Autor Tópico: Profissão Fotógrafo  (Lida 8007 vezes)

Francisco

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Resposta #30 Online: 12 de Dezembro de 2012, 19:46:30
A única profissão que realmente se beneficia da regulamentação com um conselho extremamente corporativista, além de um sindicato forte, é a medicina. Nada contra os médicos, na verdade tenho inveja deles, dou meus parabéns aos conselhos regionais, é uma das poucas profissões onde o salário é digno. Claro que hora ou outra vemos uma greve de médicos, o que é natural, ninguém quer ficar anos com os salários congelados, mas mesmo assim a remuneração da medicina é diferenciada, já considerando os riscos e responsabilidades inerentes à profissão. Outras áreas da saúde ou mesmo da segurança que lidam com sangue, risco biológico, riscos para o profissional e o cliente, o cenário é bem pior.

O negócio é o seguinte: se regulamentarem a profissão de fotógrafo, os conselhos serão tomados por grandes grupos editoriais e estúdios que defenderão os seus interesses. Não vai dar certo. Um sindicato bem articulado pode surtir mais efeito, evitar a canibalização da profissão e defender os interesses do trabalhador em vez do empregador.
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS


agalons

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Resposta #31 Online: 12 de Dezembro de 2012, 20:22:26
irrelevante!
abs.


Pris WerSo

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Resposta #32 Online: 13 de Dezembro de 2012, 10:01:24
A única profissão que realmente se beneficia da regulamentação com um conselho extremamente corporativista, além de um sindicato forte, é a medicina. Nada contra os médicos, na verdade tenho inveja deles, dou meus parabéns aos conselhos regionais, é uma das poucas profissões onde o salário é digno. Claro que hora ou outra vemos uma greve de médicos, o que é natural, ninguém quer ficar anos com os salários congelados, mas mesmo assim a remuneração da medicina é diferenciada, já considerando os riscos e responsabilidades inerentes à profissão. Outras áreas da saúde ou mesmo da segurança que lidam com sangue, risco biológico, riscos para o profissional e o cliente, o cenário é bem pior.

O negócio é o seguinte: se regulamentarem a profissão de fotógrafo, os conselhos serão tomados por grandes grupos editoriais e estúdios que defenderão os seus interesses. Não vai dar certo. Um sindicato bem articulado pode surtir mais efeito, evitar a canibalização da profissão e defender os interesses do trabalhador em vez do empregador.

Oi Francisco! Tenha inveja não... tem muito médico largando a profissão, adoecendo, trabalhando em condições inadequadas e ganhando mal!!! Em algumas prefeituras o salário base é em torno de R$900,00. E isto é bom? Além disso, os planos de saúde são extremamente carrascos e alguns pagam em torno de R$10,00 a consulta. E os conselhos regionais e federal, o que fazem? NADA!! Só servem para cobrar R$500,00 de anuidade por registro, o que significa que se o médico trabalha em 2 estados diferentes, pagará 2 anuidades. Regulamentação para ser boa tem que vir de um compromisso entre os que exercem aquela profissão: de não aceitar trabalho em condições indignas. :ok:


Carcarah

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Resposta #33 Online: 13 de Janeiro de 2013, 08:21:26
O que falou a Pris é importante. Grupos com interesses criminosos custumam se apossar da direção de sindicatos e conselhos. Aí, geralmente, quando vocÊ fala "porque vocÊ não lança uma chapa e tenta mudar isso tudo" o cara responde "tá loco, esse pessoal mata, tenho família, não vou me meter isso". Ano passado uns quatro sindicalistas foram mortos em lutas pelo poder. É ser muito poliana achar que a coisa não rola assim, botar a cabeça embaixo do lençol e dizer "o babau não existe".
Mas, no final, se esses mesmos grupos acharem que podem conseguir uma boa grana com isso, vão mexer os pauzinhos para que seja criado. Aí vai ser como em muitas porfissões, onde o pessoal enriquece uma turma que não faz porcaria nenhuma. Quem quiser exemplo tenho  um monte pra dar, aliás, a maioria.
No meu trabalho uma vez fui fazer uma rescisão no sindicato e tinha duas caixa nas sala do cara, uma tv plasma nova, e outra um som bem caro. Em cada caixa tinha "da empresa fulano de tal" e eram de duas empresas diferentes, do ramo. Detalhe, o "sindicato" era uma sala em um prédio comercial. Essa é a regra, não a exceção.
Quanto aos médicos, realmente é um caso diferente. Nunca cruzei com um médico de bata e estetoscópio no pescoço dentro do buzão.
 
