Autor Tópico: Digital back - Nikon  (Lida 5495 vezes)

agalons

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Resposta #15 Online: 19 de Dezembro de 2012, 11:46:46
RSalles, teoricamente, em função do tamanho aproximado dos grãos (em microns) e da dispersão destes sobre a superfície de um flme 35mm e da área desse filme, considera-se que um filme tenha 50mp de resolução. É claro que existem outras característica atraentes no filme também, como o espaço de cor, a ausência de moiré e outras aberrações cromáticas causadas pela física (e algoritmo de formação de imagem) dos sensores de imagem.

De qualquer forma você está certo em dizer que o custo da imagem digital é absurdamente menor que o do processamento dos filmes, além de não resultar em resíduos químicos nocivos à natureza.
Quanto a complexidade de revelação, nem tanto, há muito tempo ela é feita por máquinas, que controla tempo, agitação e temperatura de forma precisa. Até o processo de ampliação é simplificado. Mesmo na época que não existiam as digitais, não era qualquer fotógrafo amador que se metia a revelar C-41. Nos jornais e revistas já existiam máquinas para isso. Os profissionais de eventos recorriam a laboratórios de confiança mesmo, pois era mais barato, pediam uma cópia de contato e só ampliavam o que queriam.
Assim, acho que o filme está perto de morrer mesmo, e a Kodak já entendeu isso, assim que as câmera melhorarem as aberrações e fixarem resoluções maiores que 50mp eles serão piores. Isso está perto.
Quanto ao back, é brincadeira. Colecionares não vão querer detonar suas antigas câmeras, os outros não vão querer voltar a uma tecnologia de auto-focus e fotometria da década passada.

e isso mesmo, e so procurar informaçao, esta novela termina no mesmo ponto
Praticidade=digital
qualidade=filme
fazer o que, nos somos somente cobaias dos fabricantes!!!!!!
quem nao trabalhou ou usou muito filme pode ter alguma dificuldade de interpretaçao.
abs.


agalons

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Resposta #16 Online: 19 de Dezembro de 2012, 11:48:38
Se voce dissese que um filme 120 ou um 4X5 tem mais de 36MP ainda vá lá, mas um Tri-X, por exemplo, duvido...

Voce disse:

Para que vou estragar uma F5, com um back de 36mb(d800), se qualquer filme tem mais de 100mb.

Porque pra revelar e ampliar um negativo o cara tem que ter um lab e saber fazer - eu sei - e se for colorido vai ter que mandar pra terceiros... Pela dificuldade de encontrar químicos pra revelação, papel bom, e pela velocidade de processamento do digital X analógico. Foi por causa disso que foi inventado os backs digitais pra MF, por exemplo.

Por outro lado, abandonar o filme é burrice. Tem pessoas que podem ainda usufruir da qualidade e das características únicas do filme e a indústria parece ter em mente tornar a vida delas um inferno...

[]s

RSalles

procura informaçao, vai se surpreender!!!!!!!
abs.


RSalles

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Resposta #17 Online: 19 de Dezembro de 2012, 14:18:17
Agalons,

Procura qual informação? Sobre o que?

Carca,

Quem tá fora dos grandes centros e não gosta de ficar com o olho pregado na ampulheta, está penalizado pra fora do ambiente de revelação, pelo tempo de entrega do material revelado e pelos custo crescentes tanto do insumo quanto do transporte.

Sobre os detalhes de revelação em Cor pra filme eu já estou ciente e fui usuário durante décadas dos serviços da Fotóptica em São Paulo, onde, aliás, foi o lugar em que meu pai me comprou minha primeira câmera. Processamento colorido de filme e cromo não dá pra fazer em casa: a tolerancia de temperatura da revelação é crítica, tem que estar estável... Grandes jornais e revistas tinham como bancar um lab cor próprio, mas é só: 99,99% do processamento cor era feito comercialmente.

Certa vez coloquei as mãos num filme P&B da Agfa ISO 3200. Bom. Hoje, as digitais sobem o ISO pra 128.000. Dá pra comparar?
Sobre a resolução dos filmes em formato 35mm, olha, 35mm sempre foi considerado pra amador ou reportagem, até pra esportes. Prima pela velocidade de obtenção da imagem e pela dimensão portátil do equipamento, nunca pra uso profissional em estúdio nem em paisagem, e nem nada em que fosse crucial a alta resolução de imagem. E trabalhos cor em 35mm profissionais eram na maioria cromo, não negativo.

