Autor Tópico: Latitude  (Lida 7242 vezes)

Leo Terra

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Resposta #30 Online: 17 de Março de 2006, 14:31:28
Só um adendo interessante, de como somos absurdamente bem ou mal condicionados.

Nos estudos sobre toeria dos jogos e negociações nós aprendemos uma coisa super interessante, os melhores negociadores que existem são exatamente as crianças, sabe porque?
Porque ainda não foram criadas as barreiras sociais e os condicionamentos, então ela age mais abertamente e com mais objetividade e criatividade, depois de grande passamos a respeitar os conceitos definidos socialmente, e nos prendemos a posições, uns mais e outros menos, criando o diferencial, mas a maioria esmagadora das crianças negociam melhor do que adultos exatamente por conta da falta de barreiras e condicionamentos (que se não colocassemos nossos filhos seriam massacrados no modelo de educação convencional da escola, se colocamos limitamos seu potencial e o condicionamos a ser o que chamamos de normal).
A coisa triste disso tudo é que a grande maioria aqui demonstraria grande decepção por um filho ou filha que tive experiências que pudessem levá-lo a ser um gênio da ciência, a maioria chamaria a criança de lunática e viria com aquele papo meia boca de ter os pés no chão ou de impor algo do tipo fulano é um gênio e disse isso, vc tem que aceitar senão é estúpido. :/
« Última modificação: 17 de Março de 2006, 14:36:08 por Leo Terra »
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Pictus

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Resposta #31 Online: 17 de Março de 2006, 14:42:23
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Nunca fizeram uma autópsia no cérebro de einstein, mesmo porque pouco após sua morte ele foi fatiado em camadas finas e guardado, o que se tem sobre ele é muito pouco, e o único estudo que fizeram dele diz que ele era um cérebro perfeitamente normal
Fizeram sim e inclusive saiu nota na TV com o que mencionei, deve
ter alguma publicação cientifica com o resultado completo.


Leo Terra

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Resposta #32 Online: 17 de Março de 2006, 14:48:19
Se for como aquele documentário de dragões do discovery deve ter uma base bem sólida... :)
Normalmente quando eu vejo algo assim eu vou pesquisar no scholar.google.com.br para ver se existe algo acadêmico na área, algum relatório de pesquisa ou algo similar, se não existe não serve de base.
« Última modificação: 17 de Março de 2006, 14:49:44 por Leo Terra »
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Resposta #33 Online: 17 de Março de 2006, 14:56:23
http://cosmo.fis.fc.ul.pt/~crawford/artigo...0Einstein1b.pdf

Quem quer ver um pouco mais sobre Einstein.

Aqui tem um pouco mais de realidade.
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Resposta #34 Online: 17 de Março de 2006, 15:08:43
Uma procura rápido no google e encontrei isto
http://staff.washington.edu/chudler/ein.html
De lá tem as referencias...
 


TheRipper

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Resposta #35 Online: 17 de Março de 2006, 15:20:19
Concordo plenamente com o Marcelo e o Pictus. Acho ingenuidade demais achar que somos todos iguais.  


Marcelos, só um detalhe: Beethoven não era surdo, ele ficou surdo depois :)
« Última modificação: 17 de Março de 2006, 15:25:45 por TheRipper »
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Resposta #36 Online: 17 de Março de 2006, 15:55:48
Pictus leia atentamente os trabalhos qeu você viu e leia muuuito sobre o processo científico.
Os trabalhos mostrados tem falhas metodológicas que são primárias e não seriam aceitas em nenhuma banca examinadora séria em todo o mundo. O próprio autor aponta algumas dessas falhas de grupo de controle, isso sem pensar muito, porque se pensar você acha no mínimo umas 10 falhas no processo metodológico.