« Última modificação: 13 de Janeiro de 2013, 08:23:13 por Carcarah »


mad666

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Resposta #34 Online: 13 de Janeiro de 2013, 09:58:58
"Quanto aos médicos, realmente é um caso diferente. Nunca cruzei com um médico de bata e estetoscópio no pescoço dentro do buzão."

Muitos ganham tao bem ou tao mal quanto fotografos, arquitetos, engenheiros, dentistas,... Agora, por uma questao de vaidade e "marketing pessoal", os q ganham pouco trabalham 100h/semana para nao pegar onibus. Isso causa uma falsa sensaçao de sucesso financeiro. Ateh mestre de obras anda de carro novo se trampar 100h/semana!!!!

Trabalho 60h/semana e alem disso, vc mata a sua qualidade de vida!
"Um dia, crio coragem e me torno profissional!"

Duvidas!!!??? Agora, nada de mensagem pessoal. Use o forum!!!!


Carcarah

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Resposta #35 Online: 13 de Janeiro de 2013, 10:55:35
Concordo, perfeita sua análise, não tinha pensando na carga de trabalho


Portela 2011

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Resposta #36 Online: 14 de Janeiro de 2013, 10:39:44
Bom, acredito que com fotografia, se for o caso de regulamentar mesmo, deverá acontecer como no jornalismo, quando foi regulamentado (atualmente está uma briga para definir se fica ou não a regulamentação). Quando aconteceu, quem já estava no mercado automaticamente foi incorporado como profissional. Quem ia começar a partir daquele momento, passou a ser exigido o curso superior.

O que vejo como desvantagem é, a princípio a baixa quantidade de cursos disponíveis e a dificuldade em montá-los, visto o problema de como selecionar gente de gabarito sufiiente para montagem de um curso. Superior, pior ainda. Não dá para ter um professor de um curso superior sem a devida formação.  :shock:

Quanto as vantagens, vejo muitas. Primeiro a instituição de valoes mínimos de remuneração... seja para os de carteira assinada, como para os freelancer, como acontece no jornalismo: x por lauda, y por saída, z por dia de jornalismo. Com isso o pessoal do fotojronalismo ou quem fotografa para jornal tem um valor básico para cobrar. Se vai cobrar mais... daí vai do que cada um tem a oferecer. Um jornal não vai deixar de pagar uma baba por uma foto de capa. Quanto aos de evento, ao menos teremos profissionais com um mínimo de noção fotográfica. Os demais continuam como são. Artes, como é hoje, vc não precisa ser formado em letras para escrever um livro.

O maior ganho é... exigência e cobrança formal da "ÉTICA" dos profissionais. Sei que não garante, mas aperta o mercado.  :ok:


agalons

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Resposta #37 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:12:48
bom , nesses 20 anos de profissão, ensinei muita gente a fotografar. Alguns desses seguiram carreira  e levaram a coisa a sério , outros foram pro lado do" cubro qualquer orçamento". O curioso é q nenhum deles tem curso técnico. Tenho tios fotógrafos q tbm ensinaram uma porrada de gente ,sem oferecer nenhum tipo de certificado ou diploma. Não quer dizer q  eles não tinham  capacidade pra ensinar  . Eu ensino o básico, se o cara tiver disposição pra acompanhar um evento e paciência pra aprender boa, do contrário não tô nem aí tbm.  Conheço o dono de uma escola de fotografia famosa de São Paulo, q é um tremendo FDP, ele é um dos professores do curso básico, passa a aula toda do lado de fora fumando.....alguns aqui já devem saber de quem estou falando. Pois é, como ele era marido de uma amiga minha, indiquei essa escola pra minha esposa, pois eu queria q ela tivesse um certificado pelo menos. Saiu do curso do jeito q entrou, eu tendo  q  ensinar todo conteúdo passado por eles.  Ou seja, todos os colegas daquela turma receberam um certificado, e aí ????

