"Uma opinião sobre o que disse o Malheiros, eu vejo assim; na minha humilde opinião de leigo, há pós edições e PÓS EDIÇÕES. O autor , ou seja la quem for, corrigir os erros da foto, (sim erros, pois se ela fosse perfeita, a meu ver não precisaria de pós edição) ate aceito, tudo bem. Agora como já citei aqui, o cara transforma o céu de azul pra rosa de bolinhas verdes e se diz autor? Pra mim que fez isso foi o programa de edição."
Magro, não falei nada sobre o cara se dizer "auteur" ou coisa parecida. O lance é: se o objetivo da foto requer um céu rosa com bolinhas verdes, se o cliente, o diretor de arte da campanha, etc, que que seja assim, então que assim seja. De repente o "auteur" diz que o céu rosa é uam representação da psicologia ingênua de uma adolescente e as bolinhas verdes sejam a intrusão da dura realidade da família disfuncional vegetariana dela. E aí, vai-se responder o que a isso?
Falando sério, acho que tem uam preocupação excessiva em se DITAR regras, exigências, pré-requisitos, decálogos, portarias, instruções normativas pra definir "o que é fotografia", "o que é pós", "o que é arte", em vez de simplesmente deixar os profissionais se movimentarem, atenderem os clientes, entregarem o que foi contratado e faturarem. Ou, se o cara é hobbista, deixar que ele siga o próprio gosto, Agora, para profissionais ou hobbystas, acho muito mais jogo estudarem regra de terços, composição, teoria das cores, etc., do que se engajarem nesse tipo de discussão.
"Agora cavalo alado voando no centro de São Paulo ou céu de bolinhas, é imagem feito com computação e não fotografia.
Pelos menos é assim que eu acho."
Como diz o filósofo: "Se vc acha que sabe o que é melhor para os outros, lembre-se: os outros podem começar a achar que sabem o que é melhor pra vc".