Faltou o corpo, magnésio para a 6D, chassi de policarbonato com plates de magnésio como na D7000 para a D600.
Tô brincando, eu sou o primeiro a dizer que não entendo muito esta fissura que alguns fotógrafos de evento tem por corpo de magnésio. Para fotografia de esportes ou natureza, aí sim é um diferencial, mas não é o mercado destas câmeras.
Achei câmeras diferentes com a mesma proposta, proporcionar uma FF de baixo (baixo ??????) custo para quem quer ingressar no formato. E sinceramente, acho que a qualidade de imagem de qualquer uma das duas deve ser excepcional. Muito provavelmente a D600 tenha qualidade próxima ou até superior à D800 em ISO alto e a 6D deve, passados 4 anos, ser melhor que a D5Mk II que mesmo hoje não é desprezível. Ou seja, câmeras com alguns pontos fracos mas que na questão crucial, que é qualidade de imagem, acho que serão muito boas.
O ponto fraco das duas me parece realmente os sistemas de autofoco. O 6D diz que foca preciso em até -3EV (contra -1EV da D600), o que a tornaria a DSLR da dupla Canon-Nikon com maior capacidade de foco em ambiente de baixa luz, mais até mesmo que as 5D III e 1Dx (e D800 e D4). Mas um sensor assim tão evoluído com apenas um ponto de foco cruzado parece um contra-senso e um downgrade, já que até a T4i de entrada tem os 9 sensores cruzados e o central duplo cruzado com sensibilidade de f/2.8. Não dá para entender...
E a D600 tem dezenas de pontos de foco, com 9 cruzados, mas no mesmo layout da D7000. Ou seja, um sensorsão com todos os pontos de foco fora na área central, deixando as laterais totalmente descobertas, e também todos os 9 pontos de foco cruzados aninhados no miolo, um ao lado do outro. Aí também não resolve muito.
Enfim, pontos fracos e fortes, acho dois lançamentos bem interessantes para o mercado que pretendem atingir.