Autor Tópico: 24 saida fotocultura (centro antigo de São Paulo)  (Lida 5793 vezes)

EduCavalcante

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Resposta #15 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 08:05:05
To vendo que o fórum ta servindo apenas para alimentar egos e bate papo de amigos. Abraço.
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Magro Costa

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Resposta #16 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 08:34:17
Não vou me meter no assunto foto, não tenho conhecimento técnico pra tal (nossa falo demais isso por aqui...), mas tem algumas coisas que acho que posso opinar sim.
Há formas e formas. Acredito piamente que o pessoal novato como eu, posta foto aqui; diferente de alguns, não pra receber tapinhas nas costas e demonstrações explicitas de “puxa saquismos” e sim pra receber informações sobre a foto, para com isso tentar melhorar, ate mesmo no quesito composição e “olhar” e quem sabe um dia chegar a fazer fotos melhores como alguns aqui.
Mas repito há formas e formas, há professores e há só críticos, há quem saiba e QUEIRA ajudar e há os que só criticam, esses ajudam, aqueles oprimem e não levam a lugar algum.
Pode criticar? Pode sim, aliás DEVEM, mas embase a critica em algo, reclama que alguns fazem  comentários fúteis como “linda foto” e no momento seguinte soltam uma “sua foto é uma merda”  sem dizer mais nada? Eu heim.
Realmente há formas e formas... Dá pra dizer a um cara que ele tem “uma mãe não muito séria” e dá pra dizer pro mesmo que ele é um FDP. Formas e formas...
« Última modificação: 10 de Fevereiro de 2012, 08:36:49 por Magro Costa »


fkuhne

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Resposta #17 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 10:02:45
Calma pessoal...

Todo mundo tendo saúde e uma graninha pra comprar uma SLR e uma lentezinha legal é o que importa!!! :D :D :D

Vamos ser felizes e ter amor no coração.
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spiderman

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Resposta #18 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 11:15:05
Não vou me meter no assunto foto, não tenho conhecimento técnico pra tal (nossa falo demais isso por aqui...), mas tem algumas coisas que acho que posso opinar sim.
Há formas e formas. Acredito piamente que o pessoal novato como eu, posta foto aqui; diferente de alguns, não pra receber tapinhas nas costas e demonstrações explicitas de “puxa saquismos” e sim pra receber informações sobre a foto, para com isso tentar melhorar, ate mesmo no quesito composição e “olhar” e quem sabe um dia chegar a fazer fotos melhores como alguns aqui.
Mas repito há formas e formas, há professores e há só críticos, há quem saiba e QUEIRA ajudar e há os que só criticam, esses ajudam, aqueles oprimem e não levam a lugar algum.
Pode criticar? Pode sim, aliás DEVEM, mas embase a critica em algo, reclama que alguns fazem  comentários fúteis como “linda foto” e no momento seguinte soltam uma “sua foto é uma merda”  sem dizer mais nada? Eu heim.
Realmente há formas e formas... Dá pra dizer a um cara que ele tem “uma mãe não muito séria” e dá pra dizer pro mesmo que ele é um FDP. Formas e formas...
Alguém partiu pro lado pessoal aqui?

Até agora só vi análise das fotos.

Alguém disse apenas que a foto é uma merda? Me parece que todos que criticaram argumentaram (mesmo não sendo algo obrigatório).

Se eu dissesse que o P&B é ruim e que a foto é estourada não haveria polêmica alguma. Até mesmo o P&B estando ótimo e a foto não estando estourada.  :shock:
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Magro Costa

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Resposta #19 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 11:38:24
Opa perai! Onde você viu algo pessoal ai? Discordar de algo que alguém diz é ser pessoal? O dito é dogma e como tal indiscutível? Se for to ferrado...

Vou repetir há formas e formas.
Só falei que acho que pode-se dizer que não gostou sem chamar a foto de merda (e o merda aqui foi usado como exemplo!) , ou usar expressões como patética, só isso.
Hyde falou isso, baixo o pau na foto, literalmente acabou com ela, de forma impessoal e direta. Particularmente se eu fosse o autor delas não me sentiria chateado em receber críticas nesse tom, agora o cara tira foto, prepara ela, “upa”  o arquivo, posta aqui pra ouvir que ela alem de não dizer absolutamente nada chega a ser patética? Af eu ia ficar feliz da vida, viu...

