Autor Tópico: A Prisão do Fotógrafo  (Lida 3585 vezes)

Georges

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Online: 07 de Março de 2006, 15:41:24
Pessoal, considero importante a leitura desta matéria por todos na comunidade. Quem não tiver tempo agora, peço que tente a ler outra hora. É uma vergonha não só para os catarinenses, mas pra todo o Brasil. Quem tem acompanhado as revoltas populares aqui em Florianópolis (que começaram há uns 2 anos), sabe que nossa polícia está fora de controle há tempos. Essas prisões na surdina ou desmentidas já viraram rotina, bem como os espancamentos. E agora mais essa: o maior jornal do Estado está protegendo a polícia e o governo, justificando as atrocidades contra seus próprios funcionários. Uma humilhação e um rebaixamento que dão nojo em qualquer um. Segue a matéria:

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A Prisão do Fotógrafo[/b]
Por Fernando Evangelista 24/02/2006 às 04:32

Texto publicado no site da revista Caros Amigos

Fernando Evangelista*


Foi no dia do repórter, 16 de fevereiro, quinta-feira. Parecia uma manifestação de improviso, feita de qualquer jeito, às pressas. No começo, apenas alguns gatos pingados. Depois, aos poucos, veio vindo mais gente e os gritos foram aumentando. O “coro”, mesmo afinado, parecia fora de moda. As palavras de ordem eram contra a ditadura, contra a censura e pela liberdade de expressão. Só faltou o “povo unido, jamais será vencido”, mas essa, por sorte, eles não cantaram. Quem gritava não era o pessoal de 68 - que não existe mais faz tempo - mas uma turma nascida com décadas de atraso. Eram quase meninos, muitos adolescentes, e estavam em frente da sede da Polícia Civil, bem no centro de Florianópolis.

Apesar da ingenuidade dos gritos, aquela garotada contagiou as pessoas que passavam. Alguns bem velhos, outros nem tanto, ficaram ali, ao lado deles, como que lembrando um tempo em que se acreditava em coisas diferentes dessas que se vê e se vive hoje em dia. E eu também fiquei, ouvindo... Só faltou alguém com o violão para tocar Caminhando do Vandré ou Roda Viva do Chico.

No meio dos gritos e discursos eu soube o que acontecera. Horas antes, uns 30 estudantes, não mais que isso, faziam panfletagem em frente ao Terminal Urbano. Era um protesto organizado pela Frente Tarifa Única Sim, Aumento Não, contra as novas regras estabelecidas pela Prefeitura, de pagamento do transporte público. Segundo essa Frente, o novo sistema beneficia 30% da população e prejudica o resto. E os estudantes protestavam, como todas as testemunhas comprovam, inclusive a própria polícia, de maneira pacífica.

Então, surgidos do nada, dez homens vestidos de preto, roubaram - a socos e pontapés - os panfletos dos manifestantes. Não satisfeitos, ainda destruíram as faixas e o equipamento de som que estavam sendo utilizados. Quem eram esses capangas? Ninguém sabe ao certo. Só se sabe que eram muito fortes, altos e violentos. Caricaturas de “pitboys”, movidos por hormônios, daqueles que se usa para engordar o gado. “Pareciam ter sido escolhidos nas academias, de tão fortes”, relatou o estudante de jornalismo Daniel Guimarães. Suspeita-se que alguns deles sejam seguranças particulares que trabalham em bingos e centros comerciais da capital.

A reação das vítimas foi rápida: chamaram a polícia. E os militares, como que por acaso, já estavam ali, em grande número. Chegaram em cima do laço, eficientes. Marcelo Pomar, integrante do Movimento Passe Livre, exigiu que a PM tomasse uma atitude. E o que aconteceu? O que fez a polícia militar de Santa Catarina? Deu cobertura aos capangas e partiu para cima dos estudantes. Marcelo Pomar foi preso. Alegação: incitação ao crime. O fotógrafo do Diário Catarinense, jornal do grupo RBS, registrava a confusão. Um policial lhe exigiu a câmera. Ele, lógico, não entregou. “Não pode registrar”, esbravejou o soldado. Um outro gritou: “Não pode tirar foto, negro veado”. Ainda assim o fotógrafo seguiu em frente. Foi preso e espancado. Alegação: desacato a autoridade.

Esta é uma velha história: o que é ilegal deve ser feito às escuras, em surdina. Nada de testemunhas, nem testemunhos, nada de fotos. Nenhum registro. Esse, como se sabe, é trabalho de rotina do poder, agora como antes. E o trabalho dos bons repórteres é o do romper o silêncio e denunciar, agora como antes.