Essas são as razões pelas quais eu considero o uso de filme no formato 35mm um processo onde as qualidas e a obsolescência não superam o que existe disponível em termos de digital FullFrame. O que não se aplica a médio e grande formato: acho perfeitamente factivel e em termos de qualidade a escolha certa (bom, grande formato não conheço nenhuma opção digital).

É isso,


RSalles







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Carcarah

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Resposta #18 Online: 19 de Dezembro de 2012, 15:09:54
Concordo com tudo que disse RSalles, mas acho que, como disse, os negativos estão em vias de aposentarem-se.
Acredito que a resolução dos filmes será rapidamente superada, e estou falando em 2, 3 anos e para grandes formatos inclusive.
A tecnologia cresce exponencialmente e com os novos materiais os limites estão sendo rompidos rapidamente.
Os backs digitais para hasselblad e outras câmeras já dão um boa dica de que é hora de dar tchau para os filmes.
FElizmente, quando era garoto revelar um filme de 36 poses não era leve para meu bolso de mesada


agalons

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Resposta #19 Online: 19 de Dezembro de 2012, 16:18:32
Agalons,

Procura qual informação? Sobre o que?

Carca,

Quem tá fora dos grandes centros e não gosta de ficar com o olho pregado na ampulheta, está penalizado pra fora do ambiente de revelação, pelo tempo de entrega do material revelado e pelos custo crescentes tanto do insumo quanto do transporte.

Sobre os detalhes de revelação em Cor pra filme eu já estou ciente e fui usuário durante décadas dos serviços da Fotóptica em São Paulo, onde, aliás, foi o lugar em que meu pai me comprou minha primeira câmera. Processamento colorido de filme e cromo não dá pra fazer em casa: a tolerancia de temperatura da revelação é crítica, tem que estar estável... Grandes jornais e revistas tinham como bancar um lab cor próprio, mas é só: 99,99% do processamento cor era feito comercialmente.

Certa vez coloquei as mãos num filme P&B da Agfa ISO 3200. Bom. Hoje, as digitais sobem o ISO pra 128.000. Dá pra comparar?
Sobre a resolução dos filmes em formato 35mm, olha, 35mm sempre foi considerado pra amador ou reportagem, até pra esportes. Prima pela velocidade de obtenção da imagem e pela dimensão portátil do equipamento, nunca pra uso profissional em estúdio nem em paisagem, e nem nada em que fosse crucial a alta resolução de imagem. E trabalhos cor em 35mm profissionais eram na maioria cromo, não negativo.

Essas são as razões pelas quais eu considero o uso de filme no formato 35mm um processo onde as qualidas e a obsolescência não superam o que existe disponível em termos de digital FullFrame. O que não se aplica a médio e grande formato: acho perfeitamente factivel e em termos de qualidade a escolha certa (bom, grande formato não conheço nenhuma opção digital).

É isso,


RSalles

Caro Salles
Falei de procurar informaçao sobre equivalencias de qualidade dos filmes 35mm com os sensores digitais,e de se surpreender,
AFShalders publicou aqui no forum materias sobre isto.
Seu conceito sobre filmes 35mm , e um pouco confuso
Profissionalmente usavamos  kodak ektar 25,para grandes ampliaçoes, ou reala fuji 100,
para displays de tamanho natural.
Em eventos de alta performance sempre utilizamos 35mm,30/50 filmes por fotografo.
Em termos de qualidade digital ainda esta longe.
Em 1995 testamos o back digital da Kodak EOS-DCS 5 na EOS1 da Cânon,tinha extraordinários 1.5mb  (1012x1524).O iso era de 100 ate 400.
Tambem havia back para F-801, e F90 (Nikon).Tirava a porta do filme e colocava um trambolho enorme,maior que a maquina como se fosse um grip
Tambem testamos o DCS 465 para Mamiya RB e RZ, e na Sinar 4x5,( tinha escandalosos 2036x3060),6.2 mb
O estúdio onde eu trabalhava era Tester Oficial Kodak, por isso tínhamos aceso a ver sempre as novidades,antes de ir a venda em USA.
Foi a época do lançamento do photoCD,um “revolucionario sistema de armazenamento”,
O velho e conhecido CD. DVD, nem sonhar!!!!
E muito interessante poder acompanhar o desenvolvimento da tecnologia.

