É preciso lembrar o que é a abertura relativa... Ela é uma relação entre o diâmetro do buraco feito pelo diafragma e a distância focal verdadeira.
Então, se a lente tem 100mm, se ela é f/2, ela precisa ter uma abertura real de 5cm (ou 100mm/2). Ou seja, o diâmetro do barril e dos vidros, na altura do diafragma, que é geralmente o ponto mais estreito da objetiva, deverá ser de no mínimo 5cm, e o diâmetro dos vidros é será maior, e do vidro frontal maior ainda. E é por isso que as objetivas tele são pesadas e de grande diâmetro quando a abertura é grande.
Mas se o sensor for APS-C, como todos sabem, a visada correspondente a 100mm (ou focal-equivalente) acontece em 66,6mm, e portanto a abertura física do diafragma precisa ser de 3,3cm para a lente f/2. Menos vidro, mais baratas, e isso explica as lentes feitas só para digital. O mesmo ângulo de visada em uma lente de comprimento focal menor.
Mas, ainda, se falamos de uma superzoom, a distãncia focal com a mesma visada da 100mm em filme será de apenas 16,6mm reais, e a abertura do diafragma precisará ser de 8,3mm para ela ser f/2, então dá para construir, com as ressalvas das tolerâncias citadas pelo afshalders uma lente bem pequena que seja f/2. Pouco material, mas muito controle das tolerãncias.
Se a lente 100mm for f/1.4, então a aberrtura do diafragma em f/1,4 deverá ser de 7cm... a objetiva vai ficando cada vez mais grossa e os vidros maiores, mais pesados, mais caros, etc.
E se for zoom, tudo isso tem de acontecer mantendo a qualidade razoável da imagem em todo o range...