Tumulto e Silêncio

Em seguida, os agressores dispersaram-se pelo centro e a polícia nada fez. Pedi para que várias testemunhas que estavam ali comigo, em frente àquela delegacia, me contassem o que acontecera horas antes. E todos relataram essa mesma história, com perplexidade, tristeza e indignação. Mas o pior ainda estava por vir.

De repente, lá de dentro da delegacia, ouviu-se um grito. Subi as escadas, correndo. A porta de vidro estava fechada, mas a discussão era de tal forma violenta que foi possível ouvir: “Tu és um filho da puta”, gritou o policial civil, arma na cintura, ao advogado do Movimento do Passe Livre. A vereadora Ângela Albino, do PC do B, no meio da confusão, tentou acalmar os ânimos e acabou sendo empurrada, com violência, por outro policial. Motivo: os policiais insistiam na versão de que nem o líder estudantil, nem o fotógrafo, estariam detidos naquele local. E, por isso, se recusavam a dar qualquer informação.

O problema é que a chegada dos dois foi acompanhada por dezenas de pessoas, de modo que a mentira não durou muito tempo. O estranho é que a polícia catarinense não tenha se acanhado com esse tipo de ação, depois do que aconteceu em junho do ano passado na capital. Durante três semanas, a polícia reprimiu, com extrema brutalidade, a manifestação dos estudantes contra o aumento das passagens de ônibus. Uma das cenas da barbárie praticada pelos “homens da lei” foi gravada pelo cinegrafista Alex Antunes, de uma pequena TV comunitária: um policial militar aplica um golpe de caratê num garoto de 22 anos, o imobiliza, e o espanca com socos no peito e na cabeça. O estudante fica desacordado. A cena correu o Brasil e recebeu o Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Direitos Humanos.

Mesmo com toda essa repercussão negativa, a PM continua fazendo seu “trabalho”, de maneira sistemática, parecendo cada vez mais evidente que se trata de uma bem arquitetada política de criminalização dos movimentos sociais. Senão vejamos: A PM vem agindo de forma semelhante com os integrantes do MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens – com a cumplicidade vergonhosa do Poder Judiciário e da mídia local. O caso do MAB - relatado pela repórter Juliana Kroeger na edição 101 da revista Caros Amigos - é tão absurdo e injusto que Hina Jilani, Representante Especial do Secretário Geral para Defesa dos Direitos Humanos da ONU, veio ao Brasil para verificar o que estava acontecendo. O tratamento dado aos militantes do MST segue a mesma linha, a ponto de um policial admitir, na TV, que “os cães da PM são treinados para pegar sem-terra”. E, mesmo assim, a polícia catarinense não se constrange e avança, pisando sobre todas as leis, porque ela é a lei. Ela está acima da lei e quem desobedecer será chamado de “negro veado”, e será espancado e será preso. Tempos estranhos esses.

Desfecho Inesperado

Por volta das oito horas da noite presenciei a saída do fotógrafo e do estudante da prisão. Tive uma surpresa: o fotógrafo detido era Cláudio Silva, profissional experiente e respeitado. Sarará, como é conhecido, tem uma dúzia de prêmios nas costas e uma infinidade de grandes registros, alguns históricos e definitivos. Eu vi seu rosto marcado pelas pancadas.

No dia seguinte, abro o Diário Catarinense e me deparo com uma matéria que muito bem poderia ter sido assinada por Ronaldo Benedetti, Secretário de Segurança Pública do Estado. Dizia a “reportagem”, entre outras coisas, que Cláudio Silva, o fotógrafo, estaria, pelo teste que foi obrigado a fazer, embriagado. E, de fato, Cláudio, havia tomado uma cerveja no Mercado Público, em frente ao Terminal, como fazemos todos (ou quase todos) os jornalistas. O Mercado é uma espécie de ponto de encontro, da nova e velha guarda. Enfim, pelo que consta, isso é permitido por lei. Cláudio não foi preso dirigindo. Ele estava fotografando e um copo de cerveja não faz tão mal assim. Mas e a história dos agressores e do acobertamento da polícia? Quem eram os capangas e estavam a mando de quem? Nada. O texto era um emaranhado de frases mal escritas, sem sentido e sem respostas.

Na sexta-feira, recebo a notícia: Cláudio Silva havia sido demitido (“por justa causa”) da RBS. Dias depois, encontro um amigo que trabalha no jornal e lhe pergunto como anda o clima na redação. “Tudo em paz”, ele responde. Tudo em paz? Mas não houve protestos, manifestos contra a demissão do Cláudio, um dos mais antigos funcionários do jornal? “Que nada rapaz, está todo mundo preocupado com o carnaval e com o bloco dos jornalistas”. Bloco? Qual bloco? “O bloco ‘Pauta que Pariu’”. Infelizmente, não era uma piada.