 :clap: triste realidade
se tem advogado que nao pasa na OAB,
se tem medico que erra mais do que acerta,
imagina o que pode sobrar para nos da "Classe fotografica", :eek:
e nem pensar na participaçao do famoso e conhecido"jeitinho", para ajudar...
abs.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 11:15:16 por agalons »


Carcarah

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Resposta #38 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:16:34
Francamente, Portela, para mim a técnica não faz a pessoa ser um bom fotógrafo. Isso pra mim é até ridículo o cara fazer uma faculdade com uma porrada de disciplinas diferentes apra ser fotógrafo de casamentos ou outro tipo de eventos. coisa borucrática estúpida. Depois acontece coisas como temos hoje em muitas profissões, o cara questionando porque ter disciplina A ou B no curso dele, que é desnecessário. Claro que é, pois em princípioseria desnecessário ele ter inclusive curso superior nisso.
Há um certo desprestígio, banalização e ridicularização dos cursos superiores no Brasil. Lá fora é muito comum uma pessoa não ter curso superior, ela não rpecisa disso para ganhar dinheiro. O curso superior em outros países leva a pessoa a um outro patamar. Aqui no brasil virou uma espécie de curso profissionalizante de luxo. É ridículo isso.
Temos faculdades de artes, mas não é o que faz uma pessoa ser artista. Aqui temos grandes fotógrafos, gente de qualidade com muito conhecimento, técnica e, antes de tudo, talento. Sem essa de dizer que eles seriam absorvidos porque já são da área, e gente como ele que ainda está entrando?
Eu sou contra a forma desprezível que estão dando aos cursos superiores no Brasil. É a banalização completa de algo que se chama Universidade por um motivo muito simples.
Nem vou falar da parte da arte. Que criem uma faculdade de fotógrafo de casamento e eventos então. putz....



agalons

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Resposta #39 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:25:39
Francamente, Portela, para mim a técnica não faz a pessoa ser um bom fotógrafo. Isso pra mim é até ridículo o cara fazer uma faculdade com uma porrada de disciplinas diferentes apra ser fotógrafo de casamentos ou outro tipo de eventos. coisa borucrática estúpida. Depois acontece coisas como temos hoje em muitas profissões, o cara questionando porque ter disciplina A ou B no curso dele, que é desnecessário. Claro que é, pois em princípioseria desnecessário ele ter inclusive curso superior nisso.
Há um certo desprestígio, banalização e ridicularização dos cursos superiores no Brasil. Lá fora é muito comum uma pessoa não ter curso superior, ela não rpecisa disso para ganhar dinheiro. O curso superior em outros países leva a pessoa a um outro patamar. Aqui no brasil virou uma espécie de curso profissionalizante de luxo. É ridículo isso.
Temos faculdades de artes, mas não é o que faz uma pessoa ser artista. Aqui temos grandes fotógrafos, gente de qualidade com muito conhecimento, técnica e, antes de tudo, talento. Sem essa de dizer que eles seriam absorvidos porque já são da área, e gente como ele que ainda está entrando?
Eu sou contra a forma desprezível que estão dando aos cursos superiores no Brasil. É a banalização completa de algo que se chama Universidade por um motivo muito simples.
Nem vou falar da parte da arte. Que criem uma faculdade de fotógrafo de casamento e eventos então. putz....

 :clap: :clap: :clap:
eu sou dono de uma empresa
voce e dono de uma faculdade.
Eu exigo curso superior,para trabalhar na minha firma,
todos vao para sua faculdade a "estudar", e trazer o certificado pra mim.
assim criamos o monopolio da educaçao/ empresa.
assim tambem temos doutores em apertar parafusos, e doutores em apertar porcas!!!!!
abs.