A segunda coisa é que para esse comparativo ser realmente válido teríamos que pegar crianças ainda não sugeitas ao processo de aprendizado e depois monitorarmos a reação de seus cérebros e o desenvolvimento dos mesmos, o que obviamente não foi feito, porque até hoje o que se tem é que você pode desenvolver o potencial de certas áreas do cérebro assim como desenvolve seu bíceps, mas tudo bem, não vou mais discutir isso, quem quiser continuar com o conformismo católico da dádiva e do Dom fique a vontade, eu realmente concordo que é uma ótima desculpa para não se dedicar, um Japonês quando não se dedica e fracassa ele se mata, um ocidental prefere colocar a culpa na genética ou em deus, afinal porque admitirmos nossas responsabilidades em nossos fracassos não é verdade?

Só para concluir, o trabalho sobre a densidade foi feito baseado em uma fatia, no próprio trabalho eles citam que não é uma boa referência pois a densidade poderia ser variável. :)

O processo ainda cita que não há diferenças na densidade :) WOL!!!!
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The neurons counted provided a systematic random sample for the measurement of cell body cross-sectional area. Einstein's cortex did not differ from the control subjects in the number of neurons under 1 mm2 of cerebral cortex or in mean neuronal size.
« Última modificação: 17 de Março de 2006, 16:01:19 por Leo Terra »
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Marcelo.S.

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Resposta #37 Online: 17 de Março de 2006, 17:12:15
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Beethoven não era surdo, ele ficou surdo já no final da vida e o nível de esforço dele tinha sido tão intenso com a música que mesmo tendo perdido o sentido da audição ele conseguia imaginar e traçar as notas sem ouví-la, alguém que não tivesse um nível de condicionamento musical muito intenso não conseguiria nunca fazer o que ele fazia após ter ficado surdo

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Marcelos, só um detalhe: Beethoven não era surdo, ele ficou surdo depois

Beethoven teve um pai alcoólatra e perdeu a mãe na juventude, ou seja, teve uma infância triste e sem muito apoio. As primeiras obras (o moleque tinha 8 anos!!!)  foram muito ruins, hoje só tem valor histórico.
No início dos seus 30 anos ele começou a ficar surdo e aos 40 era completamente surdo. A nona sinfonia ele compôs já totalmente surdo.

Lógico que se ele nascesse surdo, ele nunca teria realizado nada. Mas pense bem, mesmo assim, compor a nona sinfonia surdo??? Para mim isso é dom!

Acho que o post do Gabriel resume bem a estória:

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Vamos para seu exemplo. Vc gosta de kart, começou a treinar e foi ficando melhor. Agora existe uma linha de aprendizado. Com a prática vc foi aprendendo e agora quanto mais pratica, aprende menos por corrida do q aprendia quando começou. Você vai chegando no seu limite. Complicado afirmar que o seu limite é igual ao do Senna ou do Schumacher só pq vc foi criado de maneira diferente.

O limite de aprendizado e aperfeiçoamento de um cara que tem um certo dom é maior do que os demais.

Léo, não acho que dom seja uma desculpa católica ou uma dádiva ou uma desculpa de não suficiente dedicação ou sei lá o que, também não acredito em nada disso.

Defino dom como a capacidade de uma pessoa exercer uma determinada atividade com mais facilidade e conseqüentemente mais talento do que a maioria. Lógico que aí tem que ter dedicação, esforço.
Com isso quero dizer que não adianta o Barrichelo amar fórmula 1 e se dedicar 24h por dia que ele nunca vai ser melhor que o Schumacher.
 
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Jack

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Resposta #38 Online: 17 de Março de 2006, 17:38:49
É pessoal, gênio é gênio e pra mim não tem discussão, uns caras como Einstein, Jesus, Hitler, Beethoven, kelly slater, Pete Sampras e outros que fizeram história já nasceram com alguma coisa a mais, não sei se um dia vamos descobrir o que é isso, tomara que não!  :D
« Última modificação: 17 de Março de 2006, 17:40:44 por Jack »
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pedro_raythz

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Resposta #39 Online: 17 de Março de 2006, 18:42:00
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O que chamamos de "facilidade de aprendizado" nada mais é do que condicionamentos e experiências de infância que nos propiciaram experiências positivas ou negativas na infância e simplesmente por gostarmos ou não de alguma coisa nós nos dedicamos com mais atenção ou não a ela.

