Autor Tópico: Fotografia Corporativa  (Lida 7855 vezes)

Marcelo Rezende

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Resposta #15 Online: 14 de Abril de 2014, 22:53:45
A revista "tecnica e prática" desse mes traz uma reportagem sobre o segmento...mas na boa...diz o que qq pessoa ja sabe  :aua:
Networking é a força maior, procurar agencias, etc...etc...ter postura adequada  :eek:

Alias, outra reportagem da mesma edição traz a ultima parte (de quatro, e nao li as 3 anteriores) sobre o mercado de fotografia de festas infantis....infantil quem escreveu, editou, publicou e etc, etc...

A revista é uma piada!

Abraço,
M Rezende


paulo.lopes

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Resposta #16 Online: 15 de Abril de 2014, 06:43:44
Pois é Marcelo.. acho que essa área é bastante carente de informação e especialização..

Eu encontrei um curso http://www.riguardare.com.br/riguardare/feirasecongressos.html mas fiquei receoso de investir 650 pilas e sair de lá sem ter acrescentado muito ao que já sei..

Eu acho que existem 3 grandes dificuldades:

1- Conseguir chamar a atenção e abrir as portas do possível cliente.
2- Fazer o cliente entender a importância de fotos bem feitas.
3- Combater os smartphones e compactas dos funcionários das empresas.

O que acham ?

 :ok:
CANON 1Dx + 7D MK II + 24-105mm L f/4 + 16-35mm L f/2.8 III + 100-400mm L f/4-5.6 II + Canon EF 50mm L f/1.2 + Tamrom 90mm SP DI Macro f/2.8 + Sigma 15mm f/2.8 Fisheye + Flash Godox V860c + Canon Speedlight 550 EX
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RafaZ

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Resposta #17 Online: 15 de Abril de 2014, 10:52:22
Acho que faltam bons profissionais de fotografia corporativa em São Paulo. Principalmente que saibam vender seu serviço.

Quem quiser tentar uma parceria me manda MP. Não sei fotografar, mas sei vender para empresas.
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spositom

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Resposta #18 Online: 15 de Abril de 2014, 11:36:51
Trabalhei e muito tempo atrás como produtor e institucional era um bom filé e há não muito tempo atrás trabalhei como gerente industrial numa grande empresa

Nenhuma grande empresa contrata um serviço onde o executante não tenha algum vinculo empregatício e muitas vezes pedem algumas cópias de guia de recolhimento INSS, FGTS e demais burocracias.

Vamos supor que o fotógrafo seja autônomo e custe, sei lá R$1.500,00 a diária e uma produtora com uma certa confiança no mercado (dois anos aberta) cobre R$3.000,00... eu optaria pelos R$3.000,00 pela confiabilidade.

Isso foram opções minhas como gerente, era mais fácil explicar os R$3000 do que o freela legalizado que furou pq ganhou na megasena do dia anterior.

Não estou por dentro do mercado é só uma visão do outro lado

Abs

Marcio



paulo.lopes

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Resposta #19 Online: 15 de Abril de 2014, 13:02:57
Márcio, muito interessante esse seu ponto de vista (como cliente).

Eu sou um profissional independente, mas recolho inss e emito recibo com validade contábil e fiscal. Quer dizer, ofereço as garantias legais que os contratantes exigem.

Além disso, faço questão de ter a negociação toda colocada em um contrato com cláusulas de garantia para os 2 lados..

 :ok:
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Alexandre Ricci

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Resposta #20 Online: 15 de Abril de 2014, 13:07:45

1- Conseguir chamar a atenção e abrir as portas do possível cliente.
2- Fazer o cliente entender a importância de fotos bem feitas.
3- Combater os smartphones e compactas dos funcionários das empresas.

Posso estar falando besteira, mas vamos lá:

1 - Para isso precisa de portfolio... Sem ele fica complicado. Então acho que esse item poderia ser modificado para: "Como conseguir um bom portfolio inicial?"
2 - Essa importância geralmente ele sabe, você precisa convencê-lo a pagar por isso. Daí voltamos para o item 1.
3 - Muito pelo contrário... Esse acho que é um caminho sem volta, lutar contra isso é remar contra a maré. Precisa fazer um trabalho para que as fotos de smartphones e compactas pareçam coisa de criança. (Voltamos pro item 1 :))

O que acha?