Lembro esse episódio e vou cantarolando baixinho a velha-nova, tão antiga e tão atual, música do Chico: “Não posso fazer serenata / a roda de samba acabou / a gente toma iniciativa / viola na rua a cantar / mas eis que chega a roda-viva / e carrega a viola pra lá.” Com a Roda-Viva , penso numa época – que não vivi – na qual jornalistas tinham uma coisa meio heróica e idealista, quase boba, de levar a sério a profissão. Eram quase todos muito pobres e mal pagos, mas movidos por aquela coisa de denunciar para transformar, um tempo de gente com coragem, com verve e paixão – essa coisa que os integrantes do Movimento Passe Livre, do MAB e do MST têm e por isso, só por isso, causam tanto medo aos donos do poder. Era um tempo onde se unia ética, talento e (por que não?) uma boa dose de loucura, para agüentar todas as barras e chumbos do dia-a-dia. Mas ia se levando porque as redações eram formadas por gente com competência e integridade; qualidades que não faltam a Cláudio Silva, repórter fotográfico preso injustamente, espancado e, no final das contas, “demitido por justa causa”.


*Fernando Evangelista é jornalista. Como correspondente da revista Caros Amigos, cobriu as manifestações contra a globalização em Gênova, na Itália, o conflito na Palestina e a Guerra do Iraque.
 
Georges Lemos
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil


Jack

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Resposta #1 Online: 07 de Março de 2006, 16:19:36
É George, esse foi o final da história que eu abri no outro tópico (Link) e infelizmente o DC está cheio de bundões, na verdade de pessoas que tem medo de perder o emprego se forem fazer alguma coisa.

Eu conheço o Fernando, semana passada ele deu uma palestra na UNISUL sobre o ocorrido e infelizmente o Cláudio, que ia com ele, acabou ficando preso no trânsito. A palestra foi bem isso que está escrito no texto acima, o Fernando fala muito bem quando fala mal do DC e da polícia, é muito foda o que está acontecendo aqui em Floripa!!!

A minha idéia é criar uma milícia armada e combater a polícia a bala (to brincando mas dá vontade!).  :boos2:

Abraços,  
Jack db - Floripa


Marcelo Almeida

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Resposta #2 Online: 07 de Março de 2006, 16:22:11
Lamentável que ainda exista esse tipo de coisa no Brasil.


Pablo Weyne

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Resposta #3 Online: 07 de Março de 2006, 16:31:45
Isso é um absurdo!


scalla

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Resposta #4 Online: 07 de Março de 2006, 16:38:27
:boos2:

o Brasil ainda é um país de bárbaros incivilizados

 
Dulce Scalla - SP -

* XT *  e agora  também  *G15*




B.Gomes

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Resposta #5 Online: 07 de Março de 2006, 18:06:21
Eu não consigo nem expressar direito a revolta qe sinto diante desses acontecimentos. Na época dos protestos contra o aumento das tarifas - que, diga-se de passagem, levou ao recuo dos preços e beneficiou toda a população da Ilha - já tinha visto o quão autoritária é a polícia de Floripa e como a chamada "opinião pública" da cidade é conservadora e hipócrita. Infelizmente, episódios como o relatado aqui são mais do que esperado na cidade. Lembro também das "medidas de segurança" adotadas no ano passado onde, entre outras barbaridades, foi determinado um horário de fechamento dos bares da cidade. Só que foi feita uma diferenciação "interessante": bares da Lagoa, "bem freqüentados", poderiam funcionar até as 2 da manhã; bares localizados nas favelas, por outro lado, teriam que fechar as portas as 21 horas!! Li a reportagem e fiquei esperando a polêmica que tal política discriminatória geraria na cidade. Entretanto, qual não foi a minha surpresa ao ver que a única crítica que se fazia partia dos donos de bares da Lagoa inconformados com os prejuízos que ela acarretaria. O restante da "opinião pública" só aplaudia a medida. Sobre a discriminação em relação à população pobre da Ilha, nem uma palavra.
Outra coisa que me revolta é saber que grande parte da imprensa de Floripa é comandada por gaúchos da RBS, que se já mostra muito da sua manipulação e conservadorismo no RS, parece que fica pior ainda em Santa Catarina. Nem o conhecido corporativismo da imprensa funciona numa sociedade tão conservadora como a de Floripa. E, é claro, a própria imprensa alimenta e fortifica esse conservadorismo e a postura autoritária dos governos e da polícia.
Lamentável.