Portela 2011

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Resposta #40 Online: 14 de Janeiro de 2013, 11:31:05
Francamente, Portela, para mim a técnica não faz a pessoa ser um bom fotógrafo. Isso pra mim é até ridículo o cara fazer uma faculdade com uma porrada de disciplinas diferentes apra ser fotógrafo de casamentos ou outro tipo de eventos. coisa borucrática estúpida. Depois acontece coisas como temos hoje em muitas profissões, o cara questionando porque ter disciplina A ou B no curso dele, que é desnecessário. Claro que é, pois em princípioseria desnecessário ele ter inclusive curso superior nisso.
Há um certo desprestígio, banalização e ridicularização dos cursos superiores no Brasil. Lá fora é muito comum uma pessoa não ter curso superior, ela não rpecisa disso para ganhar dinheiro. O curso superior em outros países leva a pessoa a um outro patamar. Aqui no brasil virou uma espécie de curso profissionalizante de luxo. É ridículo isso.
Temos faculdades de artes, mas não é o que faz uma pessoa ser artista. Aqui temos grandes fotógrafos, gente de qualidade com muito conhecimento, técnica e, antes de tudo, talento. Sem essa de dizer que eles seriam absorvidos porque já são da área, e gente como ele que ainda está entrando?
Eu sou contra a forma desprezível que estão dando aos cursos superiores no Brasil. É a banalização completa de algo que se chama Universidade por um motivo muito simples.
Nem vou falar da parte da arte. Que criem uma faculdade de fotógrafo de casamento e eventos então. putz....

Carcarah, não disse que é preciso ter curso superior para ser bom fotógrafo, longe disso. Disse que, para a galera que vai entrar, será necessário alguma coisa para conseguir o registro, como aconteceu no jornalismo. Não estou analisando se é bom ou ruim. E sim como deverá ser o processo de transição, caso a regulamentação ocorra.

Quanto ao aprendisado da técnica, digo isso em relação a alumas pessoas (e vejo bastante aquí no forum), que está adquirindo sua primeira dslr, ou está entrando no mundo da fotografia já com casamento para fazer marcado. Isso que eu disse. Para estas pessoas fará grande diferença. Quem está no mercado, continuará, como aconteceu no jornalismo (acredito eu)... terá seu registro feito, com ou sem curso. Não analiso se o curso fará um bom ou mal profissional, isso em nenhuma profissão. Mas que sendo exigido algum curso (técnico como no exterior, pois lá realmente a faculdade é para formar pesquisadores, mas ao menos um curso técnico ou de formação a pessoa que trabalha em áreas com exigência mais técnica tem.), para as levas futuras de fotógrafos, serão entregues principiantes mais amadurecidos. Uns bons, e o seriam de qualquer forma, outros nem tanto, mas já com alguma bagagem e menos pior do que seriam (principalmente no começo). Acho que para mercado (no que diz respeito a quem será top e quem não será), as coisas continuarão como são. Para o consumidor, aparecerá um ponto de referência (para os iniciantes, quem já tem nome não sentirá nenhuma interferência), e aí acho que vem a importância, se tiver um bom estudo da ética, coisa que falta muito no mercado, essa sim.

O que realmente é complicado é a implantação de cursos com nível mínimo exigido, e o custo para os novos. Mas isso temos em muitas profissões.
« Última modificação: 14 de Janeiro de 2013, 11:32:03 por Portela 2011 »


Danilo_cs

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Resposta #41 Online: 14 de Janeiro de 2013, 12:22:45
complicado....  :(


dondon

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Resposta #42 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:25:02
Francamente, Portela, para mim a técnica não faz a pessoa ser um bom fotógrafo. Isso pra mim é até ridículo o cara fazer uma faculdade com uma porrada de disciplinas diferentes apra ser fotógrafo de casamentos ou outro tipo de eventos. coisa borucrática estúpida. Depois acontece coisas como temos hoje em muitas profissões, o cara questionando porque ter disciplina A ou B no curso dele, que é desnecessário. Claro que é, pois em princípioseria desnecessário ele ter inclusive curso superior nisso.
Há um certo desprestígio, banalização e ridicularização dos cursos superiores no Brasil. Lá fora é muito comum uma pessoa não ter curso superior, ela não rpecisa disso para ganhar dinheiro. O curso superior em outros países leva a pessoa a um outro patamar. Aqui no brasil virou uma espécie de curso profissionalizante de luxo. É ridículo isso.
Temos faculdades de artes, mas não é o que faz uma pessoa ser artista. Aqui temos grandes fotógrafos, gente de qualidade com muito conhecimento, técnica e, antes de tudo, talento. Sem essa de dizer que eles seriam absorvidos porque já são da área, e gente como ele que ainda está entrando?
Eu sou contra a forma desprezível que estão dando aos cursos superiores no Brasil. É a banalização completa de algo que se chama Universidade por um motivo muito simples.
Nem vou falar da parte da arte. Que criem uma faculdade de fotógrafo de casamento e eventos então. putz....

