Autor Tópico: [DÚVIDA] - Flash rebatido  (Lida 6909 vezes)

dkfuji

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Resposta #15 Online: 30 de Março de 2011, 09:16:25
Vamos à análise dos exemplos acima:
Em segundo plano, vc tem algo com MUITA luz. Ao baixar a velocidade e aumentar a abertura, boa parte da luz de fora interfere na foto.
O flash TTL neste caso, interpreta que precisa de menos luz, e deixa parte da luz de fora interferir na foto.
Ao colocar 1/250s F/8, entretanto, pouca luz de fora consegue interferir.

Cito novamente Vernaglia, que explica impecavelmente em artigos postados no site da Fotografia DG (uma série de artigos só sobre flash), que foi seguida pelo lançamento do livro (eu acompanho trabalhos de Vernaglia - e o sigo no Twitter - há tempos).



Marcos Lima

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Resposta #16 Online: 31 de Março de 2011, 12:01:16
É, estou achando que será o jeito... no tempo do filme, bem, o cara tinha que ser bom... e ter grana pra torrar rolos e rolos com isso...

Com filme e flashes manuais tinha uma regrinha que foi esquecida pelos fotografos digitais bem simples: F=GN/m

Supondo que o seu flash tenha o numero guia 48 com o flash rebatido em 45 graus e motivo a 3 metros com o teto a 3 metros de altura termos:

F=48/6
F=8
Levando em consideração que o flash rebatido perderia 1 ponto de luz deveriamos regular a camera com abertura 5.6

[]'s

Espero que ajude.
Marcos Lima - Fotografia.

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kiran

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Resposta #17 Online: 31 de Março de 2011, 12:11:04
boa Marcos,
sempre começo com esta dica, hoje esqueci.
Lembrando que o GN= numero guia do flash, muda com
o ISO, é geralmente o fabricante (na época do filme) indica
para iso 100, sendo que nas digitais
pelo fato do iso base ser 200 o caras se acostumaram
a indicar o numero guia para 200,
precisa ler direto o manual do seu flash para conferir.
Com respeito a perda de luz rebatido, isto
é valido para o uso do flash em modo M
e sempre dependente do tipo de superficie onde
a luz é rebatida.
se o teto for preto, nem adianta rebater,(boates, teatros)
e mesmo se ele for branco ou chapa de zinco porem
estiver a mais do que 3 metros de altura
também não adianta, e digo isto porque
já me deparei com profi fotografando en Férias
de grande porte com o flash para cima
tentanto atingir tetos a 8 ou mais metros de altura.
 :ok:




Natão

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Resposta #18 Online: 31 de Março de 2011, 12:18:41
Bem, o que se pode inferir de tudo isso é que caso não de pra rebater direto e quiser um efeito mais soft na luz, um difusor ajuda?


Marcos Lima

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Resposta #19 Online: 31 de Março de 2011, 12:23:03
Bem, o que se pode inferir de tudo isso é que caso não de pra rebater direto e quiser um efeito mais soft na luz, um difusor ajuda?

Exatamente Natão, eu usava (uso) um cartão de visitas colado no flash com fita dupla face.
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kiran

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Resposta #20 Online: 31 de Março de 2011, 12:28:37
difusor é e sempre foi a solução,
hazy é um difusor, a ferramenta básica
em qualquer estúdio.

uma simples folhas de papel, um par de folhas de guardanapo
inclusive colorido para das efeitos.
ou todos aqueles industrializados, rígidos, infláveis,
tipo copo, etc.

o que realmente vai fazer a diferença é a medição
da cena ou objeto, depois a
a escolha de quanto flash precisa para combinar
com a luz ambiente ou não, e finalmente o angulo que vc vai
dar.
para um retrato por ex: vc pode virar a cabeça do flash
(montado na cámera) para esquerda e diparar sobre uma folha de papel A4 que vc mesmo segura com a mão esquerda
a folha ficando num angulo de 45 graus
com respeito ao rosto do modelo.
mesmo no modo A do flash, vai medir bem, e se vc não gostou
compensa abrindo ou fechando o diafragma.







