[Pictus]

NICK BRANDT. Me chamou a atenção pela maneira que ele vê, antes de fotografar... Não descobri que camera ele usou, será que alguém sabe?

Pentax 67 II film + 120mm Soft Focus Lens
http://www.bowhaus.com/news/brandt.php4

Como usar um equipamento como este para fotografar
animais selvagens e continuar vivo ?

Ele não deve estar falando a verdade completa não...
Pra mim é Photoshop + uma SLR qualquer com lente
zooooooommmm nas fotos de muito perigo, o desfoque e
o fundo é fruto de PhotoShop, ele aprendeu a imitar o efeito
da Pentax no PS.

Depois vou olhar com olho clinico as fotos do Nick.

 

[Ivan de Almeida]

Você vê, Leo... mesmo na publicidade o diferencial é conceito, como você bem diz.

Grande abraço.
PS: tirei férias de todos os fóruns por 40 dias, e voltei a todos agora.

 

[Xiru]

Sobre LINGUAGEM e ESTILO de cada um:

Me incomoda quando falam: "Que tipo de foto você prefere? De animais? Macro? Still? Esportes? Eventos?".

Não sei, não consigo me encaixar, ou não consigo assimilar, estes sub-grupos, essas nomenclaturas. Assim como não sei definir que tipo de música eu gosto. Não sei definir usando as nomenclaturas convencionais (rock, funk, rap, folk, nativista...). Gosto de musicas que acalmam, e também das que trazem simbolismo. Entre outras. Veja, é outra nomenclatura.

Eu ainda não sei definir minha linguagem fotográfica. É dificil, gosto de muitas coisas. Quando se é apaixonado, é assim. E fica mais difícil ainda se tiver que me definir pelas convenções mais comuns do meio fotgráfico.

O que gosto é de experimentar, brincar com a luz, jogar com ela. E com as sensações.

Será muita piração isso?

[Ivan de Almeida]

Xiru:

Eu sei exatamente o tipo de foto de que gosto.

Mas não acho, isso não, que seja o único caminho. Aliás, caminho implica numa suposição de um único lugar para chegar, e nem isso há: cada um quer chegar a um lugar, de modo que o caminho bom para um é ruim para outro.

O que não pode haver é cobrar-se de quem segue um outro caminho coisas que fazem parte só do nosso.

[Paulinho Cé]

Na sua análise existe uma leve sugestão de serem os que pensam ("intelectuais") elitistas voltados para seu próprio umbigo.

Lhe digo francamente que condenar, mesmo desta forma velada, quem procura um caminho fora o mainstream da fotografia publicitária é o mesmo que transformar fotografia em sabonete ou pasta de dentes.

Viva e deixe viver. Ganhar dinheiro com alguma coisa não é nenhum mérito especial. Nem dá a quem ganha direitos de julgar os que fazem a mesma coisa por prazer.

Meu caro Ivan,

Eu ganho dinheiro com publicidade, faço fotografia still , minha agencia tem fotógrafa de moda e contrata outros fotógrafos para trabalhos mais conceituais.

A influencia desta linguagem não tolheu minha tendência em fotografar a natureza, passar horas em busca de insetos e outros habitantes do ecossistema que me rodeia.

Isso prova que podemos conviver com as mais diversas linguagens gostando mais desta ou daquela, porém jamais condenando uma ou outra, estaria eu condenando a mim mesmo pois pratico as duas formas de expressão.

Lamento se meu comentário lhe pareceu pessoal, não foi este o objetivo.
Voce há de concordar que a maioria dos artistas sofreu resistências à sua arte, à sua filosofia, ao seu modo de visualizar o mundo ao seu redor mas isso não conteve a sua arte, a sua criatividade, ao contrário, escreveu seus nomes na história.

Abraços

Paulinho Cé