Uma coisa interessante a ser salientada... Quando se trabalha com desfoque criativo a área do bokeh se torna um espaço negativo. É interessante e bonito. Vale um repouso do olhar e acrescenta beleza estética ao frame, mas ele é um complemento no frame, um adendo composicional. E sendo assim, ainda que o espaço positivo não tenha uma nitidez 100% ele PARECE estar muito nítido, mais nítido do que REALMENTE é. É que a parte fora de foco realça a nitidez da área dentro do foco. É efeito psicológico e isso deve ser levado em consideração nas fotos do tópico.
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À Luciana:
Parabéns pelo teu trabalho. De 1ª linha! Muito sucesso pra ti e dá umas bandas de vez em quando por aqui para dialogarmos sobre arte fotográfica. Abç,
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Pessoalmente eu tenho uma opinião parecida com a do colega RSalles. Eu não acho que fotografia se resume a equipamento, muito pelo contrário até... Acho que o cérebro do fotografo é absolutamente determinante para o resultado final e o equipamento não pode se sobrepor ao conhecimento. Mas acho que em determinadas situações e para determinados resultados o equipamento é parte importante, senão essencial, do processo. Mas vejam, é do PROCESSO, não da foto apenas. O fazer fotográfico é um PROCESSO e nele entra o equipamento. Em determinadas situações o equipamento tem um peso maior no resultado, em outras um peso menor. Não se pode fotografar com bokeh cremoso se vc só tem 5 lâminas num diafragma. Não se pode obter um DOF curto se vc só tem f/5.6 mínimos para trabalhar. Não se consegue reter informação em contra-luz se vc não tem um sensor que tenha bom Dinamic Range... E por aí vai...
Mas vejam tb que é justamente o conhecimento do fotógrafo que o faz escolher esse ou aquele equipamento para realizar o trabalho. Então, saber adquirir e SABER USAR o equipamento TOP é essencial TAMBÉM (claro, se vc for profissional e tiver a obrigação contratual de entregar determinado produto final)
É o que penso!
Abç,