Dê uma olhada na biografia dos grandes fotógrafos brasileiros. Os grandes mesmo, não nós meros foristas do MF. Verá que a GRANDE maioria passou pela universidade em cursos correlatos à fotografia.
Até para ser um bom fotógrafo de eventos é necessário estudar (estudar além da técnica operacional de uma câmera com flash). Cultura, conhecimento, visão de mundo, repertório, linguagem, comunicação, referências, diversidade... A universidade é um caminho para "conseguir" isso tudo, talvez não seja o único mas é um deles.

A regulamentação ainda é nebulosa pra mim, mas tenho certeza que a universidade é válida na carreira de qualquer um, inclusive fotógrafos.

[]s


Carcarah

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Resposta #43 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:37:09
Dê uma olhada na biografia dos grandes fotógrafos brasileiros. Os grandes mesmo, não nós meros foristas do MF. Verá que a GRANDE maioria passou pela universidade em cursos correlatos à fotografia.
Até para ser um bom fotógrafo de eventos é necessário estudar (estudar além da técnica operacional de uma câmera com flash). Cultura, conhecimento, visão de mundo, repertório, linguagem, comunicação, referências, diversidade... A universidade é um caminho para "conseguir" isso tudo, talvez não seja o único mas é um deles.

A regulamentação ainda é nebulosa pra mim, mas tenho certeza que a universidade é válida na carreira de qualquer um, inclusive fotógrafos.

[]s
Mas, não é disso que estamos falando, né dondon? Não estamos falando das pessoas que chegaram a um ponto nos seus conhecimentos que queriam dar um passo a mais, entrar para a área acadêmica e aprofundar os conhecimentos.
Estamos falando do cachê cobrado pelo fotógrafo de eventos, e da concorrência de emprego de fotografo em pequenas agências/estúdio. E falo pequenas porque nas grandes pouco importa se o cara tem diploma ou não, o que valerá será o portfolio que ele tem pra mostrar, e se não der no couro nos primeiros trabalhos terá vida curta.
Então estamos falando do pequeno mercado de varejo.
Só que a regulamentação não ficará restrita a esse pequeno mercado e acho (opinião pessoal) isso lamentável.
Não entenda como se eu estivesse menosprezando um curso superior que seja ligado a Fotografia, não é isso.
E acho muitos foristas extraordinários, hoje mesmo vi trabalhos de absurda qualidade, entendo que "meros" deve ter sido um exercício de humildade.
Em tempo, Carcarah é um mero forista :)


dondon

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Resposta #44 Online: 14 de Janeiro de 2013, 13:48:57
Mas, não é disso que estamos falando, né dondon? Não estamos falando das pessoas que chegaram a um ponto nos seus conhecimentos que queriam dar um passo a mais, entrar para a área acadêmica e aprofundar os conhecimentos.
Estamos falando do cachê cobrado pelo fotógrafo de eventos, e da concorrência de emprego de fotografo em pequenas agências/estúdio. E falo pequenas porque nas grandes pouco importa se o cara tem diploma ou não, o que valerá será o portfolio que ele tem pra mostrar, e se não der no couro nos primeiros trabalhos terá vida curta.
Então estamos falando do pequeno mercado de varejo.
Só que a regulamentação não ficará restrita a esse pequeno mercado e acho (opinião pessoal) isso lamentável.
Não entenda como se eu estivesse menosprezando um curso superior que seja ligado a Fotografia, não é isso.
E acho muitos foristas extraordinários, hoje mesmo vi trabalhos de absurda qualidade, entendo que "meros" deve ter sido um exercício de humildade.
Em tempo, Carcarah é um mero forista :)

Creio que a qualidade do portfólio do fotógrafo está ligada diretamente (mas não só) a todo seu conhecimento e experiência de vida. A universidade só pode ajudar nisso.

E sim, meros foristas como humildade coletiva, já que não temos aqui um Cristiano Mascaro (arquiteto), um Araquém Alcântara (jornalista), um Luciano Candisani (biólogo) ou Sebastião Salgado (Economista)... rs

[]s