RafaZ

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Resposta #21 Online: 15 de Abril de 2014, 13:37:13
Posso estar falando besteira, mas vamos lá:

1 - Para isso precisa de portfolio... Sem ele fica complicado. Então acho que esse item poderia ser modificado para: "Como conseguir um bom portfolio inicial?"
2 - Essa importância geralmente ele sabe, você precisa convencê-lo a pagar por isso. Daí voltamos para o item 1.
3 - Muito pelo contrário... Esse acho que é um caminho sem volta, lutar contra isso é remar contra a maré. Precisa fazer um trabalho para que as fotos de smartphones e compactas pareçam coisa de criança. (Voltamos pro item 1 :))

O que acha?

Boa análise. Eu acrescentaria um item 0, que seria convencer a pessoa certa dentro da empresa a ver o seu portfólio.
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agalons

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Resposta #22 Online: 15 de Abril de 2014, 14:05:51
Boa análise. Eu acrescentaria um item 0, que seria convencer a pessoa certa dentro da empresa a ver o seu portfólio.

 exatamente
 o item 00, seria QI, quem indica para fazer o trabalho, ou seja quem abre a porta?????


Paulo Arruda

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Resposta #23 Online: 15 de Abril de 2014, 14:16:20
Como dizem por aí... meus 2 cents....rsss

Existem, a meu ver, 2 tipos de mercado da fotografia corporativa:
1 - feiras de negócios
2 - eventos corporativos

para a primeira opção, creio que o mercado é bem restrito no que diz respeito a empresas... as grandes organizadoras já tem lá seus fornecedores, então o caminho é encontrar qual é a empesa de fotografia oficial do evento e mandar seu portfolio pra ela. Em SP estão pagando a diária que vai de R$ 280,00 a R$ 450,00. Não se iludam... é muito, muito trabalho.... no mínimo 8 horas por dia andando igual a um camelo. algumas empresas levam pessoal de apoio (ou as assessorias de imprensa fazem isso), que descarregam as fotos cruas e utilizam... para outras vc deve ter que editar as fotos lá e passar adiante.

A segunda opção geralmente paga melhor... em torno de R$ 600 a R$ 800 a diária... mas é o mesmo trampo de cão... andar o dia todo atrás das imagens. Aí vc tem que procurar agências produtoras de eventos corporativos e enviar seu portfolio.
Para tudo é preciso um bom portfolio, bom relacionamento.
No frigir dos ovos, se vc tiver eventos frequentes dá pra tirar uma grana razoável sim.
Abs.


Rodrigo Eduardo

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Resposta #24 Online: 15 de Abril de 2014, 16:26:05
acompanhando  :snack:


paulo.lopes

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Resposta #25 Online: 15 de Abril de 2014, 19:48:36
Como dizem por aí... meus 2 cents....rsss

Existem, a meu ver, 2 tipos de mercado da fotografia corporativa:
1 - feiras de negócios
2 - eventos corporativos

para a primeira opção, creio que o mercado é bem restrito no que diz respeito a empresas... as grandes organizadoras já tem lá seus fornecedores, então o caminho é encontrar qual é a empesa de fotografia oficial do evento e mandar seu portfolio pra ela. Em SP estão pagando a diária que vai de R$ 280,00 a R$ 450,00. Não se iludam... é muito, muito trabalho.... no mínimo 8 horas por dia andando igual a um camelo. algumas empresas levam pessoal de apoio (ou as assessorias de imprensa fazem isso), que descarregam as fotos cruas e utilizam... para outras vc deve ter que editar as fotos lá e passar adiante.

A segunda opção geralmente paga melhor... em torno de R$ 600 a R$ 800 a diária... mas é o mesmo trampo de cão... andar o dia todo atrás das imagens. Aí vc tem que procurar agências produtoras de eventos corporativos e enviar seu portfolio.
Para tudo é preciso um bom portfolio, bom relacionamento.
No frigir dos ovos, se vc tiver eventos frequentes dá pra tirar uma grana razoável sim.
Abs.

Tem também uma 3a opção que é um pessoal que fica "batendo lata" pelas feiras, oferecendo fotos por 5 ou 10 pilas para os expositores.
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paulo.lopes

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Resposta #26 Online: 15 de Abril de 2014, 19:52:01
Posso estar falando besteira, mas vamos lá:

1 - Para isso precisa de portfolio... Sem ele fica complicado. Então acho que esse item poderia ser modificado para: "Como conseguir um bom portfolio inicial?"
2 - Essa importância geralmente ele sabe, você precisa convencê-lo a pagar por isso. Daí voltamos para o item 1.
3 - Muito pelo contrário... Esse acho que é um caminho sem volta, lutar contra isso é remar contra a maré. Precisa fazer um trabalho para que as fotos de smartphones e compactas pareçam coisa de criança. (Voltamos pro item 1 :))

O que acha?