abs.
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2012, 16:47:05 por agalons »


vrsilva

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Resposta #20 Online: 19 de Dezembro de 2012, 16:31:11
Lembro da Sony Mavica que gravava direto em CD... kkkk!!!
Vinícius Ribeiro
http://www.flickr.com/photos/vrsilva85/
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agalons

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Resposta #21 Online: 19 de Dezembro de 2012, 16:37:00
Lembro da Sony Mavica que gravava direto em CD... kkkk!!!
Lembro de uma mavica de 1.6 gravava em DISKETTE!!!!,
havia tambem mavica que gravava em CD?????????????????????
abs.


vrsilva

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Resposta #22 Online: 19 de Dezembro de 2012, 16:47:59
Sim, parece-me que, chegou a ter uma versão para DVD também, filmadora porém...
Vinícius Ribeiro
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RSalles

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Resposta #23 Online: 19 de Dezembro de 2012, 16:58:10
Agalons,

Vc disse que

"Seu conceito sobre filmes 35mm , e um pouco confuso".

Talvez, minha opinião é baseada em testemunho de trabalho em alguns studios em S. Paulo pra publicidade, em jornais nos quais trabalhei como free-lancer, em conversas com amigos fotógrafos e em meu trabalho de fotógrafo e laboratorista.O que se via no mercado na época de filme era medio formato ou grande formato pra trabalhos que exigiam alta definição ou grandes ampliações. Isso era a regra. O que não era assim era a exceção, e não a regra. O que se via na produção de fotos em studio de publicidade e still era Linhoff, Tecknica, Sinnar, Hasselblad e Mamiya. Nunca vi uma Nikon ou uma Canon ou uma Leica num studio, aliás, até ví, mas pra outro uso e não pra trabalhos que exigissem o nivel de detalhamento que as MF ou as GF entregam. Então, minha opinião é baseada no que ví, em S. Paulo, em Paris, em NYC, em Zurich, em CWB, etc. mas acho que não é impossível de se fazer com 35. Só que a regra era aquela que eu descrevi. Pra baixo orçamento, ou studio de pequena ou média carteira de clientes, é possível que sim, e te garanto o seguinte: com a primeira conta de clientes de responsa, e a grana entrando, um fotógrafo que desejasse definição e resolução em suas fotos e grandes ampliações, na época de filme, a primeira coisa que viria à mente seria um upgrade de equipamento pra formato maior,

[]s,

RSalles

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agalons

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Resposta #24 Online: 19 de Dezembro de 2012, 17:19:21
Agalons,

Vc disse que

"Seu conceito sobre filmes 35mm , e um pouco confuso".

Talvez, minha opinião é baseada em testemunho de trabalho em alguns studios em S. Paulo pra publicidade, em jornais nos quais trabalhei como free-lancer, em conversas com amigos fotógrafos e em meu trabalho de fotógrafo e laboratorista.O que se via no mercado na época de filme era medio formato ou grande formato pra trabalhos que exigiam alta definição ou grandes ampliações. Isso era a regra. O que não era assim era a exceção, e não a regra. O que se via na produção de fotos em studio de publicidade e still era Linhoff, Tecknica, Sinnar, Hasselblad e Mamiya. Nunca vi uma Nikon ou uma Canon ou uma Leica num studio, aliás, até ví, mas pra outro uso e não pra trabalhos que exigissem o nivel de detalhamento que as MF ou as GF entregam. Então, minha opinião é baseada no que ví, em S. Paulo, em Paris, em NYC, em Zurich, em CWB, etc. mas acho que não é impossível de se fazer com 35. Só que a regra era aquela que eu descrevi. Pra baixo orçamento, ou studio de pequena ou média carteira de clientes, é possível que sim, e te garanto o seguinte: com a primeira conta de clientes de responsa, e a grana entrando, um fotógrafo que desejasse definição e resolução em suas fotos e grandes ampliações, na época de filme, a primeira coisa que viria à mente seria um upgrade de equipamento pra formato maior,

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RSalles

 E verdade em fotografia de estudio sempre foi lei o formato maior,
porem em eventos grandes,sempre usamos 35mm, tanto em America como na Europa.
Houve ocasioes que testamos Mamiyas pequenas 6x4.5, e eram muito lerdas, para nosso trabalho.
Se achar a materia sobre equivalencia de qualidades de filme x digital, vou postar aqui
Grande abraço.
« Última modificação: 19 de Dezembro de 2012, 17:24:30 por agalons »