Bem, eu tb discordo disto. Acho que tem um pouco de genética aí também, mas como sou péssimo em biologia, não posso fazer alguma afirmativa...


Meu pai jogava vôlei quando era jovem.
Assim que eu nasci ele se separou da minha mãe (portanto, nunca o vi jogando).
Quando era pequeno não suportava vôlei (as vezes algumas pessoas "maiores" do meu prédio jogavam e eu odiava).
Mas quando completei +/- 10 anos, eu comecei a gostar de vôlei. Não considero ter me dedicado muito e mesmo assim eu, com essa idade, aprendi a sacar por cima e virei o "xodózinho" =P
Eu tinha facilidade pra aprender vôlei


RFP

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Resposta #40 Online: 19 de Março de 2006, 08:30:27
Achei interessante a discussão sobre o tema, me fez lembrar das minhas aulas sobre psicologia evolutiva. Existe uma grande discussão, ainda vigente, sobre o peso de fatores inatos e sociais na determinação dos comportamentos, "personalidade" etc.

O fato é que geralmente é uma combinação dos dois: em algumas coisas, como doenças mentais ou alcoolismo, por exemplo, os fatores genéticos terão peso maior. Em outras, como o time para o qual você torce, serão mais baseados na sua experiência.

O principal método pelo qual se pesquisa a interferência de cada fator em um determinado assunto é o estudo de gêmeos. Funciona assim, de forma simplificada:

Pega-se uma amostra de gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos (não idênticos), criados juntos e separados e se compara os grupos em relação ao que é estudado.

Se a maioria os gêmeos idênticos, mesmo criados em ambientes diferentes, mostram um mesmo comportamento quando adultos, por exemplo, mostra-se a força do componente genético.

Se gêmeos não idênticos mostram um mesmo comportamento quando criados juntos mas não quando criados separados, o determinante é o ambiente.

A partir de todas essas observações se tenta chegar a uma taxa, que diz, por exemplo, que isso é determinado 70% geneticamente e 30% pelo ambiente. Mas dificilmente você vai ter algo que é absoluto para um ou outro determinante, pelo menos em relação a comportamento.

E por aí vai... Quando entragem no google scholar, vocês podem pesquisar o termo "twin study" e o assunto (criminalidade, por exemplo), vai aparecer muita coisa, e geralmente utilizando uma metodologia de pesquisa decente, pois não é fácil conduzir esse tipo de pesquisa.


Leo Terra

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Resposta #41 Online: 19 de Março de 2006, 12:16:24
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Achei interessante a discussão sobre o tema, me fez lembrar das minhas aulas sobre psicologia evolutiva. Existe uma grande discussão, ainda vigente, sobre o peso de fatores inatos e sociais na determinação dos comportamentos, "personalidade" etc.

O fato é que geralmente é uma combinação dos dois: em algumas coisas, como doenças mentais ou alcoolismo, por exemplo, os fatores genéticos terão peso maior. Em outras, como o time para o qual você torce, serão mais baseados na sua experiência.

O principal método pelo qual se pesquisa a interferência de cada fator em um determinado assunto é o estudo de gêmeos. Funciona assim, de forma simplificada:

Pega-se uma amostra de gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos (não idênticos), criados juntos e separados e se compara os grupos em relação ao que é estudado.

Se a maioria os gêmeos idênticos, mesmo criados em ambientes diferentes, mostram um mesmo comportamento quando adultos, por exemplo, mostra-se a força do componente genético.

Se gêmeos não idênticos mostram um mesmo comportamento quando criados juntos mas não quando criados separados, o determinante é o ambiente.

A partir de todas essas observações se tenta chegar a uma taxa, que diz, por exemplo, que isso é determinado 70% geneticamente e 30% pelo ambiente. Mas dificilmente você vai ter algo que é absoluto para um ou outro determinante, pelo menos em relação a comportamento.

