Severo...
Engraçado, mas eu também mudei de profissão quando o Collor fez o confisco. Também tinha um filho novinho e era arquiteto. No dia do plano acordei, li e pesnsei "vou ficar um ano sem clientes". Não foi bem assim, mas isso qubrou definitivamente minha fé em trabalhar em arquitetura.
Diferentemente de você, em busca de segurança tornei-me funcionário público.
Fala Ivan, bom ter os amigos por aqui..
Eu trabalhei por quase dois anos no SESI, que é bem parecido com o serviço público nacional, um cabidão de empregos, gente incompetente para todos os lados e uma frustração incrível de ver os rios de dinheiro jogados fora por gente que deveria se matar de trabalhar por ter tido a oportunidade de ter um lugar legal para trabalhar, com estabilidade, salario absolutamente em dia, etc, mas qual, peguei tanta falcatrua que pedí para sair, deu nojo ...
Um bando de chefes e sub-chefes panos quentes em tudo, ninguém quer se envolver para não melindrar Fulano ou Ciclana que é afilhado de Dr Tal e Tal...
toneladas de comida desviadas dos postos de abastecimento, folias nos postos de atendimento aos usuários do setor de saúde, concorrencias fraldadas, igualzinho ao que acontece nos serviços publicos, eu acabei optando pela manutenção da minha integridade, sério, eu não consigo ver a coisa errada sem me manifestar e graças a isso quase tive um revolver no meu focinho...então achei melhor deixar que eles se enlameassem por lá e comecei a trabalhar em restaurantes, primeiro como caixa de um amigo que achava com razão que o sócio andava prestando menos contas do que deveria, depois de uns dois anos acabei montando o meu primeiro com dois sócios e quando a Julia nasceu eu tinha um bem legal em Pinheiros com a mãe dela mas aí fechamos e comecei a trabalhar com as antiguidades..e aqui estou até agora..
Grande abraço
Severo