Que interessante a entrevista dele. Ele tem alma de artista, não só para a fotografia.
Gostei muito desse trecho:"Narciso morreu afogado porque não compreendeu que entre ele e a imagem existe a água. Eu sei que entre eu e a imagem há o mundo, há a palavra dos outros, uma grande distância. Entre as imagens reais que tenho. Há uma distância intransponínel de 40 anos de minhas recordações da Eslovênia."
Achei bem legal isso de ver uma imagem a partir de uma recordação. Uma vez eu li um texto que trazia a ideia de que a própria memória/lembrança era uma nova interpretação sobre um acontecimento. Achei legal ele reinventar a reinvenção.