Tenho no Fórum que sou moderador, uma assinatura que mantenho desde o dia que ajudei afundá-lo, só ir lá ver...
"O conhecimento não vem atrelado à arrogância, pode-se muito bem ter um sem demonstrar o outro."
Pra me lembrar constantemente disso...

Mas pessoal? De maneira alguma!
« Última modificação: 10 de Fevereiro de 2012, 11:39:34 por Magro Costa »


Itallo Fernandes

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Resposta #20 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 11:51:15
Quer dizer que uma foto tirada por um fotografo famoso sensibiliza as pessoas e outra foto tirada do mesmo contexto não? Se a foto de Kevin Carter ou Nick Ut tivesse sido tirada por um militar não teria o mesmo efeito chocante?

Não entendo o pessoal do fórum aqui, tem hora que somos tão hipócritas, por isso o pessoal vai saindo do fórum com as mesmas reclamações, florzinha, laguinho, gatinho, peixinho e outras coisinhas que sempre aparece por aqui.

Não to falando que a foto foi boa mas dái a falar que o cara ta explorando a imagem do outro, o fórum ta pagando alguém pelas fotos? Se for assim vamos começar a escanear fotos de revistas e investigar se foram pagas devidamente.


Era isso que eu tava querendo dizer, pra mim não se pode julgar a foto e sua exploração sub-humana só pelo status mundial que ela ganhou, exploração sub-humana independe de sensibilização e nesse caso sensibilização se resume 99% em hipocrisia. Se o pensamente de "exploração sub-humana" fosse seguido a risca, a principal vertente do fotojornalismo deveria ser extinta.
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spiderman

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Resposta #21 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:02:57
Opa perai! Onde você viu algo pessoal ai? Discordar de algo que alguém diz é ser pessoal? O dito é dogma e como tal indiscutível? Se for to ferrado...

Vou repetir há formas e formas.
Só falei que acho que pode-se dizer que não gostou sem chamar a foto de merda (e o merda aqui foi usado como exemplo!) , ou usar expressões como patética, só isso.
Hyde falou isso, baixo o pau na foto, literalmente acabou com ela, de forma impessoal e direta. Particularmente se eu fosse o autor delas não me sentiria chateado em receber críticas nesse tom, agora o cara tira foto, prepara ela, “upa”  o arquivo, posta aqui pra ouvir que ela alem de não dizer absolutamente nada chega a ser patética? Af eu ia ficar feliz da vida, viu...

Tenho no Fórum que sou moderador, uma assinatura que mantenho desde o dia que ajudei afundá-lo, só ir lá ver...
"O conhecimento não vem atrelado à arrogância, pode-se muito bem ter um sem demonstrar o outro."
Pra me lembrar constantemente disso...

Mas pessoal? De maneira alguma!
Voce não entendeu, Magro. Não disse que você está indo pro lado pessoal. Disse que as críticas foram dadas a foto e não ao autor das fotos.

O interessante é que na hora de elogiar eu posso adjetivar de qualquer forma. Na hora da crítica eu não posso adjetivar? Se achei patético não posso falar que o é? Não disse que o autor é patético. Disse que a foto é patética. Não vejo arrogância nisso. Arrogante seria se eu nem comentasse a foto.
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dondon

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Resposta #22 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:03:16
Vamos lá... a discussão é boa, apesar de "quente".


Fotos que "exploram" a fragilidade e a situação de miséria alheia são complicadas. Na minha opinião o que "legitima" imagens desse viés é o comprometimento do fotógrafo e o objetivo da foto.
Imagens históricas como as citadas aqui (criança e urubu e criança correndo) têm sua validade e importância por alguns motivos, o maior deles é dar visibilidade global a conflitos "distantes" da maioria, trazendo à tona as condições dessas pessoas. E isso só é possível pois os fotógrafos autores dessas fotos têm comprometimento com este tema e com esta denúncia, vivem (ou viveram) disso, fazem isso com propriedade e ética. E por fim, conhecem e têm acesso aos meios de publicação dessas imagens, esperando que esses tratem suas fotos com o devido respeito cumprindo o objetivo a que elas se propõem.