Natão

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Resposta #21 Online: 31 de Março de 2011, 12:28:52
Não sei se ajuda, mas eu vi isso daqui e achei interessante:

http://forum.mundofotografico.com.br/index.php?topic=33982.0


Natão

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Resposta #22 Online: 31 de Março de 2011, 12:32:36
Bem pessoal, agradeço muito a ajuda... são bem valiosas as dicas... mas então kiran, estou devendo ainda sobre o modo A e o modo TTL, o A achei muito bom para flash direto, já não gostei para rebatido... Vou fazer uns testes em casa e vou tentar ver se consigo utilizar ele melhor, conforme as dicas, compensado... Mas em se usando o TTL e o modo A, há alguma diferença significativa de trabalho? Tipo, gasto de bateria, facilidade de uso e tal?


kiran

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Resposta #23 Online: 31 de Março de 2011, 12:37:39
esse tópico é um bom exemplo para ver várias coisas:
faltou  fotometrar o ambiente, fez a escolha de flash como luz única.
faltou calcular o limite de potencia do seu flash.
alem da falta de observação das condições do local
como a viga que atravessa o salão na horizontal criando uma sombra
e delimitando claramente a primeira parte do salão iluminada pelo flash
e a segunda não.
as fotos são bons exemplos para aprender.

Papel vegetal é bom difusor, porem péssimo rebatedor, na foto 4 dá para ver
uma luz suave mais a luz que rebateu no teto branco que é baixo.
Dependendo da distancia até o objeto e da distancia até o teto
a parte de luz rebatida por um ou outro pode ser maior.




kiran

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Resposta #24 Online: 31 de Março de 2011, 12:45:14
era bom vc postar algumas fotos, realmente a conversa vai ficar mais interessante,

modo ttl, mede no sensor, depende do fotmetro da maquina.
faz pre-flashes, o que cria um lag, ou seja um tempo de micro-seg ou até
de segundas no caso de descarregar totalmente
os capacitores no caso de um disparo na máxima potencia.
por isso consome mais bateria e esquenta a lámpada, alem de irritar
os vizinhos.
ventagem: vc não calcula nada, a maquina ajusta o diafragma e até o iso, se vc deixar no auto-iso.

modo: A, depende do fotometro do flash, que deve estar orientado na direção
da cena ou objeto a ser fotografado.(mesmo quando rebatido)
só faz 1 disparo, instantáneo (sem lag), com a economia que isto significa.
Desventagem: vc precisa coordenar o diafragma da cámera com o escolhido no flash (se for dos flashes antigos não ttl, tipo sb-24 ou 28, ou metz) se for 600, 800, 900 não precisa porque flash e camera se comunicam.





BBear

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Resposta #25 Online: 31 de Março de 2011, 12:51:07
Com filme e flashes manuais tinha uma regrinha que foi esquecida pelos fotografos digitais bem simples: F=GN/m

Supondo que o seu flash tenha o numero guia 48 com o flash rebatido em 45 graus e motivo a 3 metros com o teto a 3 metros de altura termos:

F=48/6
F=8
Levando em consideração que o flash rebatido perderia 1 ponto de luz deveriamos regular a camera com abertura 5.6

[]'s

Espero que ajude.


Ta certo, era por ai mesmo. Mcnally andava sim com a calculadora dele na epoca de filme...


Marcos Lima

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Resposta #26 Online: 31 de Março de 2011, 13:03:24

Ta certo, era por ai mesmo. Mcnally andava sim com a calculadora dele na epoca de filme...

Não ele experimentava e rezava pra algum santo p/ ter dado certo.
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Natão

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Resposta #27 Online: 31 de Março de 2011, 13:03:53
Então Kiran, fotometra-se o ambiente antes, claro, e daí utiliza-se o flash para o assunto, motivo principal. Acho que testes são sempre interessantes... mas acho que quem tem que definir o que aparecerá na cena é o próprio fotógrafo, daí utilizando o flash como fonte de luz principal ou só preenchimento, bem isso eu já tenho em mente...

minha dúvida era mais como rebater mesmo, e estou testando ainda e pegando dicas aqui e ali.

Mas achei bacana o uso do papel vegetal em determinadas situações.

E aquele ebook que o Daniel mencionou tem ajudado bastante na questão de flash e fotometria.

bem, vai seguindo o tópico e quem tiver dúvidas vai tirando.

abs.


« Última modificação: 31 de Março de 2011, 13:06:58 por Natão »


BBear

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Resposta #28 Online: 31 de Março de 2011, 13:09:59
Não ele experimentava e rezava pra algum santo p/ ter dado certo.

Hmmm... essa parte ele nao me contou, acredita?

Entao esse realmente era o segredo dele, nao experiencia de anos e anos (e mais anos) trabalhando, observando e entendendo a Ciencia da Luz... interessante... se algum dia eu encontrar com ele novamente eu vou dizer que vc me contou o segredo dele.




Marcos Lima

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Resposta #29 Online: 31 de Março de 2011, 13:20:11
Pois é a mais pura verdade. essa regra que eu postei foi inventada em 2004 com o  boom do digital. antes era como voce disse "pegar a camera, experimentar, ver os resultados" afinal de contas filmes eram baratos e pra fazer essas continhas de cabeça só mesmo tendo PHD em matematica!
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