E por aí vai... Quando entragem no google scholar, vocês podem pesquisar o termo "twin study" e o assunto (criminalidade, por exemplo), vai aparecer muita coisa, e geralmente utilizando uma metodologia de pesquisa decente, pois não é fácil conduzir esse tipo de pesquisa.
Metodologia de pesquisa é tudo...
Nesse ponto contar com artigos publicados em listagens pontuadas pelo caps ou FAPESP ajuda a melhorar bastante a confiabilidade da metodologia, afinal, é como um professor meu dizia, com a metodologia errada você gera o resultado que desejar hehehehe!, por isso é tão importante ter critério na metodologia e contar com trabalhos que foram conferidos por bancas científicas.
Leo Terra

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helder84

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Resposta #42 Online: 19 de Março de 2006, 20:14:36
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Que estranha essa variação no ângulo de cobertura entre o olho masculino e feminino... Algum biólogo teria uma idéia do processo evolutivo que levou a isso? heheh
Bom, em todo caso acredito que na prática não deva fazer muita diferença 

A mulher tem uma melhor visão periférica, além de ter maior variedade de cones na retina, por isso uma amplitude maior de visão. Já o homen enxerga melhor num campo visual longo e estreito. Tudo vem dos primórdios da evolução humana. Enquanto a mulher ficava na caverna tomando conta dos filhos e tendo de estar atenta à todo que se passa dentro da caverna. Ela tem um campo visual de pelo menos 45 graus de cada lado da cabeça e acima e abixo do nariz, ou seja, visão periférica de quase 180º. Já o homen tem os olhos maiores e o cérebro é configurado para uma visão a longa distância, tipo "túnel". Como caçador, o homen precisava ser capaz de identificar e perseguir alvos distantes.

Tirei algumas partes do livro:
"Porque os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor?"
de Allan e Barbara Pease
Hoje não é muito diferente:
O homem sai pra trabalhar (caçar).
A mulher fica em casa (na caverna tomando conta dos filhos e tendo de estar atenta à todo que se passa dentro da caverna).
Hoje que as coisas estão mudando, cada vez menos tem donas de casa.
Isso foi só uma brincadeira  :thmbup:


Eu já reparei que quando olho com meu olho esquerdo, parece que as cores são quentes. E com o direito, são frias.
Experimentem fazer isso.
Olhem para uma parede branca. Tampem um dos olhos e olhe atentamente para a parede, depois fiquem abrindo um olho e fechando o outro p/ ver se notam a diferença.
Conheço pessoas que notaram a diferença!
 :thmbup:  


Leo Terra

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Resposta #43 Online: 19 de Março de 2006, 20:32:01
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Eu já reparei que quando olho com meu olho esquerdo, parece que as cores são quentes. E com o direito, são frias.
Experimentem fazer isso.
Olhem para uma parede branca. Tampem um dos olhos e olhe atentamente para a parede, depois fiquem abrindo um olho e fechando o outro p/ ver se notam a diferença.
Conheço pessoas que notaram a diferença!
 :thmbup:
Isso depende de como é feita sua programação visual.
O meu é equilibrado, mas você pode compensar e condicionar a visão de várias formas, a coisa mais interessante é que o resultado final da nossa visão é sempre mais quente do que deveria, com isso tendemos a calibrar monitores mais frios. :)
Leo Terra

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claudioclaudiomartins

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Resposta #44 Online: 15 de Abril de 2006, 13:02:29
O Ivan tem razão.
Mas,se o assunto é latitude, eu gostaria de dizer que no trabalho com filmes P&B (sem entrar na cor porque aí a coisa altera muito) você revelando com um revelador padrão( D76,HC110,etc) consegue uma latitude de 1/10 000,mais ou menos. Usando-se reveladores especiais,posde-se chegar a 1/100 000.Com revelações mais complexas tipo reveladores Windisch que usam outro agente como a pirocatequina,pode-se obter algo em torno de 1 para um milhão.
O olho humano já faz isso naturalmente e diria que a camera nada mais é senão a extensão do
olho. Além de tudo ainda há por tras do olho um ajuste psíquico,ultra complexo.
Abraços,
Cláudio Martins.
CláudioCláudioMartins