Alexandre, em suma.. tudo gira em torno do marketing do fotógrafo... não basta saber fotografar, ter um bom equipamento.. se não sabe "se vender"...

 ;)
« Última modificação: 15 de Abril de 2014, 19:52:20 por paulo.lopes »
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Marcelo Rezende

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Resposta #27 Online: 15 de Abril de 2014, 20:04:23
Meus pensamentos:

1) Além das feiras de negocios e eventos corporativos acredito que o filé seja a fotografia "institucional". Entendo isso como os Retratos de alto executivos, fotos de plantas industriais, fotografia dos processos produtivos e dos produtos. Vivemos um tempo onde imagem é primordial, sendo assim algúem está fazendo as fotos. (Não falo de imagens que podem ser compradas em banco de imagens...)

2) Portfolio é essencial e inclusive segmentado, ou seja, de acordo com o cliente que faz contato vc seleciona o que vai mostrar e que obviamente seja mais proximo de sua necessidade. De nada adianta fotos aéreas lindas de plantas industriais para um cliente que deseja foto de seu novo e chic escritório.

3) É dificil entrar, mas uma vez dentro do segmento e sendo profissinal, atendendo a necessidade do cliente, a fidelidade tende a ser grande, pois empresas não gostam de correr riscos para economizar alguns trocados. Mudar um fornecedor é um processo chato...

4) Uma forma de entrar é focar os contatos para mercados novos, segmentos novos, empresas novas. Querer fotografar grandes eventos, em grandes hotéis para grandes clientes e com grande destaque na midia...é mais dificil  :(

5) Para quem vem de outra área (meu caso) o inicio "deve" prever divulgar a todos os profissionais / empresas que conheceu, que agora vc é fotografo, meio obvio, mas não podemos esquecer.

Fiz um evento corporativo apenas, gostei, o cliente diz que gostou mas por hora nao rendeu mais nada...tb nao foquei mais nesse segmento...mas tá no radar.
Em relação aos valores acredito que seja como todos os outros segmentos da fotografia. Depende do seu nível do seu cliente e claro, do que vc entrega.
Fotografar por "diária" de 300 pilas, prefiro ir andar de bike  :hysterical:
Exemplo: Fiz um trabalho de produto (pequena industria eletronica) e cobrei R$ 1.000,00. Fiz as fotos em um dia na minha casa. O cliente fechou na hora comigo quando disse o valor e mostrei algumas fotos. Depois soube que outro "estudio" estava cobrando 80% a mais que eu. Em contra partida é fácil achar anuncios na web de fotografia de produtos, por R$200,00 (um anuncio generico, mas enfim, é uma oferta de serviço). Ou seja, tem para todo mundo. Temos que saber em que "nivel" queremos/podemos.

Momento pensador: "TEM ALGUÉM FAZENDO. ESSE ALGUÉM É MORTAL COMO EU. LOGO EU TB POSSO"
as maneiras de se chegar é que sao elas... :hysterical:

M Rezende
 :snack:



« Última modificação: 15 de Abril de 2014, 20:12:15 por Rezende_SP »


Alexandre Ricci

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Resposta #28 Online: 15 de Abril de 2014, 20:07:54
Alexandre, em suma.. tudo gira em torno do marketing do fotógrafo... não basta saber fotografar, ter um bom equipamento.. se não sabe "se vender"...

 ;)

Com certeza Paulo! Assim é em todos os ramos. Tem muito jogador meia boca (pra não dizer perna de pau) que chega a clube grande porque tem bons contatos e sabe fazer o marketing pessoal e muito craque que não sai da várzea...


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Resposta #29 Online: 15 de Abril de 2014, 20:40:56
Alexandre, em suma.. tudo gira em torno do marketing do fotógrafo... não basta saber fotografar, ter um bom equipamento.. se não sabe "se vender"...

 ;)

Se permite...

Mais "saber se vender" é "saber o que vender", as vezes o seu diferencial não tem representatividade ao cliente

Caso "A": fotos são somente para documentar (ia passar em branco), o que o cliente quer: saindo focada ta de bom tamanho.

Caso "B": visita do presidente mundial da empresa na filial/feira acompanhando o lançamento feito em terras tupiniquim, o que o cliente quer: o melhor fotografo disponível (uns 2 ou 3 se possível), com equipe de apoio, produção, maquiagem e o próprio cliente vai ficar de babaovo do presidente segurando a agua mineral.

Se os dois casos já são de um cliente seu, roa o osso no caso "A" e coma o filé do caso "B", assim não deixe ele conhecer outro fotógrafo que certamente tb quer comer o filé

Abs

Marcio