É muito diferente de sair por SP com uma câmera fotografando a multidão de pessoas em situação de miséria nas ruas. Olha pra um lado, uma flor linda, do outro um mendigo, faz as duas fotos e publica no Flickr.
Os problemas aqui estão na falta de objetivo, na falta de comprometimento e na exploração "vazia" da situação daquela pessoa, resumi-la a mero exercício fotográfico (pobre na maioria das vezes) é uma covardia, no mínimo!

Que fique claro, com essa opinião não quero atingir a pessoa criadora do tópico, ela é geral e irrestrita a essa atitude de explorar covardemente assuntos frágeis.


Só pra frisar. Acho FUNDAMENTAL que o fotógrafo tenha COMPROMETIMENTO, RESPEITO e CONHECIMENTO pelo e do tema que se debruça a fotografar. Só assim ele não será um apertador de botão superficial e enlouquecido com todas as possibilidades do mundo.

abraços!


spiderman

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Resposta #23 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:03:43

Era isso que eu tava querendo dizer, pra mim não se pode julgar a foto e sua exploração sub-humana só pelo status mundial que ela ganhou, exploração sub-humana independe de sensibilização e nesse caso sensibilização se resume 99% em hipocrisia. Se o pensamente de "exploração sub-humana" fosse seguido a risca, a principal vertente do fotojornalismo deveria ser extinta.
Neste caso, os fins justificam os meios sim.
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spiderman

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Resposta #24 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:07:16
Vamos lá... a discussão é boa, apesar de "quente".


Fotos que "exploram" a fragilidade e a situação de miséria alheia são complicadas. Na minha opinião o que "legitima" imagens desse viés é o comprometimento do fotógrafo e o objetivo da foto.
Imagens históricas como as citadas aqui (criança e urubu e criança correndo) têm sua validade e importância por alguns motivos, o maior deles é dar visibilidade global a conflitos "distantes" da maioria, trazendo à tona as condições dessas pessoas. E isso só é possível pois os fotógrafos autores dessas fotos têm comprometimento com este tema e com esta denúncia, vivem (ou viveram) disso, fazem isso com propriedade e ética. E por fim, conhecem e têm acesso aos meios de publicação dessas imagens, esperando que esses tratem suas fotos com o devido respeito cumprindo o objetivo a que elas se propõem.

É muito diferente de sair por SP com uma câmera fotografando a multidão de pessoas em situação de miséria nas ruas. Olha pra um lado, uma flor linda, do outro um mendigo, faz as duas fotos e publica no Flickr.
Os problemas aqui estão na falta de objetivo, na falta de comprometimento e na exploração "vazia" da situação daquela pessoa, resumi-la a mero exercício fotográfico (pobre na maioria das vezes) é uma covardia, no mínimo!

Que fique claro, com essa opinião não quero atingir a pessoa criadora do tópico, ela é geral e irrestrita a essa atitude de explorar covardemente assuntos frágeis.


Só pra frisar. Acho FUNDAMENTAL que o fotógrafo tenha COMPROMETIMENTO, RESPEITO e CONHECIMENTO pelo e do tema que se debruça a fotografar. Só assim ele não será um apertador de botão superficial e enlouquecido com todas as possibilidades do mundo.

abraços!
É por aí mesmo, Plínio. Acho até que o autor do tópico não tem culpa alguma disso. Quem nunca fez esse tipo de foto quando começa a fotografar? Eu já o fiz.
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dondon

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Resposta #25 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:11:56
É por aí mesmo, Plínio. Acho até que o autor do tópico não tem culpa alguma disso. Quem nunca fez esse tipo de foto quando começa a fotografar? Eu já o fiz.

Sim, é muito comum que as pessoas façam fotos desse tipo nos primeiros cliques. Acho que é uma coisa de imitação, saca? Vê no Flickr, acha legalzinho, vai lá e repete. Em geral, em pouco tempo, percebe-se a superficialidade dessa postura e a abandona.

[]s


Itallo Fernandes

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Resposta #26 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:20:35
Neste caso, os fins justificam os meios sim.

Acho que nem o Kevin Carter concordaria com isso, mas enfim.. 
No mais, só vejo a miséria em países africanos aumentarem a cada dia e artistas se promovendo de ações no mínimo duvidosas em cima dessas situações, não percebi a tal famosa mudança que essa foto possa ter causado.

