A OM-1 é um caso a parte, foi a SLR não eletrônica mais revolucionária de todas, em todos os sentidos, porque foi a primeira profissional que não era um trambolho e contava com um verdadeiro sistema de lentes, visores, grips e tudo mais que nenhum outro fabricante tinha nada tão variado e sofisticado. Além de ser uma excelente câmera mecânica, tem um grande significado histórico. Aliás se alguém precisar tenho no meu site o manual técnico dela.
A Pentax MX é igualmente interessante mas não está no mesmo nível de sofisticação tecnológica, embora ela tenha algumas coisas que acho muito legais, como o sistema de fotômetro com 5 leds sobre aquele disco rotativo transparente com as velocidades no visor, que mostra em uma única "olhada" a exposição correta, +/- 1/2 ponto e +/- 1 ponto. Mas perde da OM-1 em pontos como a clareza do visor e o sistema de obturador, pois o da OM-1 é uma obra prima da relojoaria.
Tanto uma quanto outra tem uma excelente seleção de objetivas para todos os gostos e bolsos.
A ME-Super é bacana, tem coisas legais como velocidades baixas de até 4 segundos, prioridade de abertura e modo manual, mas lembre que assim como as P3/P30 (que são a evolução da ME-Super) são, como já disse, eletrônicas, então se pifar, a chance de não ter mais conserto é grande. Só vale se pagar muito barato, uns R$ 150 no máximo. Se fosse uma câmera rara, valeria mais.
Resumindo, se for mecânica, no final tanto faz ser uma OM-1, Praktica MTL-3, Nikon FM-2, Pentax MX, Minolta SRT101, Fujica ST701 (a minha favorita) ou outra similar, de alta gama de qualquer fabricante. As performances e confiabilidade são no final iguais.
Veja bem... Tem como criticar uma MX que funciona a 40 anos ? Ou tem como reclamar de uma Praktica de 1980 ? Essas com certeza durarão mais do que qualquer outra câmera eletrônica. O que importa no caso dessas mecânicas é mais a questão das boas lentes do que outras coisas.