Aria, tambem sou abelhudo aqui, como voce. O pouco que vi de historia da arte ou conceitos artisticos vem de poucos semestres que cursei arquitetura (e depois parei), de alguns anos que estudei artes plasticas em BH (mas era adolescente) e como ja faz muito tempo, e naquela epoca so me importava em riscar papel. Nada de livros, não sobrou muito na memoria.
Mas, conforme o Zaca falou, a tendencia historica e de negação ao estilo anterior. Concordo com você também que a arte é reconhecida pelo tempo. Porem, atualmente estas duas verdades históricas vem sofrendo mudanças. As escolas de artes ou linhas, ou tendências como queira chamar, vem mudando a postura de negação. Pelo que venho observando vam acontecendo uma postura de evolução e releitura de estilos passados. Claro, um clássico depende do tempo para se tornar um clássico. Mas o conceito para se definir arte vem evoluindo também. Tanto que, na USP (nesta eu sei que existe, não sei se tem em outras universidades brasileiras) existe curso de pós-graduação em crítica de arte. Ví uma entrevista com um pró-reitor de lá falano sobre isso. É um movimento acadêmico que quer elimiar o crítico do "eu ach que isso é arte", e capacitar proficionais de artes para analisar critérios concretos (não matemáticos, mas conceituais) para análise a avaliação de arte.
Acredito que na época de Van Gogh o conhecimento muito menos difundido e a ignorância popular, davam aos artistas menos divulgação que hoje. Menos pessoas procuravam por isso. E, o apoio da burguesia da época (os mescenas, que acredito ainda eram a força dominante econômica). Em contraponto a esta perspectiva, Leoardo da Vinci e Michelangelo eram tidos como grandes mestres mesmo em sua época. Outro fator é que até o advento do modernismo, os movimentos artístcos eram mais rígidos e a mudança de paradigmas um rompimento mais radical. Por exemplo, quando a pintura passou a não ser mais necessária como registro, com o advento da fotografia. Necessitou buscar novos caminhos para sua sobrevivêcia.
Me perdi...
Ah sim... acredito que há como mensurar arte. Claro, gostar de uma coisa ou não, é pessoal, e particularmente, acho que qualquer posicionamento é válido gostar ou não é uma questão pessoal. Quanto ao valor artístico é outra história. Bom, paro por aquí, porque não tenho cmpetência para ir mais adiante, nem informações mais aprofundadas.
É como avaliar o valor de um vinho ou wisky... quem é que determina se uma bebida é boa ou ruim...