Lembrando que não falo tecnicamente da foto e sim do contexto que está sendo citado, onde somente fotógrafos com Know-how podem explorar a segregação humana.
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dondon

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Resposta #27 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:33:54
Acho que nem o Kevin Carter concordaria com isso, mas enfim.. 
No mais, só vejo a miséria em países africanos aumentarem a cada dia e artistas se promovendo de ações no mínimo duvidosas em cima dessas situações, não percebi a tal famosa mudança que essa foto possa ter causado.

Lembrando que não falo tecnicamente da foto e sim do contexto que está sendo citado, onde somente fotógrafos com Know-how podem explorar a segregação humana.


Acho que não se trata de Know-how, propriamente dito, Itallo. Refere-se a envolvimento, pesquisa, seriedade, viver aquilo, estar ali e ter claro o objetivo disso.
O que é muito diferente de dar uma voltinha pela cidade e fotografar mendigos dormindo, mantendo-se afastado, inerte, longe, levando a foto como troféu patético da voltinha.
Patético por patético, é melhor fotografar flores que são agradáveis aos olhos.

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Magro Costa

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Resposta #28 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:40:12
É por aí mesmo, Plínio. Acho até que o autor do tópico não tem culpa alguma disso. Quem nunca fez esse tipo de foto quando começa a fotografar? Eu já o fiz.
Eu nunca fiz... Mas sinceramente não vejo problema algum em fazer, se não faço é pura e simplesmente porque não gosto nem um pouco do tema.

Fala-se muito e faz-se muito pouco, isso me lembra o "devoto" que vai na missa todo santo domingo e o resto da semana passa fazendo verdadeiras barbaridades por ai. Não tiro foto de mendigo em respeito a condição dele, mas sou incapaz de dar um prato de comidas pro cara? Ahhh...!!

E por favor né, antes que alguém ache que isso é pessoal, por favor releia, não é; é no máximo uma generalização mal feita.


Voce não entendeu, Magro. Não disse que você está indo pro lado pessoal. Disse que as críticas foram dadas a foto e não ao autor das fotos.
O interessante é que na hora de elogiar eu posso adjetivar de qualquer forma. Na hora da crítica eu não posso adjetivar? Se achei patético não posso falar que o é? Não disse que o autor é patético. Disse que a foto é patética. Não vejo arrogância nisso. Arrogante seria se eu nem comentasse a foto.
Desculpe mas não foi essa a impressão que você me passou, confesso que interpretação de textos nunca foi minha matéria preferida, mas nunca reclamei do  meu discernimento.
Citei aqui:
p.s. A penultima foto além ser de muito mal gosto, chega a ser patética.
Pra mim; repito talvez mal entendendo, quem faz algo patético, patético é. Devo ter errado então... Normal.

« Última modificação: 10 de Fevereiro de 2012, 12:48:13 por Magro Costa »


Itallo Fernandes

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Resposta #29 Online: 10 de Fevereiro de 2012, 12:50:46

Acho que não se trata de Know-how, propriamente dito, Itallo. Refere-se a envolvimento, pesquisa, seriedade, viver aquilo, estar ali e ter claro o objetivo disso.
O que é muito diferente de dar uma voltinha pela cidade e fotografar mendigos dormindo, mantendo-se afastado, inerte, longe, levando a foto como troféu patético da voltinha.
Patético por patético, é melhor fotografar flores que são agradáveis aos olhos.

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Eu to tentando entender o seu ponto de vista Dondon, mas eu te pergunto, a foto do Kevin Carter não foi um troféu para ele? Não foi simplesmente uma auto-promoção? Porque se ela não ajudou em nada aquela miséria, simplesmente só serviu para engrandecer o Kenvin Carter..

Agora se o argumento fosse que o ideal nessa tipagem de foto seria, fotografar toda a miséria de São Paulo ou qualquer outro grande centro, fazer uma exposição dessas fotos (física ou na mídia), como meio de angariar fundos e alavancar projetos sociais para amenizar essa segregação e consequentemente da um tapa na cara da sociedade, eu até concordaria.. Não basta ta envolvido, viver aquilo, se no final nao vai mudar em nada. Isso pra mim não diferencia a foto de uma foto dada em uma voltinha na cidade, tem que ter um fim, um objetivo, isso é uma diferenciação que vai além do cunho fotográfico.
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