lemos
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil


Marcelo Almeida

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Resposta #57 Online: 19 de Janeiro de 2006, 01:57:29
Georges,

Permita-me discordar, primeiro que aqui ninguém está crucificando o povo do Sul, inclusive as maiores críticas foram feita pelos Gaúchos (e até de nativos de Florianópolis, desculpe por não saber o gentílico) , o que está se criticando não é bairrismo, antipatia ou falta de educação, o que está se criticando é a violência de alguns babacas.

Já visitei várias vezes o Paraná e Santa Catarina, em todas as vezes fui bem recebido, Florianópolis eu fui mais de passagem (o que eu lamento, pois achei a cidade linda com praias maravilhosas), no litoral de SC eu ficava em Itapema pois meu primo tinha uma casa lá, resumindo eu não tenho nada contra o Sul, muito pelo contrário, mas não posso deixar de criticar atitudes de violência e ignorância.

Lógico que existem turistas que fazem coisas lamentáveis, mas isso não se resolve na porrada ou na faca, e isso acontece em todo o Brasil, inclusive turistas oriundos da região sul, ou você acha que só o turista do "norte" é que faz coisas erradas.
« Última modificação: 19 de Janeiro de 2006, 02:00:52 por Marcelo Almeida »


Murilo

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Resposta #58 Online: 19 de Janeiro de 2006, 09:14:06
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Aqui a maior parte do povo não gosta de Carnaval carioca, não gosta da Globo, e se sente excluída do resto do país culturalmente.
Neste ponto eu concordo em 100% contigo Georges!

Porém tem um outro lado!
Eu sou catarina, pois nasci aqui, e eu sinto que não tenho muito apego a terra, divisão, região etc e tal.... nem time de futebol não tenho por que acho uma tolice e uma perda de tempo vc torcer pra um. Eu não sou aquele bairrista (apesar de gostar das minhas cidades e de meu estado) mas não posso concordar com as atitude de "meus vizinhos" que se acham os donos do pedaço, assim como tb não posso concordar que o turismo canibal venha destruir Floripa! Vcs não imaginam como eu fico triste com a destruição que Floripa vem sofrendo e com sua perda de identidade.
Sei lá, eu fico tão chateado com tudo que acontece, que no fundo no fundo (generalizando infelizmente) acho que todo mundo está errado, desde os locais que mal tratam os turistas até os turistas que destroem a cidade. É uma pena!
Já dizia o Da Vinci.... Tem pessoas que enxergam, tem pessoas que enxergam qdo se aponta e tem pessoas que não enxergam.



Marcelo Almeida

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Resposta #59 Online: 19 de Janeiro de 2006, 11:36:08
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Aqui a maior parte do povo não gosta de Carnaval carioca, não gosta da Globo, e se sente excluída do resto do país culturalmente.
Neste ponto eu concordo em 100% contigo Georges!

Porém tem um outro lado!
Eu sou catarina, pois nasci aqui, e eu sinto que não tenho muito apego a terra, divisão, região etc e tal.... nem time de futebol não tenho por que acho uma tolice e uma perda de tempo vc torcer pra um. Eu não sou aquele bairrista (apesar de gostar das minhas cidades e de meu estado) mas não posso concordar com as atitude de "meus vizinhos" que se acham os donos do pedaço, assim como tb não posso concordar que o turismo canibal venha destruir Floripa! Vcs não imaginam como eu fico triste com a destruição que Floripa vem sofrendo e com sua perda de identidade.
Sei lá, eu fico tão chateado com tudo que acontece, que no fundo no fundo (generalizando infelizmente) acho que todo mundo está errado, desde os locais que mal tratam os turistas até os turistas que destroem a cidade. É uma pena!
E eu concordo 100% com você Murilo.

O turismo tem o seu lado ruim, mas quem se preocupa mesmo com isso gera maneiras de se atenuar, como na Ilha do mel. Esse movimento xenófabo não tem nada a ver com combate ao turismo pedratório e sim com intolerância e ignorância, os caras estão preocupados em ter as ondas só pra eles e que os turistas não peguem as mulheres do local.