Como falei antes e mostrei via fotos, na minha opinião, eu acho a Tamrom 17 50 2.8 bem mais versátil. Montar um set de fixas, que sem dúvidas tem qualidade superior que as lentes zoom, tem suas vantagens e desvantagens. A maior desvantagem das fixas é a falta de flexibilidade para se tirar fotos em ambientes apertados e necessitar a troca de lentes para mudança de efeito ou perspectiva. Com um set de lentes, deve-se estar muito adaptado com ela, caso contrário existe a possibilidade de se capturar "aquela imagem". E a maior vantagem é justamente ter melhor qualidade ótica, além da maior abertura do diafragma.
Pessoal, infelizmente vejo muita gente aqui falando mal das lentes de terceira sem nem ao menos ter usado. Eu mesmo era um que evitava usar essas lentes, visto que acabava acreditando nesses bizus furados de outras pessoas. Já testei alguns modelos de Sigma, tanto para Canon bem como para Nikon, e todas as que eu usei tinha séria pane com relação à imagens soft e fora de foco. Já ouvi falar que as novas lentes HSM resolveram esse carma antigo da marca, mas como ainda não as testei, não tenho como opinar.
Com relação à Tokina, tive a ATX pro 28 20 2.8 e já usei por mais de uma vez a Tokina 11 16 2,8. A primeira (ATX PRO 28 80 2.8) é uma lente profissional, com construção em full metal, como as nível pro da Nikon. O problema dela é o controle de flare e quando na abertura 2.8, a imagem ficava um pouco soft em distâncias focais acima de 50mm. O pior quadro era em 80mm. Mas em F4.0, a lente já apresentava excelente nitidez. É uma lente pesada e usa filtros de 77mm. A outra Tokina (11 16 2,8) é considerada uma das melhores (senão a melhor) ultra wide angle para câmeras DX. SHow de lente!!
Marca Tamrom: foram justamente as últimas lentes de terceira parte que eu testei. No geral, possuem o foco ligeralmente mais lento que as Nikkor top (similar no mesmo range), porém o mesmo é tão preciso quanto os da marca. Como dito antes, já tive ou testei alguns dos principais modelos (17 50 2.8, 28 75 2.8, Macro 90mm 2.8 e 70 200 2.8) e única coisa que vi que é uma coisa a ser pensada é justamente a falta do VR na lente 70 200 2.8, visto que a mesma é uma lente com peso considerável e o VC (VR da Tamrom) ajuda muito em situações de baixa luz, onde tenta-se ao máximo controlar a máxima sensibilidade ISO para evitar o acréscimo de ruído às fotos. Portanto, a única ressalva que faço é justamente em relação a esse modelo devido à ausência do controle de vibração (VC). Para as lentes 17 50 2.8 e 28 75 2.8, o VC não faz tanta falta visto que ambas são feitas de materiais leves.
OBS.: Cabe salientar que nunca perdi fotos com a Tamrom 17 50 2.8 por causa de foco ou erro da lente. Não sou partidário da marca, tanto que tenho também duas outras peças da Nikon (55 200 VR e 70 200 2.8 VR), mas vejo muita gente metendo malha na Tamrom sem nem ao menos ter testado alguma lente dela.