Arre......
O ciclo to tório se ainda consigo lembrar é:
onde tem "a" leia-se uma partícula alfa, e onde tem "b", uma particula beta
Th
228 - 1a → Ra
224 → Rn
220 -1a → Po
216 - 1a Pb
212Ok... nesta primeira série até o chumbo, o segundo ponto é o Radio 224, que é pouco ativo e é um isótopo relativamente raro.
O radônio 220 é o que está presente na água mineral e vem justamente do decaimento do Tório/Radio
O polonio 216 é mais ativo mas a quantidade gerada é em traços ínfimos. Traço já quer dizer ínfimo. É o ínfimo do ínfimo.
O chumbo 212 decai em beta para bismuto 212. Novamente traços que geram traços.
A partir do Bi212 a coisa pode tomar 3 caminhos:
O bismuto 212 gera 3 isotopos diferentes, um por beta, o polonio 212, mais ativo, que decai em alfa. Traço do traço, e particula alfa não é grande problema, então bola fora. O decaimento por beta do polonio dá tálio 208, novamente traço do traço.
O Po212 decai por alfa em Pb208, que é estável e o Tl208 decai por beta em Pb208, estável e a coisa morre ai.
O terceiro caminho é o Bi212 decair por alfa e beta diretamente em Pb208, mas a chance é de 1 em 10000 de acontecer.
Se bem me lembro a proporção entre as gerações de Po e Tl são aproximadamente 2:1
Não, você não vai pegar cancer por causa da lente. Mais fácil pegar porque fica comendo besteira. Tenho um conhecido em Paris que tem uma loja especializada em lentes antigas. Tem literalmente milhares na loja, que é minuscula. O cara tem uns 80 anos e está firme e forte. Se fosse do jeito que falam ele não precisaria nem acender a luz.
Se ela fosse tão radioativa quanto dizem, ninguém poderia usar a mesma com filme de iso alto em longa exposição. O filme seria todo marcado. Nunca vi isso acontecer, cansei de fazer exposições de 4-8 horas com filme iso 400 ou 800 e nunca vi nada.
De boa, acredite no que você quiser... Por mim o assunto para por aqui.