Murilo

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Resposta #6 Online: 07 de Março de 2006, 18:58:09
falar o que¿
isto é de chorar! principalmente por que isto tudo que ocorreu é apenas mais um caso, igual a tantos outros que ocorreram aqui (na santa e bela catarina) e no brasil a fora!

fora a impotência de não saber o que fazer, é de se sentir no mínimo ASCO!

e o que mais me entristece é que isto tudo vai ficar por isso mesmo :(
« Última modificação: 07 de Março de 2006, 19:01:00 por Murilo »
Já dizia o Da Vinci.... Tem pessoas que enxergam, tem pessoas que enxergam qdo se aponta e tem pessoas que não enxergam.



Jack

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Resposta #7 Online: 07 de Março de 2006, 19:25:02
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e o que mais me entristece é que isto tudo vai ficar por isso mesmo :(
A não ser que a gente se organize e monte um grupo terrorista com bombas morais, se juntar uns três já sai alguma coisa!!! :D
Jack db - Floripa


Murilo

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Resposta #8 Online: 07 de Março de 2006, 20:11:18
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e o que mais me entristece é que isto tudo vai ficar por isso mesmo :(
A não ser que a gente se organize e monte um grupo terrorista com bombas morais, se juntar uns três já sai alguma coisa!!! :D
Jack, acho que este não é o caminho (eu sei que é brincadeira sua)!

Pra mim, um dos caminhos viáveis e possíveis é o boicote!

Eu boicoto muitas coisas na minha vida hoje! Desde lojas, fornecedores, marcas de produtos até canal de televisão!
Sei que isto é insignificante, mas meu dinheiro e minha audiência eles não terão! ;)

Quer um exemplo? Veja o que escrevi neste tópico: http://www.mundofotografico.com.br/forum/i...?showtopic=3906
« Última modificação: 07 de Março de 2006, 20:12:49 por Murilo »
Já dizia o Da Vinci.... Tem pessoas que enxergam, tem pessoas que enxergam qdo se aponta e tem pessoas que não enxergam.



Marcel MM

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Resposta #9 Online: 08 de Março de 2006, 08:40:46
Na boa Murilo, não acho que simplesmente boicote seja a saída.

Acho que a galera dos movimentos devia contactar o maior número possivel de reporter e fotografos quando alguma manifestação estivesse programada. Valendo até chamar em forums como o nosso, fotografos profissionais e inesperientes.

A policia prender um ou dois reporteres é uma coisa, mas se deparar com um batalhão de uns 30 é algo diferente. Taí a chance inclusive para os querem publicações para começar na carreira bater suas fotos.

Fazer uma chamada em tudo que é faculdade de jornalismo. Se os jornais locais não querem publicar a verdade, tentar vender a história bem documentada para o Fantastico, para a Veja, algo com alcance nacional que não esteja amarrada aos poderes locais. Alguns são tendenciosos? Certamente são, mas o negócio jogar a merda no ventilador.

 
Marcel Martinez - Rio/RJ
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Murilo

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Resposta #10 Online: 08 de Março de 2006, 09:21:06
Concordo Marcel! Mas organizar um movimento destes é complicado. Ainda mais aqui em Florianópolis, onde as manifestações são planejadas na surdina (procure pela novembrada e vc entenderá)! Se não for feito assim, os poderes dão um jeito de melar manifestações antes que elas aconteçam.
Mas claro, se eu souber de algo, posso ser um dos primeiros a falar!
« Última modificação: 08 de Março de 2006, 09:21:33 por Murilo »
Já dizia o Da Vinci.... Tem pessoas que enxergam, tem pessoas que enxergam qdo se aponta e tem pessoas que não enxergam.



Murilo

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Resposta #11 Online: 08 de Março de 2006, 09:26:03
foto que fiz numa das mainifestações que participei em julho de 2004:


além disto, tive o prazer de caminhar por estas duas pontes qdo ela foi tomada  :mf_w00t2:  
Já dizia o Da Vinci.... Tem pessoas que enxergam, tem pessoas que enxergam qdo se aponta e tem pessoas que não enxergam.



Murilo

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Resposta #12 Online: 08 de Março de 2006, 09:29:32
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Resposta #13 Online: 08 de Março de 2006, 10:25:33
Legal as fotos Murilo, pena que na época eu estava sem uma câmera legal para brincar...
Jack db - Floripa


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Resposta #14 Online: 08 de Março de 2006, 13:57:13
Murilo,

O negócio é que os "Podres Poderes" são organizados, para tentar burlar a organização deles também tem que se mobilizar organizadamente.

Óbviamente terrorismo como nos anos 70 não é a resposta e só justifica os atos deles, mas a medida que existe a possibilidade de expô-los em cadeia nacional, taxando-os de uma "vergonha" para o Estado a mobilização e os planos devem seguir essa linha.
Marcel Martinez - Rio/RJ
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