"Fale JQueiroz".
"Pra opinar melhor teria que saber qual sua intenção no pós produção"... ..."é só um comentário porque no começo eu perdia bastante tempo na edição, fazia fotos boas mas parece que eu já me condicionava a saber que eu iria depois mecher em todas as imagens".
"Hoje penso bem diferente. Eu procuro fazer minhas fotos de forma que eu precise (ou nem precise!) fazer o mínimo possível de ajustes depois"....
..."Fica a dica então, não sei se é isso que está procurando. De qualquer forma fica a reflexão".
Boas palavras, Regis.
Me fizeram pensar na minha história ligada à fotografia. Desde as tenras memórias infantis (1958, 1960...) quando na família havia só dois adultos com câmera na mão (como há tantas fotos na família hoje..?); na adolescência (1968) quando ganhei uma fantástica Kodak Rio 400, companheira de montanhismo por anos a fio, o que ajudou a "viciar" o meu olhar em planos bem abertos; depois adulto com a minha Yashica da Silva (era feita no Brasil), usada também como instrumento para a Engenharia, minha profissão... E, finalmente, em 2003, aos 49 anos, quando passei a levar a sério aquilo que já era sério e eu ainda não sabia: fui aprender as técnicas fotográficas no Senac/RJ (Canon 300), e fui estimular minha sensibilidade e estudar um pouquinho de história e filosofia na pós-graduação em fotografia, na Universidade Cândido Mendes, em 2005 (Canon Elan 7n). Parece que me tornei um fotógrafo amador (quase) avançado.
Por incrível que pareça eu só comecei a fotografar com digital há um ano e meio (Canon G11). Você pode imaginar como sinto diferença... a lentidão das compactas digitais, fotos com contraste esquisito, cores dominantes aleatórias... etc.
Eu quero a "minha" 5D, pô..! rsrss... Vou chegar lá.
Mas não abandonei a velha manha que vc citou, de fazer o melhor possível com o olhar antes do clique, seja com a atual G12, seja ainda - e por muito tempo mais - com a Elan 7n.
Assim, não sei se consigo ter exatamente a resposta à tua pergunta sobre a minha intenção na pós-produção. Certamente não se trata de nenhum efeito mirabolante nem mesmo de retocar rostinhos pseudo bonitos. Talvez seja a de dar a uma imagem digital o aspecto mais próximo das imagens que sempre vi em papel, nos últimos anos reveladas e ampliadas nos melhores laboratórios do Rio, inclusive no "Kodak All Foto", da Rua Sta. Luzia, e no Kronokroma, com o Milan.
No momento, começo a desenvolver um projeto, iniciativa pessoal, sem patrocínio, para fotografar embarcações em suas mais diversas condições, do seco ao "bem" molhado.
Obrigado, então, pelas dicas, Regis. Vou sondar o LR.
Um abraço.
JQueiroz.